A não separação Passado, Presente, Futuro possibilita o conhecimento histórico : " o astrónomo e o historiador tratam acontecimentos passados observados / percebidos no presente ..." ( George Kubler,1962).A não separação obriga e implica a exacta Diferenciação / Diferença   dos regimes de tempo / temporalidade,  do Tempo Objecto / Objectivo de Tema e  de Problema de Investigação no presente estado- fase de conhecimento critico . Do Tempo Objecto e através dos  acumulados e sedimentados  Futuros Passados , futuros desse tempo e passados nossos, surgem-nos os Traços / Indícios e os modos de passagem - ligação  ao nosso presente de investigação. Traços transformados em Semióforos , coisas já sem utilidade, vida originária, emergente, prática,  mas com Significação, com potencialidade de serem Sinal-Prova de  Sentido  do Tempo- Espaço que os fez nascer e viver .A  base factual- empírica de investigação do Historiar reside na capacidade de Transformar  Traços/ Restos em Sinal- Significação. A Descrição e Explicação do Historiar reside na capacidade de transformar Sinais/ Provas em Sentido .

Bibliografia mencionada : 

Hunt, Lynn- Writing History in the Global Era, N. York, Norton, 2014 .

Lombard, Denys - Le Carrefour Javanais  : Essai d´ histoire globale, Paris , E.H.E.S.S., 1990, 3 vols