Sumários

Comentário geral, correcção e entrega das frequências.

12 Maio 2022, 12:30 José Damião Rodrigues

Comentário geral, correcção e entrega das frequências.


As grandes transformações do Historiar

11 Maio 2022, 14:00 Luís Filipe Sousa Barreto

A autonomia universitária da História na Europa do século XIX. O nascimento dos arquivos, bibliotecas, museus, públicos e nacionais , e a afirmação  de um Padrão de Método de  Investigação na história universitária . Leopold von Ranke ( 1795- 1885)  e o seminário de investigação . O ponto de vista do historiador  equilibrando  precisa análise documental - factual  individual e  o perspectivar   de conjunto(s) sempre afim ás provas - factos . A generalização situada e controlada da história. O ideal de objectividade : alcançar o essencial do acontecido , do então  existente/  ocorrido , naquele tempo- espaço . Leitura comentada de enunciados chave de Ranke. 

Desenvolvimentos da história universitária ao longo do século XX. A mero título de exemplo  duas figuras maiores : Johan Huizinga ( 1872- 1945 ) e Fernand Braudel ( 1902 - 1985 ) . Leitura comentada de enunciados de ambos .  O estatuto metodológico, prático e teórico da História em Huizinga, 1929 : " ... o que nos oferece a História é uma certa ideia de um certo passado, uma inteligível imagem de um fragmento do passado . Não é nunca a reconstrução ou a reprodução ..o passado não é jamais dado..." ( Huizinga ).A História como modelo do  possível de algo passado . A  estratificação e pluralização dos Tempos- Espaços do Historiar : o modelo tridimensional de F. Braudel, 1949  e  os enunciados : " ..a história não é só uma narrativa.. é uma explicação..",1944 e " ... não existe limite entre passado e presente :::,1955 ( F. Braudel ). O Disciplinar académico da História em abertura : ... todas as ciências sociais se contaminam umas ás outras ..." ( F. Braudel )  e  o Risco  da passagem da disciplina História  ás disciplinas históricas soltas. 


Classificação dos testes e trabalhos e Lugares do Historiar

10 Maio 2022, 14:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Consulta pelos alunos dos seus  Testes  individuais , anotados e classificados, bem como dos trabalhos de grupo , classificados  e anotados. Uma classificação global final bem positiva com 87,5%  de aprovação ( 21 alunos )  e 12,5% de resultados não satisfatórios ( 3 alunos ). Ainda assim chamada de atenção para   limitações de escrita e de compreensão de leitura e   de significado por parte de uma minoria ( c. de 7).Não confundir a quotidiana  linguagem da cultura massificante audiovisual  com a linguagem da investigação   disciplinar e académica.  O termo " narrativa " saturado,  até ao não sentido ,  nos meios de comunicação social massificante significa , para usar palavras próximas de G. Genette, um discurso sequencial de acontecimentos. Da necessidade de continuarem estudos universitários e  o valor do Mestrado. 

Em torno   da  historia   de  João de Barros e da sua  investigação . Em torno do trabalho de erudição, crítica e reflexão de G. W. Leibniz . Dois exemplos dos avanços na teoria e prática do fazer história entre os séculos XVI e XVIII. 


3. A construção do saber histórico.

10 Maio 2022, 12:30 José Damião Rodrigues

3. A construção do saber histórico.

Que história para o século XXI? A história entre a ambição universalizante e as críticas ao eurocentrismo.

As linhas de força de uma reflexão sobre a construção do saber histórico no mundo ocidental.


Bibliografia:

GREEN, Anna; TROUP, Kathleen (selecção e introdução), The houses of history. A critical reader in twentieth-century history and theory, Manchester, Manchester University Press, 1999;

GRUZINSKI, Serge, L'Histoire, pour quoi faire?, Paris, Fayard, 2015;

HARTOG, François, Croire en l'histoire, "Champs histoire", Paris, Flammarion, 2016 [edição original: 2013].


2. O passado é um país estrangeiro ou toda a história é contemporânea? 2. 3. A memória e a função social da história. Comemorações, museus e arquivos. (6)

5 Maio 2022, 12:30 José Damião Rodrigues

2. O passado é um país estrangeiro ou toda a história é contemporânea?

2. 3. A memória e a função social da história. Comemorações, museus e arquivos.

As comemorações, a memória e a escrita da história. A invenção da tradição (conclusão). Memória e esquecimento: a diabolização de certos períodos e personagens históricas. O problema da memória e do "resgate da memória": o papel dos testemunhos.

História, memória e património: que relação? 


Bibliografia:

Obras indicadas na lição anterior;

KRAENZLE, Christina; MAYR, Maria (eds.), The Changing Place of Europe in Global Memory Cultures: Usable Pasts and Futures, Cham, Palgrave Macmillan, 2017.