Lugares da produção de investigação em História e os Traços

3 Março 2020, 08:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Para um modelo mais  interno  dos lugares, dos   tempos e  dos  modos de criação de investigação em História académica nos séculos XX e XXI .Um mundo académico aberto com quatro macro- campos de organização : as Histórias Social,Cultural,Económica e Política Hoje, esses macro campos são cada vez mais porosos e dialogais não existindo hegemonia  ou mesmo tão só predomínio de  nenhum     deles.São abstracções   operatórias em fusão-implicação sendo os programas de investigação mais produtivos os de cruzamento entre todos ou dois ou três como se vê por exemplo nos casos da História económica e social,a História sociocultural, a História cultural da política,etc ou nos cruzamentos para o exterior a Antropologia Histórica, a Sociologia Histórica,a Geohistória,etc. Cada um destes macro campos possui alianças preferenciais com algumas Ciências Sociais e Humanidades.Estas alianças moldam diferentes programas de Historiar.

Ao longo do século XX houve  dominação da História Económica e Social até aos anos 60 / 70  e a partir daí  ascendente da Nova História Cultural  .No século XXI predomina a confluência de fronteiras e de conjugações.Esta transformação contribui para escalas de análise histórica mais Macro-Global e menos  Micro-Caso e para tempos de análise histórica mais plurais -estratigráficos e menos lineares.
Os  Traços / Fontes do historiar sofreram um metamorfose  e alargamento ao longo dos séculos XX e XXI . São ambivalências  físicas e  significativas   do que quer que seja natural ou artificial  , do corpo humano, a uma árvore, de um objecto a uma paisagem-ambiente.Tudo é passível de ser prova temporal.