Sumários
Ásia: genealogia e cartografia do termo e ideia
13 Março 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 7
13-03-2018
A rede processual (fazer, desfazer, refazer) do vocabulário e das categoria de Ásia, do século VIII a. c. – s. V a.c. a séculos XIX e XX, nas línguas e horizontes ocidentais.
Categoria/Palavras de Ordem-Matriz como “Universais” em todas as línguas e culturas: Norte, Sul, Ocidente, Oriente, Centro, Sedentário, Nómada, etc. A forma diferencial da sua constituição nos tempos e espaços.
As grandes transformações de especificação, especialização, socialização do vocabulário categorial de Ásia e as idades de conexão mais global: os andamentos do s. VI / V a.c., do século XVI e do s. XIX. A ideia de Ásia/Europa e as combinações com o vocabulário das razões e ciências do homem (de “sociedade” e “continente” no s. XVII a “cultura” e “evolução” no s. XIX passando por “progresso” e “revolução”). As cinco características chave da Ordem – Matriz do termo Ásia. Comentários a passagens de A. Cournot/1861 sobre Europa-Ásia.
Revolução ecológica moderna e classificações da Ásia
8 Março 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 6
08-03-2018
Alguns elementos e bibliografia sobre trabalhos (Sunzi “Bingfa”; “arte do chá” 1905; “cinco rios”/Panjab). A mais longa duração em “ideias feitas”/preconceitos sobre Ásia como homogéneo e como oposto à Europa: leitura comentada de enunciados de Heródoto, Aristóteles, Lord Palmerston.
A grande transformação ecológica global a partir dos séculos XVI, XVII, XVIII: migrações, transferências, comuns de Europa, Ásia, América, África. A cultura material e a viagem interoceânica de micróbios, doenças, plantas alimentares, palavras e ideias. A globalização industrial do século XIX e o nosso vocabulário classificativo de Ásias da Ásia em Ciências Sociais de “Notasie”/1836-1837 a “seidenstrabe”/1877.
A ideia de Ásia e Elementos sobre os trabalhos
6 Março 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 5
A autorrepresentação Europeia ao espelho da ideia matriz de Ásia. As classificações em crescimento e diversificação a partir dos séculos XV-XVI (Oriente, Ásia, Arábias, Indias, etc.) e a temporização da Ásia na História Universal dos Europeus. Caminhos do Iluminismo e Romantismo: os casos de Voltaire (1694-1778) e de Hegel nas “Lições de Filosofia da História”/1837. China, Índia, Ásia como origem de História Comum. Europa-Ásia e as lógicas de convergência/divergência espaçotemporal. Enunciados triunfantes e realidades. A fragilidade das perspectivas assentes em oposições/dicotomias e a realidade das conexões, transferências, reinterpretações.
Alguns elementos de bibliografia e de elucidação sobre trabalhos de grupo (Mazu e simbolismo animal chinês).
Trabalhos de grupo e constituição da ideia Europeia de Ásia
1 Março 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 4
Alguns problemas práticos em torno de possíveis trabalhos. Europeus apre(e)ndendo Ásias da Ásia: A Suma Oriental de Tomé Pires (a edição de Rui M. Loureiro, Lisboa, CCCM, 2017) e o conhecimento em português, 1512-1515, Malaca-Cochim, da Ásia marítima e Litoral do Indico aos Mares do Sul da China. A entrada de interesses e poderes atlânticos em sistemas e conhecimentos – informações árabes, persas, indianos, malaios, chineses.
As relações China-Japão como tensão e afinidade. As poucas guerras em quase dois mil anos de relações estruturalmente pacíficas. A fonte em inglês (Juckichi Inouye, Tóquio, 1895) e a guerra Sino-Japonesa de 1894-1895. O Tratado de Shimoneseki de 18 de Abril de 1895 e a cedência da Formosa/Taiwan e do grupo dos Pescadores ao Japão.
Tópicos chave na ideia de Ásia constituída pelas línguas europeias: Políbio e a “História” (c. 150 a.C. – c. 130 a.C.) Edições de Heródoto e enunciados de Maquiavel e J. Bodin no s. XVI a propósito do Império Otomano. Europa-Ásia e o Espelho da oposição e concorrência. A questão dos poderes Imperiais e a proclamação da “Natural” superioridade Europeia-Ocidental. Indicações bibliográficas sobre possíveis trabalhos (natureza na cultura japonesa, mitologias asiáticas comparadas, simbólica animal chinesa).
Ásia: em torno das Origens do Termo (em Jónico e Latim)
27 Fevereiro 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 3
Mais sugestões de trabalhos de grupo. Comentários à bibliografia essencial, agora distribuída, sobre Ecologia e Antropologia da Ásia. Os dados para análise (seja qual for a sua natureza) devem ser homogéneos e seguros (não falsificados). Os trabalhos são analíticos e documentais. “Sol Nascente” uma constante: hitita, jónico, japonês. As implicações com o “Sol Poente”: Oriente-Ocidente.
Primeiros elementos sobre a origem da palavra (“Sol Nascente” do Hitita do II milénio a. c. para o Jónico). Ásia na mitologia Grega e passagens para o historiar (de Hesíodo a Heródoto). Articulações da figura Ásia com a figura Europa. A reificação destas palavras matriz. A tradução e edição da “História” de Heródoto (c. 485-420 a. c.) nos séculos XV e XVI e a disseminação mais global do termo Ásia entre os Europeus da primeira modernidade global. A Ásia como “Espelho Invertido”/”Imaginário” (a trilogia de oposições fundamentais). Ásia/Europa e relações de interesse e poder, económico e político: a frase de Plínio o Velho (23-79).