Sumários
Wang Hui: desafios do pensamento chinês contemporâneo e da modernidade chinesa
17 Maio 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 22
17-05-2018
O episódio de Tianamen/1989 como marco do triunfo do "Mundo Neoliberal"/"Globalização " na China. O peso determinante do "Capital" e do "Mercado" em todos os domínios (económico, político, cultural, académico, governamental, etc.).
A "Cultura Consumista" como processo social de regular o todo da vida pelas regras do "Mercado/Capital”. As implicações na investigação, conhecimento, ensino superior, deste ambiente neoliberal de globalização: (I) "Estruturalmente Transnacional"; (II) de rápido crescimento da investigação especializada; (III) de profissionalização em padrão internacional do trabalho intelectual-académico.
As contradições do pensamento académico chinês do século XXI, segundo Wang Hui: caminhos dos estudos chineses (guoxue).A centração em dualidades não operativas e a análise critica também do exterior. Problemas contemporâneos da China ligados á Crise-Risco da "Modernidade" e a diferença na ideologia do “Capitalismo Confuciano”.
Wang Hui e a China do Neoliberalismo Global do século XXI
15 Maio 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 21
15-05-2018A China como dinamismo chave da vitória global do neoliberalismo a partir de 1989-1990.A criação no século XXI da neoliberal " sociedade de mercado " como resultante da intervenção-escolha estatal. A Reforma-Grande Transformação da China a partir dos anos de 1984-1992. O processo político de afirmação de Deng Xiaoping como renovação-ampliação da neoliberal " revolução " em Reforma. Politica, economia política e movimentos sociais: as reformas urbanas e rural e a crescente autonomização do sector empresarial do estado. Da concorrência interna á internacionalização da economia e da sociedade.
Contradições, que se resolvem em crescimento e desenvolvimento, entre ideologia política oficial e promoção do mercado neoliberal global. As Reformas e a Abertura Internacional como "as duas faces da mesma moeda". Desafios chave da China do século XXI: relações campo-cidade, a polaridade das mega - cidades, urbanismo e cosmopolitismo crescentes. A prática da aliança sino-americana de 1978 aos nossos dias e a China como Reforma em revolução e continuidade. Os paradoxos da gradação e do equilíbrio apesar da grande transformação neoliberal.
Bibliografia mencionada:
Wang Hui-"China´s New Order",Cambridge,Massa.,Harvard U. Press,2003.
Antropologia Ecológica e Ecologia do Neoliberalismo Global
10 Maio 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 20
Teses fundamentais de Umesao Tadao
(1920-2010). Civilização (bunmei) e Cultura (bunka) como totalidade-parte e a
Civilização Japonesa. A dualidade complementar japonesa do
"continental" e do "oceano”. Limites e limitações da
classificação Ocidente-Oriente. O ESTATUTO DA INDIA- IRÃO. As zonas I e
II no diagrama ecológico das civilizações. Condições preferenciais de
civilização avançada e o presente e futuro do Japão.
Os caminhos da China no século XXI segundo Wang Hui. O fim do século passado em
1989 (acontecimentos de Pequim, queda do muro de Berlim, política de implosão
da URSS).Os anos de 1989-1990 como emergência do século XXI que é o do triunfo,
económico e politico, do Neoliberalismo Global.
O caso chinês como diferença, equilíbrio com uma "certa continuidade”,
frente às rupturas catastróficas de Berlim e de Moscovo.
Características do neoliberalismo chinês: o papel interno e externo, fundamental
do Estado e a gradativa redução do capital-coerção estatal.
W. Tetsurô e Tadao Umesao
8 Maio 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 19
08-05-2018
Os textos, originalmente, de 1929, de Watsuji Tetsurô (1889-1960) acerca do
“Caracter Tufónico” da condição japonesa e da Arte como expressão ambiental.
As teses fundamentais sobre a condição existencial humana como tipo ambiental. A condição de monção, partilhada por Índia, Ásia do Sueste, partes da China e do Japão, como “receptiva” e “dócil”. A diferença nipónica nesta regularidade como excesso repentino. A prática e sensibilidade nipónicas como ambivalência de dócil, resistente, combativo. Dualidades fundamentais de tropical e boreal, chuva de verão e neve, arroz e trigo, bambu e(m) neve. Casa e família na tipologia japonesa. A arte japonesa como expressão ambiental: composição e momento (em torno do jardim, pintura, música).
Tadao Umesao e o Diagrama Ecológico global das civilizações. Repensar Ocidentes-Orientes e fundamentar antropologicamente constantes, comuns, especificidades.
Nomear dalgumas figuras contemporâneas do pensamento social japonês: Kenichi Ohmae e o local/global da economia política, Kojin Karatani e repetição e fases no capitalismo global.
Alguma bibliografia mencionada:
Song Kiho – The Clash of Histories in East Asia, Seoul, N. A. H. Foundation, 2010
Tsui – Jung Liu e James Beattie (ed.) – Environment, Modernization and East Asia: perspectives from environmental History, Londres, Palgrave, 2016
Fûdo de W. Tetsuro e ponto de situação dos trabalhos
3 Maio 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 18
03-05-2018
Os três tipos gerais de Meio: Monção, Deserto, Planície. As constantes hegemónicas: humidade, secura, e a síntese entre humidade e secura. Ideias, ideais, instituições relacionadas com os três meios. Docilidade e humidade ( India e Ásia do sueste ). A secura dos oceanos de areia, a ausência de habitantes e de vida como fundamento do Deus monoteísta de judaísmo, cristianismo, islão. Particularidades da Monção na China e Japão. O carácter tufónico e a unidade estética do pensamento japonês. Formas de Jardim, de fazer corpo e mente e Meio-Ambiente.