A Teoria da Arte do Feminismo e as correntes de arte de género.
3 Maio 2016, 08:00 • Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão
O Feminismo e a Arte. A obra de Griselda Pollock e, no caso português, de Filipa Lowndes Vicente. As décadas das interrogações: história da arte e práticas artísticas feministas nos anos 1970 e 1980 do século XX. A exposição Women Artists: 1550-1950. Prática artística feminista nos anos 70/80: da Califórnia a Nova Iorque. História da arte feminista: fazer perguntas diferentes. Fora da ordem: espaços e temas da produção artística feminina (séculos XVI-XVII). As pintoras antigas e a história da arte: de Giorgio Vasari à crítica feminista. Os casos de Sofonisba Anguissola; Lavinia Fontana; Artemisia Gentileschi; Elisabetta Sirani. Os espaços e os temas possíveis: dos conventos aos ateliers paternos, das naturezas-mortas aos auto-retratos. A representação de si própria. Arte e ciência. Josefa de Óbidos: “A room of one’s own”. Da excepção à exclusão: o século XVIII, as academias e as mulheres artistas. Da Itália para o resto da Europa. “A culpa é de Elizabeth Vigée-Lebrun”. Arte invisível: pintoras portuguesas do século XVIII. A caminho da profissionalização: relações institucionais no contexto artístico do século XIX. A politização das mulheres artistas em Londres e Paris: integrar ou separar ? Ver ou não ver: a questão do nu. Casais de artistas: as revisões da história (o caso de Josefa Greno). Identidade artística no século XIX: a artista-amadora, a artista-operária e a artista-masculina. A casa e a fábrica: os espaços legítimos da criatividade feminina. Classificar, delimitar, especificar: textos sobre práticas artísticas. A masculinidade como um elogio. Poder olhar: mulheres observadas, mulheres observadoras (séculos XIX e XX) (este tem sido um tema central das abordagens feministas da história da arte: por um lado, o das mulheres enquanto objecto de observação e criação masculino – uma das tipologias mais persistentes da representação artística ao longo da história da pintura ocidental; por outro, o das mulheres enquanto observadoras). Ver e viver a cidade: mulheres e cultura visual na Europa do século XIX Representações de mulheres: a hegemonia do olhar masculino. Feminino/masculino: as possibilidades do desejo. As fronteiras da nudez e a colonização do corpo feminino. As “reservas” da história da arte portuguesa: problemas e possibilidades. Teorias feministas que interpelaram as ciências sociais e humanas nas últimas 4 décadas não foram integradas ou debatidas na academia portuguesa (sobretudo quando comparadas com o contexto anglo-saxónico). Os crivos da História: Bienal de Veneza: Portuguese men do it better ? As reservas dos museus. Os paradoxos do caso português: Josefa de Óbidos, Vieira da Silva e Paula Rego. Pensar o presente: entre as diferenças nacionais e a globalização dos feminismos. Nem o passado é feito apenas de ausências e limites à prática artística feminina, nem o presente do mundo ocidental está isento de inúmeros entraves à participação plena das mulheres no mundo artístico e cultural; Uma das principais diferenças é que, se até ao inicio do século XX, estes entraves eram objectivos, nomeáveis, escritos, depois disso passam a estar invisibilizados por factores mais subjetivos, inconscientes e não-escritos. A falácia da “qualidade”. Mudam-se os tempos, não muda o género. História da arte portuguesa: quem tem medo dos feminismos ? Museus e exposições: pensar as ausências, desconstruir os cânones. Globalizar a arte e o feminismo: paradoxo: continuam a existir enormes diferenças nacionais