Da Interpretação, capítulo 9 (continuação).

28 Março 2016, 14:00 Ricardo Santos

Continuação da leitura e discussão do texto do capítulo 9 do tratado Da Interpretação. O fatalismo e a deliberação. A irrelevância da ocorrência efectiva de uma declaração preditiva: a consequência fatalista resulta dos próprios factos. Natureza e localização temporal do facto que torna a declaração preditiva verdadeira (ou ‘fazedor de verdade’ ou ‘fundamento’). Noções elementares de lógica temporal: os operadores temporais e a sua semântica; alguns axiomas. Aristóteles e a evidência da contingência: o exemplo do manto. Dois tipos de contingência segundo Aristóteles: o que acontece por acaso e o que acontece ‘na maioria das vezes’. A distinção entre ‘necessidade absoluta’ e ‘necessidade condicional’, e a questão da sua interpretação. Distinção entre ‘necessidade da consequência’ e ‘necessidade do consequente’ (quanto ao âmbito da modalidade). As teses da necessidade do passado e do presente.