Sumários
A pintura de costumes, o retrato, a escultura e a estatuária no Romantismo
22 Fevereiro 2017, 10:00 • Pedro Lapa
A pintura de costumes do período romântico: Leonel Marques Pereira e António Patrício. A emergência de uma nova figura, o povo. O retrato entre a individualidade e a representação social: Visconde de Menezes e Cristino da Silva. A escultura romântica de Soares dos Reis: análise de O Desterrado. A estatuária em Lisboa e Porto deste período. A Sociedade Promotora de Belas Artes: a sua emergência, desenvolvimento e desatualização. O seu papel na constituição de uma esfera autónoma para a arte em Portugal.
A pintura romântica. A paisagem e a História.
20 Fevereiro 2017, 10:00 • Pedro Lapa
O contexto histórico-cultural do período romântico em Portugal.
Os cinco artistas em Sintra de Cristino da Silva, uma pintura-programa para o romantismo em Portugal. A pintura de paisagem no romantismo: Cristino da Silva.
Bibliografia: José-Augusto França," O Romantismo", "Anunciação, Cristino e a paisagem", "Metrass e a Pintura de História" in A Arte em Portugal no Século XIX, vol 1. Lisboa: Bertrand, 1998.
O romantismo
15 Fevereiro 2017, 10:00 • Pedro Lapa
Introdução ao romantismo: as fontes europeias; a situação portuguesa.
Apresentação
13 Fevereiro 2017, 10:00 • Pedro Lapa
Apresentação do programa da cadeira. Explicação dos métodos de avaliação.
ARTE CONTEMPORÂNEA EM PORTUGAL
Programa
I - O Romantismo
Os Cinco artistas em Sintra de Cristino da Silva, uma pintura-programa. A nova função da paisagem em Cristino da Silva e Tomás da Anunciação. Uma aproximação etnográfica: a pintura de costumes. Francisco Metrass e a pintura de história. O retrato romântico em Visconde de Meneses e Cristino da Silva. A escultura romântica de Vítor Bastos e de Soares dos Reis. Os monumentos. Os Salões da Sociedade Promotora de Belas Artes.
II - Nas margens do realismo
Miguel Lupi e o retrato. A escultura de Simões de Almeida. Alfredo Keil e o romantismo como gosto. A estética realista em 1870’s.
III - O Naturalismo
A pintura de ar livre. Os antecedentes e as fontes. A rotura de Silva Porto e Marques de Oliveira. A paisagem como pretexto da pintura. Henrique Pousão: uma dialéctica da forma e da luz. A primeira geração naturalista. O Grupo do Leão. Columbano Bordalo Pinheiro: entre a modernidade e a memória. A escultura naturalista de Soares dos Reis e Teixeira Lopes. José Malhoa: naturalismo, costumes e ideologia. Os salões do Grémio Artístico. A permanência do gosto naturalista e as gerações do tardo-naturalismo.
Os academismos e os simbolismos.
IV - O 1º Modernismo
A Exposição Livre de 1911 e os Salões Humoristas. Amadeo de Souza-Cardoso. O Futurismo em Portugal. A definição de Primeira Geração Modernista. Almada Negreiros: do futurismo ao retorno à ordem (1911 – 1932). Eduardo Viana e os limites do modernismo em Portugal. A década de 1920 e a modernização da vida urbana: a Contemporânea, os 5 independentes, o Salão de Outono, a Brasileira do Chiado e o Bristol Club. A escultura de Francisco Franco e de Canto da Maya.
V - O 2º Modernismo
A segunda geração modernista. Os Independentes de 1930. O caso Mário Eloy. Os estatuários. A Exposição do Mundo Português. Almada Negreiros e as gares marítimas. António Pedro e António Dacosta, um primeiro momento do Surrealismo.
VI - Maria Helena Vieira da Silva
De Lisboa para Paris, único contexto possível. Uma portuguesa, apátrida e francesa na Nouvelle École de Paris. A interrogação radical dos elementos da pintura. A abstração e a pintura como um sistema visual de produção da visualidade.
VII – A terceira geração modernista: complexificação e cisões no panorama modernista português
A Abstração Geométrica: Fernando Lanhas, Nadir Afonso e Joaquim Rodrigo. O Neo-Realismo e as Exposições Gerais de Artes Plásticas. Vanguarda política e vanguarda artística. Os Surrealismos: diversidade e experimentação. A fotografia de Fernando Lemos. A escultura de Jorge Vieira. O conflito figuração/ abstração na década de 1950. A figuração de Nikias Skapinakis e o expressionismo abstrato de Jorge Oliveira.
VIII – Anos 60/Anos de ruptura
Joaquim Rodrigo e Paula Rego: uma nova figuração. O KWY e o Nouveau Réalisme e a Figuração Narrativa. A fusão da cultura popular e erudita: Lourdes Castro e René Bertholo. João Vieira a forma da escrita e O Espírito da Letra. António Sena: uma escrita contra a forma. A Op Art de Eduardo Nery. Os objetos visuais de Noronha da Costa. Álvaro Lapa e a pintura comentário. Ângelo de Sousa e o campo de cor. Eduardo Batarda, António Palolo e a BD. O shaped canvas Jorge Pinheiro. Alberto Carneiro e o campo expandido : o Canavial, memória de um corpo ausente.
BIBLIOGRAFIA GERAL:
FRANÇA, José-Augusto – A Arte em Portugal no Século XIX, vol. 1 e 2. Lisboa: Bertrand, 1998.
— A Arte em Portugal no Século XX, (1911-1961). Lisboa: Livros Horizonte, 2009.
— Amadeo & Almada. Lisboa: Bertrand, 1983.
GONÇALVES, Rui Mário – A Arte Portuguesa do Século XX. Temas e Debates, 1998.
LAPA, Pedro e SILVEIRA, Maria de Aires (coord.) – Arte Portuguesa do Século XIX (1850 – 1910). Lisboa: Leya, IMC, 2010.
LAPA, Pedro e TAVARES, Emília (coord.) – Arte Portuguesa do Século XX (1910 – 1960). Lisboa: Leya, IMC, 2011.
PEREIRA, Paulo (coord.) – História da Arte Portuguesa, vol. 3. Barcelona: Temas e Debates, 1995.
PERNES, Fernando (coord.) – Panorama da Arte Portuguesa no Século XX. Porto: Campo das Letras, Fundação da Serralves, 1999.
SANTOS, David – Modernismo e Vanguarda nas colecções do Museu do Chiado, 1900 – 1940. Lisboa: IPM, MFTPJ, 2001.
— Desenho e Modernismo nas colecções do Museu do Chiado, 1900 – 1940. Lisboa: IPM, MFTPJ, 2001.
— Figuração e Abstracção nas colecções do Museu do Chiado, 1940 – 1960. Lisboa: IPM, MFTPJ, 2002.
— Da Escultura à Colagem, Outras Disciplinas nas colecções do Museu do Chiado, 1940 – 1960. Lisboa: IPM, MFTPJ, 2002.
ÁVILA, María Jesus – Anos de Normalização Artística nas colecções do Museu do Chiado, 1960 – 1980. Lisboa: IPM, MFTPJ, 2003.
TAVARES, Emília – Anos de Actualização Artística nas colecções do Museu do Chiado, 1980 – 2004. Lisboa: IPM, MFTPJ, 2004.