Poder e influência na obra de Castiglione: o cortesão como "institutor del principe".

Cortesania e filosofia: modelos clássicos e tempos modernos.

O mito da idade de ouro e o sonho de paz universal.

Maquiavel e maquiavelismo. Il Principe: sua redacção e sua difusão, manuscrita e impressa.

Castiglione, leitor de Maquiavel? Comentário de passos da obra de Maquiavel; comparação com trechos do diálogo de Castiglione; detecção de contrastes.

A tradição dos espelhos de príncipes: o rei vs o tirano; as virtudes do rei.

O livro IV de Il libro del cortegiano à luz da teoria política dominante. A obra de Castiglione como possível reacção a Il Principe.

A tradição anti-áulica no século XVI: a imagem da corte como perigoso cativeiro; sua projecção na obra de A. Alciato; seu rasto em Il libro del cortegiano.

Os livros II e IV de Il libro del cortegiano: exercício de comparação; a importância do conceito de "fim".

Castiglione, leitor de Maquiavel?

O livro do cortesão: uma obra, quatro "livros".

A discussão sobre a "donna di pallazzo": entre elogio e vitupério; ecos do debate quinhentista acerca da condição feminina.

O desenvolvimento da discussão: vozes masculinas e recepção feminina; diferenças e desencontros.

O valor dos exempla e a exposição de juízos dissonantes.

Do excesso à verdade: a leitura como problema.

A arte da conversação em O livro do cortesão: saber contar, saber dizer.

A agudeza como parte do processo de construção de uma imagem e como parte do jogo com os códigos da vida áulica: o valor da rapidez e da leveza do discurso.

O caso de Boadilla e Carrillo (O livro do cortesão, II, LXXVI e XCIII): palavra, tensão e dissimulação.

A discussão sobre a "donna di pallazzo": a obra de Castiglione e o debate sobre a condição feminina no século XVI.