Teorias das Relações Eurasiáticas s. XIX e inícios do século XX

30 Março 2017, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 13

As teorias globais de longa duração e a problemática Europa-Ásia como oposição diferencial e relação de tensão. As perspetivas japonesas de Fukuzawa Yukciki (1835-1901) e de Kakuzo Okakuro (1862-1913). A Europa/Ocidente e o Japão/Ásia como vias diferenciais e opostas cruzando-se agora (“Era Keai”) de forma permanente. A Teoria da Civilização, 1875 das diferentes vias e ritmos que se conjugam e hierarquizam em civilização, modernidade, progresso, desenvolvimento diferenciais. O Japão frente à Europa, E. Unidos e China (progresso e tradição). Os Ideais do Ocidente, 1903 como desafio/resposta cultural do Japão/Ásia ao avanço particular/tecnológico do Ocidente. A Ásia vencida pelo Ocidente e a crítica da Europeização/Ocidentalização em Theodor Lessing (1872-1933) – Europa e Ásia, 1930 (1. ed., 1918).

Fundamentos das modernas teorias europeias das Relações Eurasiáticas

28 Março 2017, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 12

A grande divergência da Civilização Industrial entre 1780-1800 e 1914-1920. Os avanços tecnológicos do telégrafo/1839, caminho-de-ferro/1830,  navio a vapor/1860, etc. e os Impérios Ocidentais na Ásia e África. A Europeização/Ocidentalização como também lógica de classificação e conhecimento. Geografia, Antropologia, Economia e classificações da Ásia.

Os fundamentos nas visões globais de G. W. Hegel (1770-1831), Karl Marx (1818-1893), Max Weber (1864-1920). A Ásia e a Europa nas hegelianas “Lições sobre a Filosofia da História Universal” (c. 1822-1831, 1. Ed. 1837). A Ásia como principio/origem e a Europa como plenitude/apogeu da História Universal. A progressão eurasiática como passagem necessária do berço asiático à maturidade europeia. A Ásia fechada/bloqueada e a Europa aberta marítima como resultantes dos princípios da natureza, meio, homem.

A economia política de K. Marx (Contribuição, 1859) e a dialética das forças produtivas/relações de produção. A marcha dos modos de produção e o bloqueamento do modo de produção asiático. A Sociologia Histórica das Religiões (1915-1920) de Max Weber e as grandes religiões mundiais como ética social (confucionismo, taoismo, hinduísmo, budismo, cristianismo, islamismo, judaísmo). A ética protestante (em especial puritana calvinista) como meio mais favorável ao triunfo do moderno capitalismo racional-industrial e os obstáculos éticos asiáticos.

Padrões das Relações Eurasiáticas (transculturais e internacionais)

23 Março 2017, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 11

Aspetos processuais e multilaterais nas relações/interações. A crescente e global interação Eurasiática e as resultantes de: desterritorialização, hibridismo, cultura material/consumo e exposição/mediatização-espetáculo sociocultural. Exemplos múltiplos em especial a partir dos séculos XVI e XVII. A necessidade de analisar e objetivar os fenómenos como pluralidade em transformação/movimento. O peso da mais longa duração a propósito da divisão/oposição Norte-Sul como senso-comum e preconceito. As Europas da Europa, o Renascimento Asiático global e implosão da “Europa Comunitária” em guerra económica e discursiva. A ambivalência/complexidade da realidade e a impossível redução aos extremos/extremismos do conhecimento crítico/objetivante/científico.

Teorias das Relações Internacionais e Inter/Transculturais

21 Março 2017, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 10

Para um modelo em cinco fases da mais longa duração nas relações eurasiáticas. As duas fases a partir da R. Industrial/C. Industrial até aos nossos dias. Os relacionamentos contínuos, regulares, crescentes e a “grande divergência” a partir do século XIX bem como a partir de 1980-1990 o renascimento asiático global e a asiatização crescente.

Padrões nas relações eurasiáticas: as cinco características chave – relações heterogéneas, hierárquicas, mútua implicação, processuais, multilaterais.

Relações Eurasiáticas e dia da Coreia nos E. Asiáticos

16 Março 2017, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 9

A aula decorreu a partir das 11H00 na sala de Actos para receber e dialogar com Sua Excelência o Embaixador da República da Coreia que veio anunciar múltiplas medidas de apoio aos Estudos Asiáticos da Faculdade de Letras.

Relacionamento Eurasiático na mais longa duração: elementos para um modelo geral de grandes fases. Dos contactos casuais e irregulares das migrações e transferências ecológicas e técnicas aos relacionamentos regular, continuo, crescente, múltiplo e direto a partir de c. 1500 - c. 1750/1770. Na mais longa duração movimentos de relação e de interpenetração com significativas alterações entre espaços conectados e conjunturas temporais. Lógicas de oscilação entre Europas da Europa e Ásias da Ásia.