Presentismo
6 Abril 2021, 11:00 • Ricardo Santos
Caracterização preliminar do presentismo como a tese de que só existe aquilo que é presente. A questão de saber que aspectos fazem do presentismo uma teoria dinâmica do tempo. A visão dos tempos verbais como operadores proposicionais. “Presentemente” como operador redundante (comparação com “é verdade que” e com “actualmente”. A alegação de que a tese presentista é uma verdade eterna e necessária. O presentismo e os objectos abstractos. Reformulação final da tese presentista: Necessariamente, sempre, tudo o que está no tempo é presente. A crítica da trivialidade: objecção segundo a qual a tese presentista é ou trivial ou obviamente falsa. Quantificação restrita e irrestrita. Analogia com a tese de que tudo é físico. Resposta à crítica: a versão proposta como obviamente falsa é, na realidade, verdadeira (e a aparência de falsidade pode ser explicada pelo presentista). A crítica da ininteligibilidade: o que é ‘ser presente’? A concepção indexical do presente e a concepção de um presente objectivo defendida por todas as teorias-A. Comparação entre o bloco em crescimento e o presentismo. Proposta: ser presente é o mesmo que existir. Regresso à objecção de trivialidade.