Primitivismo e vanguarda no Modernismo brasileiro: o “Manifesto Antropófago” e a pintura de Tarsila do Amaral
6 Outubro 2021, 15:30 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
A evolução do diálogo entre o primitivismo e a arte moderna: o "Manifesto Antropófago".
Análise de alguns excertos do manifesto de Oswald de Andrade e, complementarmente, da pintura “O Abaporu” de Tarsila do Amaral.
A pintura antropofágica de Tarsila do Amaral. Análise inicial da pintura "O Abaporu": a emancipação através da nomeação (a escolha no título de uma palavra de origem tupi), a evocação da especificidade nacional (através do oswaldiano “azul cabralino”, do sol, da vegetação e do indígena), a representação distorcida do antropófago e o simbolismo dos pés imensos (a representar a posse da terra), a representação das formas distorcidas e geometrizadas e a influência do cubismo e o uso subjetivo das cores e a influência do fauvismo de Matisse.
Análise de alguns excertos do manifesto oswaldiano a partir do estudo de “O Abaporu”: a Antropofagia e a metáfora do processo de formação crítica da cultura brasileira, a recusa da imposição de modelos culturais europeus, a saudade e o exotismo na visão do Brasil.
Visualização e análise de um breve fragmento do documentário "Brasileirinho": um género eminentemente instrumental, caraterizado e apreciado por causa do virtusismo e a capacidade de improvisação. O teor melancólico do choro. O hibridismo musical do choro e a integração das diferentes matrizes culturais brasileiras.
Bibliografia:
AA.VV. (2005): Seria uma rima, não seria uma solução: a poesia modernista. Antologia organizada e apresentada por Abel Barros Baptista e Osvaldo M. Silvestre (Lisboa: Cotovia).
HELENA, Lucia (1986): Modernismo brasileiro e vanguarda (São Paulo: Editora Ática).
ODILON, Marcus (2001): Antropofagia, existiu ou não? (João Pessoa: Sal da Terra [2ª ed]).