Do oriente como ameaça ao holocausto: a banalidade do mal

4 Novembro 2021, 09:30 Marta Pacheco Pinto

Concluiu-se a discussão em torno da retórica orientalista, através da análise de exemplos ilustrativos de duas, entre outras, tendências recorrentes na representação do oriente: o oriente feminino (espaço de devassidão e libertinagem) e o oriente masculino (espaço de selvajaria e barbárie). O último, patente na imagem do oriente como espaço de ameaça, foi interrogado a partir de discursos oitocentistas sobre o “perigo amarelo”, que a pandemia covid-19 veio reacender. A discussão deste mito serviu de ponte para introduzir o tema do holocausto e da (in)tolerância, usando como ponto de partida o conceito de banalidade do mal (Hannah Arendt). Apresentou-se um breve excerto do filme O Leitor (2008), em que o conceito é encenado, para tentativa de definição conjunta do conceito na próxima aula.


(Em virtude da greve parcial do metro, muitos alunos não puderam assistir à aula, por isso não foram marcadas faltas.)