Sumários
A Antropologia Filosófica de Watsuji Tetsurô
26 Abril 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 17
26-04-201
Watsuji Tetsurô (1889-1960) e o “Fûdo. Ningengaguteki Kôsatsu”, Tóquio, Shoten, 1935 (“O Meio. Estudo Humanológico”). Breves dados bibliográficos e acerca da vida académica (Alemanha e Universidades de Kyoto e Tóquio). As traduções “Ocidentais” nos séculos XX e XXI.
A estrutura dos cinco capítulos de “Fûdo” e a sua relevância como Antropologia Ecológica – Histórico Cultural.
Leitura comentada de passagens chave da “Teoria Fundamental do Meio”. A condição humana como temporoespacialidade intencional e relacional: “a estrutura espaçotemporal da existência humana”. O “Meio” como um ao mesmo tempo feito e fazer dos humanos. O meio como realidade exterior subjectivada/ objectivada / (humanamente): “O Meio é o modo de fazer do próprio humano”. Meio, intencionalidade e relacionamento: “o meio é inseparável da história”. O meio como “corpo social” de sensações/percepções (ter frio), como arquitectura, vestuário, como linguagem e tipos sociais e individuais. O Meio somos “nós” / ”eu” fazendo-se vida/mundo. O ambiente como possibilidade potenciada/estilizada em processo de transformação/definição.
Alguma bibliografia mencionada:
“Fûdo”, trad. de A. Berque, Paris, CNRS, 2011
Ingold, Tim – “Lines”, Londres, Routledge, 2007.
N. Hasegawa e o Padrão Cultural Japonês
24 Abril 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 16
24-04-2018
A propósito da inauguração da exposição na Faculdade, dia 26 às 18H00, sobre a “Rota da Seda”. As categorias “Rotas da Seda”/1877 e “Eurásia/1858 e a passagem de analíticas da geografia, história, C. Sociais, nos séculos XIX e XX, a objetivos reais geoestratégicos no S. XXI: vias de globalização. A “Antropologia Ecológica” de Tim Ingold: breves elementos críticos com leitura comentada de conceitos chave.
Nyozekan Hasegawa e a formação cultural japonesa como diferença essencial frente às culturas continentais da China, Índia, Irão. O peso da educação, oral e visual, na cultura japonesa. Formas de vida que exprimem a singularidade nipónica: a literatura, Murasaki Shikibu (c. 978-c. 1014) e o “Genji Monogatári”.
Bibliografia mencionada
Frankopan, Peter – “The Silk Roads. A new history of the world”, Londres, Bloomebury, Londres, 2015
Ingold, Tim – “The Perception of Environment”, Londres, Routledge, 2000
Lorenz, Konrad – “The Foundations of Ethology”, N. Iorque, Simon, 1982
Em Torno da Obra de Nyozekan Hasegawa
19 Abril 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 15
19-04-2018
A constituição do carácter/perfil cultural, nacional e individual. A formação/adoção de formas próprias de pensamento-ação, de crença-vontade e reflexividade. A plasticidade temporoespacial destas constantes/regularidades que sobrevivem pela repetição com(o) variação. A maioria destas formas típicas reflexivas/ativas é um resultante processual na mais longa duração implicando política, economia, história.
A constelação variável homogéneo/heterogéneo como ambivalência/contradição do próprio carácter japonês, nacional e individual. Os fatores mais objetivos do carácter japonês: naturalista e realista. As seis oscilações chave em tipologias de mais e de menos e a sua profunda implicação existêncial/vivêncial: a arte de viver/a estética – ética do dia a dia. As quatro tendências predominantes no perfil/caráter cultural japonês. Este conjunto de “Habitus”/Dispositivos como resultante ecológico-histórica: o Japão insular, a Coreia peninsular e a China/Índia Continental. A capacidade integrativa japonesa: japonizar mundos.
Colóquio Internacional sobre o Índico
17 Abril 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 14
17-04-2018
Breves elementos em torno da obra de Nyozekan Hasegawa sobre o perfil cultural do carácter japonês.
Presença do docente e dos alunos na sessão inaugural, na sala D. Pedro V, do congresso “Indian Ocean: Global Connections”.
Em torno da estética de Kakuzo Okakura
12 Abril 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 13
10-04-2018
K. Okakura (1862-1913) e " Os Ideais do Oriente: o espirito da arte
japonesa "-1904.A proclamação da Ásia Una/Uma frente á Europa. A Ásia
como união plural, em rede, assente no comunitarismo chinês e na
individualidade indiana. A diversidade das Ásia da Ásia encontra no Japão o
pólo de convergência, acumulação, união, superação. A estética japonesa como
harmonioso encontro de antigo e novo, local e global, particular e universal.
O Japão como tesouro e vanguarda das Ásias da Ásia que, através da conexão, conservação, superação, possibilita um Renascimento Asiático. A Ásia triunfará pela consciente identidade ou morrerá pela ocidentalização global. Os períodos da estética japonesa e o Japão como atração da Ásia Toda e Una: " a história da arte japonesa como história dos Ideais Asiáticos " ( K. Okakura ).