Sumários

A Europeização das Partes e das Idades do Mundo

14 Março 2017, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 8



Das idades bíblicas de um mundo jovem com 4.004 a. c. ou 3.9663 a. c. mais 1500/1600 dos séculos XVI e XVI à descoberta da História da China em vida antes e ao longo do Dilúvio deixando marcos e marcas. A questão do Dilúvio Universal (?) e a antiguidade da China e da India. O rápido envelhecimento do mundo com a aceleração do presente-futuro a partir de 1770-1780 e 1842-1897.

A Universidade de Berlim, 1810 e L. von Ranke (1795-1885) com o vocabulário alemão das idades modernas (“Neuzeit”). A adoção Japonesa, 1992, com Naito Konan (1866-1934) de “Kinsei” e “Kindai”, Idade Moderna – e “Novas Eras” da Modernidade. A história das três idades (antiga, medieval, moderna) e a sua padronização da Europa do século XVII para a Ásia dos s. XIX e XX. Limites e limitações do padrão único (Europeu) dos tempos de passado e presente.

Em torno dos trabalhos, coletivos e individuais: o estado das escolhas, a recolha documental e sugestões de problematização.

 


Europa-Ásia e relações transculturais

9 Março 2017, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

 

Aula 7



Problemas de periodização das histórias da Europa e da Ásia. A questão da periodização da História da China segundo Miyazaki  Ichisada  (1901-1995) em  1957, com tradução inglesa em 1965. As questões de Feudalismo, Idade Média, Modernidades  e a tentação da generalização ousada, da "universalização" de um "local"  e conjuntural. A impossibilidade em termos de conhecimento científico de uma  única Via e um único  Ritmo Mundiais para a formação e o desenvolvimento social. A necessidade de criar periodizações afins às realidades asiáticas.

Em torno dos primeiros fundamentos 


Europa-Ásia: Lógicas dos Termos e das Ideias

7 Março 2017, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 6


Teste individual a 20 de junho, 9H30 – 12H00, sala 5.1. Entrega dos trabalhos de grupo o mais tardar até à primeira semana de junho. Mais sugestões de trabalho em torno de fontes de relações transculturais eurasiáticas.

A dicotomia Europa-Ásia em Hipócrates de Cos (c.460 a.C. – c. 377 a.C.) e a disseminação de fatores meio/clima como causa e lógica de classificação e explicação. Europa-Ásia do Iluminismo e progresso no s. XVIII à representação da Ásia, China, India como atraso, bloqueio, sem desenvolvimento/progressão (enunciados de A. Smith/1776 e Voltaire/1765). A disseminação do termo Ásia versus Europa e o pan-asiatismo de K. Okakura Tenshi (1862-1913) nos Ideais do Oriente/1883-1903. Uma primeira abordagem à visão Japonesa do Japão como vanguarda sincrética da Ásia.


Trabalhos e Bibliografia

2 Março 2017, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 5


 

Um ponto de situação sobre sugestões de trabalho com indicação de possíveis tipos e fontes para análise. Acerca da China, India, Indico, Ceilão, Pérsia, Turquia, etc. em diferentes línguas e épocas: Faxian, Xuanzang, Al-Biruni, Ibn Batuta, Ibn  Khaldûn, Pierre Belon du Mans, François Bernier, Duarte Barbosa, Garcia de Orta, Fernão Queirós, A. Smith, T. Malthus, Voltaire, Montesquieu, etc.

Em torno da bibliografia da cadeira e das leituras mínimas obrigatórias: aspetos da Ocidentalização do Mundo de Serge Latouche.


Em Torno da Lógica Processual Europa-Ásia

23 Fevereiro 2017, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 4


 

Formas e andamentos na lógica processual das partes do mundo (Europa-Ásia-África/Líbia) em grego, latim, línguas nacionais europeias a partir dos séculos XV-XVI. Europa-Ásia e a representação da Índia em Ctésias, c. 398-397 a. c.

Constantes nas categorias gregas de Europa-Ásia e pluralidade/diversidade com categorias mais específicas de Europas da Europa (Hélade, Macedónia, Roma, etc.) e Ásias da Ásia (Pérsia, Cítia, Índia, etc.) Identidade/Diferença e os jogos/dinâmicas do espelho de distância (proximidades e distanciamentos).

Categorias chinesas globais (Oriente/Dong, Ocidente/Xi, Regiões Ocidentais/Xiyu, Ceú Ocidental/Xitian, Rainha Mãe do Ocidente/ Xi Wangmu, etc.) da mitologia à geografia/história que não se “universalizaram”/tornaram comuns e senso comum planetário. O uso mais corrente das categorias Europa/Ásia de Pio II (1405-1464) e Mântua, 1464 ao L´Esprit des Lois, 1748 de Montesquieu (1689-1755). A Europa da conexão global das 3 e 4 partes do Mundo: enunciados de Valentim Fernandes, 1502 e Duarte Pacheco Pereira, 1508. Fronteiras oscilantes Europa-Ásia dos rios Jordão e Elba aos Urais. Os Reis Magos como trilogia e cor: a Europa Cristã e as partes da Ásia-África.

 

Bibliografia Complementa de Estudos:

 

Hartog, F. – Le Miroir d´Hérodote, Paris, Gallimard, 1980 (trad. Inglesa, Berkeley, U. of California Press, 2009)

 

Lewis, Martin W. e K. E. Wigen – The Myth of Continents: A critique of Metageography, Berkeley, U. California Press, 1997

 

MingMing Wang – The West as the Other: A genealogy of Chinese Occidentalism, H. Kong, the Chinese U. Press, 2014

 

Mu-Chou Poo – Enemies of Civilization: Attitudes toward foreigners in Ancient Mesopotamia, Egypt and China, N. Iorque, State U. Press, 2005