Sensibilidade intercultural

28 Outubro 2021, 09:30 • Marta Pacheco Pinto

Do modelo de ajustamento cultural de Shaules passou-se ao modelo de desenvolvimento da sensibilidade intercultural proposto por Milton Bennett. De acordo com este modelo, que procura explicar como os indivíduos se relacionam e reagem à diferença cultural, isto é, como a perceção da diferença se traduz num modo de relacionamento concreto com a alteridade, há seis fases de desenvolvimento da sensibilidade à diferença: negação, defesa, minimização, aceitação, adaptação e integração. Explicou-se cada uma a partir da discussão de exemplos concretos. A fase da defesa – a de rejeição e resistência à diferença cultural – é a mais propensa à estereotipação. Neste âmbito, definiu-se “estereótipo” como uma categorização/construção/representação generalista e simplificada que é imposta de fora a um determinado grupo cultural e que circula como se fosse uma verdade indiscutível.

(Em virtude da greve parcial do metro, muitos alunos não puderam assistir à aula, por isso não foram marcadas faltas.)