Sumários

Artes integradas e decorativas islâmicas

2 Abril 2024, 12:30 Joaquim Manuel Rodrigues dos Santos


O início das artes decorativas e integradas islâmicas: as influências bizantinas e persas sassânidas na arte omíada. A iconoclastia islâmica do período abássida. A decoração escultórica integrada na arquitectura (capitéis, frisos, relevos de estuque e madeira) e a decoração pictórica (pinturas murais, mosaicos e azulejaria). O arabesco como motivo decorativo específico do mundo islâmico – arabescos vegetalistas, geométricos e caligráficos. A iluminura e a miniatura como produtos da pintura islâmica: influências bizantinas, persas e mongóis. A valorização da cerâmica como arte decorativa. O desenvolvimento da arte têxtil como consequência dos tapetes de oração. A arte do marfim e a atracção do mundo ocidental por estas peças de grande requinte. As peças metálicas como forma de arte e o desenvolvimento da técnica do damasquinado. Evolução inicial da numismática islâmica (moedas bizantinas, persas, omíadas e abássidas).

Arquitectura e cidades islâmicas

21 Março 2024, 12:30 Joaquim Manuel Rodrigues dos Santos


Caracterização geral da arquitectura islâmica: ligação ao solo, inserção do edifício na envolvente, relação com a Natureza, a escala humana e a riqueza decorativa. Soluções e elementos construtivo-decorativos na arquitectura islâmica: arco, cúpula, iwan, muqarna, mirabe, minarete, maqsura, sahn. As tipologias morfológico-funcionais reconhecíveis após a definição de modelos islâmicos próprios: mesquita, madrassa, cuba, fortificação, palácio e caravançarai. A cidade caracteristicamente islâmica: alcácer, alcáçova, medina, arrabaldes, muralha, banhos, mesquita e bazar. A malha labiríntica como reflexo da introversão quotidiana islâmica e as excepções de urbanismo regular (Medina Al-Azhara e Bagdad).

A formação da arte islâmica

19 Março 2024, 12:30 Joaquim Manuel Rodrigues dos Santos


O início do Islão: contextualização histórico-religiosa e as recepções do Judaísmo e do Cristianismo. A fragilidade dos impérios bizantino e sassânida e o aproveitamento islâmico para a sua expansão. Os califados islâmicos e os territórios de expansão: da Península Ibérica e Magrebe ao Hindustão. As fases de desenvolvimento da arte islâmica, da adopção de modelos tardo-romanos, bizantinos e persas à definição de modelos próprios. Questões prévias para compreensão da arte islâmica e o estudo de alguns exemplos iniciais. Influências das culturas pré-islâmicas na arte islâmica: capitéis, mosaicos planimetria basilical, fortificações tardo-romanas, a planimetria da Basílica de Santa Sofia em Istambul como modelos de mesquitas otomanas. A Caaba, a Grande Mesquita de Damasco, a Cúpula da Rocha, os alcáceres e palácios do deserto jordano, a Mesquita Azul de Istambul.

Querela das imagens e pós-iconoclastia

14 Março 2024, 12:30 Joaquim Manuel Rodrigues dos Santos


A Querela das Imagens em Bizância (séc. VIII e IX): iconoclastia e iconofilia. Contextualização histórica, política e religiosa do advento das ideias iconoclastas e seus antecedentes. Os iconófilos e a apologia da imagem: o ícone como portador de simbolismos religiosos, como educador da comunidade e como expressão de cariz divino. Os exemplos de imagens aceites pelos iconoclastas – cruzes e motivos geométricos ou florais estilizados. A revogação das ideias iconoclastas e a proliferação da arte figurativa no Império Bizantino. Os mosaicos pós-iconoclásticos da Basílica de Santa Sofia em Constantinopla, no Mosteiro de Dafne, no Mosteiro Novo de Chios, na Igreja de Santo David em Tessalónica e, exteriormente ao Império Bizantino, na Igreja de Santa Maria Assunta em Torsello e na Basílica de São Marcos em Veneza. As características diferenciadores dos mosaicos bizantinos da Segunda Idade de Ouro da arte bizantina e o renascimento de características estéticas tardo-clássicas e paleocristãs. A pintura mural como substituto barato, fácil e rápido dos painéis de mosaico religioso e as novas possibilidades estéticas aplicadas: Igreja de São Salvador em Chora (Constantinopla), e as igrejas da Capadócia. As miniaturas, iluminuras e ícones bizantinos e a sua expressão no mundo cristão ocidental e oriental. A escultura de baixo-relevo nos elementos decorativos arquitectónicos e, sobretudo, na arte do marfim. A arte do esmalte cloisonné, um desenvolvimento bizantino único.

Definição da arte bizantina inicial

12 Março 2024, 12:30 Joaquim Manuel Rodrigues dos Santos


Arte bizantina, arte paleocristã e arte tardo-clássica: diferenças e continuidades. Os mosaicos como marco artístico fundamental da arte bizantina e as razões para a escassez de exemplares relativos à Primeira Idade de Ouro da arte bizantina. Os mosaicos em Constantinopla: remanescências civis do Palácio Imperial de Constantinopla e os azulejos religiosos não-figurativos da Basílica de Santa Sofia. O Exarcato bizantino como grande repositório da arte do mosaico justiniano: Igreja de São Vital, Basílica de Santo Apolinário em Classe e Basílica de Santo Apolinário Novo, em Ravena. Os mosaicos imperiais da Igreja de São Vital como paradigmas da estética justiniana na arte do mosaico. Os mosaicos na periferia do Império Bizantino: Igreja de São Demétrio em Tessalónica, Igreja de São Jorge em Madaba, Igreja dos Santos Lot e Procópio em Nebo, Mosteiro de Santa Catarina do Monte Sinai. A pintura mural bizantina: Igreja de Santa Maria Antiqua em Roma, Necrópole de El-Bagawat no Egipto, Mosteiro de Santiago o Mutilado em Qara. Os ícones como objectos portáteis de veneração cristã no mundo bizantino. Os baixo-relevos teodosianos e os capiteis justinianos rendilhados.