Sumários
O discurso do poeta n'Os Lusíadas.
12 Outubro 2018, 10:00 • Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida
O proémio d'Os Lusíadas e o final do canto I: euforia e disforia; o ethos melancólico do poeta.
Camões, leitor de Ariosto: do encarecimento do "amor" ao "ninho paterno" (uma réplica aos cantos XXXIV-XXXV de Orlando Furioso?) à exposição da voz do poeta.
Os finais dos cantos V, VI, VII: a valorização do trabalho poético e a defesa de uma ideia de herói e de heroísmo; da versão do ms. Pedro Coelho à lição da editio princeps d'Os Lusíadas.
Conceitos de poética: a proposição e a invocação d'Os Lusíadas.
10 Outubro 2018, 10:00 • Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida
Apresentação de propostas de trabalho (elemento obrigatório do processo de avaliação - a entregar até 30 de Novembro):
1. Manuel Sousa Sepúlveda e D. Leonor Coutinho: a versão camoniana (Os Lusíadas, V, 46-48) e o relato do Naufrágio do galeão grande S. João.
2. Leonardo, um alter ego de Camões? Os comentários de Manuel de Faria e Sousa acerca das estrofes 75-82 do canto IX d'Os Lusíadas.
3. Recensão crítica de "A epopeia, Os Lusíadas e as leituras antológicas", de Vítor Manuel de Aguiar e Silva (in A lira dourada e a tuba canora, Lisboa, Cotovia, 2008, pp. 93-107).
O poeta e o canto: "engenho e arte", "engenho ardente" e "fúria grande e sonorosa"; a lição de Horácio, do pseudo-Aristóteles e de Platão.
Épica no tempo de Camões.
3 Outubro 2018, 10:00 • Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida
La Araucana (Parte I) e o Sucesso do Segundo Cerco de Diu: comentário do introito dos poemas de Alonso de Ercilla e de Jerónimo Corte-Real.
A "recusatio" declarada por Ercilla: relações entre géneros poéticos; o "romanzo" de Ariosto e os modelos clássicos.
Mundo pagão e mundo cristão: fronteiras e opções na obra de Corte-Real.
A proposição d'Os Lusíadas e a sua matriz virgiliana: a imitação/emulação da Eneida.
Os Lusíadas: elementos para uma contextualização poética.
28 Setembro 2018, 10:00 • Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida
Prossecução do trabalho da lição anterior: a ode I (livro I das odes, Poemas Lusitanos) de António Ferreira; o apelo à celebração épica; o trabalho de imitatio/contaminatio (Ferreira, leitor e émulo de Horácio); clássicos e modernos; a defesa da língua materna.
Para uma contextualização d'Os Lusíadas: Camões e os seus contemporâneos; Jerónimo Corte-Real e Alonso de Ercilla; o Sucesso do Segundo Cerco de Diu (ms., c. 1568; 1ª ed.: 1574); La Araucana (Parte I: 1569).
Paratextos: função e teor. A hipotética eloquência do silêncio (a propósito de um estudo de Sheila Moura Hue sobre a editio princeps d'Os Lusíadas).
Para a compreensão de um horizonte de expectativas: o lugar e o valor do género épico
26 Setembro 2018, 10:00 • Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida
Retoma do trabalho da lição anterior.
Três sinais de interesse pela obra de Camões: a inclusão da ode "Aquele único exemplo" entre os paratextos dos Colóquios dos Simples e Drogas, de Garcia d'Orta (1563); o parecer, sobre Os Lusíadas, do revedor inquisitorial, Frei Bertolameu Ferreira (1571? 1572?); o comentário integrado no Diálogo em defensão de nossa linguagem, de Pero Magalhães Gândavo (1574).
O desejo de um canto heróico: exploração de exemplos; do Prólogo do Cancioneiro Geral (1516) de Garcia de Resende à Crónica do Imperador Clarimundo (1522).