Sumários

Visita de estudo ao Museu Calouste Gulbenkian

8 Março 2024, 15:00 Joaquim Manuel Rodrigues dos Santos


Visita de estudo ao Museu Calouste Gulbenkian, para ver as colecções de arte desde a Antiguidade Clássica até ao período islâmico.

A segunda Idade de Ouro bizantina

7 Março 2024, 12:30 Joaquim Manuel Rodrigues dos Santos


Evolução histórica do Império bizantino – a expansão sob o reinado do imperador Justiniano I, a retracção face ao avanço dos islamismo, a recuperação com o imperador Basílio I, o enfraquecimento com as invasões dos turcos seljúcidas, a breve retoma proporcionada pelo apoio das Cruzadas, e a queda final face ao avanço dos turcos otomanos, com a tomada de Constantinopla em 1453. O modelo arquitectónico mais relevante da Segunda Idade de Ouro da arte bizantina: a igreja quincuncial, com naos, nártex, bema, prótesis, diacónico, iconóstase e parekklesion. As várias igrejas de Constantinopla como exemplos paradigmáticos que foram sendo seguidos pelos territórios bizantinos. O Mosteiro de São Lucas, na Grécia, como exemplo dos mosteiros bizantinos da Segunda Idade de Ouro, os mosteiros do Monte Atos como receptáculos da diversificação de soluções e do comunitarismo monástico, e os mosteiros de Meteora como exemplares bizantinos tardios de comunidades religiosas ortodoxas nos Balcãs. A presença bizantina no sul de Itália e em Veneza, e as repercussões dos modelos planimétricos bizantinos. A auto-proclamação da Rússia como herdeira dos valores imperiais romanos e ortodoxos e o seu reflexo na arquitectura religiosa eslava.

Génese da arquitectura bizantina

5 Março 2024, 12:30 Joaquim Manuel Rodrigues dos Santos


A divisão definitiva do Império Romano em 395, depois da morte do imperador Teodósio I, nas partes ocidental e oriental. As invasões dos povos germânicos no séc. V e a queda do Império Romano do Ocidente em 476, por oposição à prosperidade e expansão do Império Romano do Oriente – doravante designado como Império Bizantino – sob o reinado do imperador Justiniano I, que reconquistou vastos territórios nas margem do Mediterrâneo (Península Itálica, sul da Península Ibérica e Norte de África). O crescente processo de divisão do Cristianismo, que deflagrou no cisma religioso concretizado em 1054 e levou à separação da Igreja Católica e da Igreja Ortodoxa; a independência política do Papa em Roma, e a submissão do Patriarca de Constantinopla perante a união dos poderes espiritual e secular do imperador bizantino. As confirmação de Constantinopla como “Nova Roma” pelos imperadores Teodósio I e Teodósio II: obras públicas (Fórum de Teodósio, muralhas de Constantinopla) e monumentos públicos (obeliscos, arcos triunfais). A mudança de paradigma de Constantinopla como “Nova Jerusalém” sob a égide do imperador Justiniano I: obras públicas na Primeira Idade de Ouro da arte bizantina (Palácio Imperial de Justiniano, Cisterna da Basílica, Coluna de Justiniano). A Basílica de Santa Sofia como expoente máximo da arquitectura bizantina, com repercussões futuras. As obras em Ravena, capital do Exarcato bizantino: Basílica de Santo Apolinário em Classe como continuação do modelo basilical, e Igreja de São Vital no seguimento das plantas centradas circulares ou poligonais.

Teste de Avaliação

29 Fevereiro 2024, 12:30 Joaquim Manuel Rodrigues dos Santos


Realização do 1º teste de avaliação.

Pintura e escultura paleocristã

27 Fevereiro 2024, 12:30 Joaquim Manuel Rodrigues dos Santos


A produção pictórica paleocristã: pintura mural, miniatura ou iluminura, e mosaico. As pinturas murais nas catacumbas de Roma: razões para o surgimento das catacumbas e os rituais funerários conotados com a vida no Além. A adopção da cruz e a evocação da cúpula celeste. Catacumbas de Priscila, dos Santos Marcelino e Pedro, de Calisto, de São Sebastião e de Comodila como paradigmas da pintura mural paleocristã. A passagem da mensagem escrita cristã do papiro para o pergaminho e o advento das iluminuras cristãs. O Códice Génesis, o Códice Sinopensis e o Códice Purpureo. O mosaico romano de tesselas pétreas e o mosaico paleocristão de tesselas de paste de vidro: a vibrância da cor e do brilho reflectindo a luz. A desmaterialização dos interiores das igrejas paleocristãs, a ilusão da irrealidade e os intuitos de catequização visual: mosaicos nas ábsides, nos arcos triunfais e nos clerestórios. A temática dos mosaicos paleocristãos: temas do Antigo Testamento, do Novo Testamento, os Quatro Evangelistas (tetramorfo) e os santos/bispos. A Igreja de Santa Constança em Roma, a Basílica de Aquileia, a Basílica de Santa Pudenciana em Roma, a Basílica de São Lourenço em Milão, a Basílica de Santa Maria Maior em Roma e a Basílica dos Santos Cosme e Damião em Roma. A evolução dos baixo-relevos paleocristãos na tumulária: representação numa faixa, representação em duas faixas, concepção arquitectónica  com cenas isoladas em duas faixas, e concepção arquitectónica com nichos abrigando figuras isoladas. A tentativa de retoma da estética clássica como tentativa de humanizar a doutrina cristã e como intento de adoptar a simbologia imperial romana. A escultura em mármore: bustos civis como continuação da estética tardo-romana. As placas relevadas em marfim.