Sumários
“Os portugueses não têm corpo?” - Nova Dança Portuguesa e corporalidades em falta na sociedade portuguesa do início dos anos 1990
18 Abril 2018, 14:00 • Margarida Madureira
Leitura recomendada:
Alexandre Melo, “Os portugueses não têm Corpo”, Expresso, 22 de Maio de 1993
BIO: Ana Bigotte Vieira licenciou-se em História Moderna e Contemporânea (ISCTE-IUL). Especializou-se nas áreas da Cultura e Filosofia Contemporâneas (NOVA FCSH) e em Estudos de Teatro (ULisboa). Entre 2009 e 2012 foi Visiting Scholar no Departamento de Performance Studies da New York University Tisch School of the Arts.
A sua tese de Doutoramento “NO ALEPH, para um olhar sobre o Serviço ACARTE da Fundação Calouste Gulbenkian entre 1984 e 1989” recebeu uma Menção Honrosa em História Contemporânea pela Fundação Mário Soares. Esta investigação incide sobre o papel performativo dos Museus de Arte Moderna, centrando-se nas transformações culturais por que Portugal passa após a entrada na União Europeia – e o modo como estas encontram no corpo um terreno particular de expressão.
Integra o grupo Cultura, Poder e Identidades do Instituto de História Contemporânea onde co-organizou, com Luís Trindade e Giulia Bonali, o ciclo “Quando Foram os Anos 80?”. É co-fundadora, editora e curadora da plataforma baldio | Estudos de Performance, e dramaturgista em teatro e em dança. Recebeu um Dwight Conquergood Award na Performance Studies International #17, Utrecht. Integra a Associação BUALA. Juntamente com Sandra Lang (CH), tem organizado uma série de eventos discursivos e performativos em torno da relação entre arte e política. Presentemente, desenvolve, com o coreógrafo João dos Santos Martins, um projecto de historicização colectiva da dança em Portugal “Para uma timeline a haver”, que tem a forma de uma instalação/exposição.
Visitas de estudo: MAAT (Grupo 1) e FCG (Grupo 2)
16 Abril 2018, 14:00 • Margarida Madureira
Grupo 1: Visita guiada à exposição SUPERGOOD I Diálogos com Ernesto de
Sousa, no MAAT - Museu de Arte, Arquitectura, Tecnologia) , com Maria
João Brilhante.
Grupo 2: Visita guiada à Colecção moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, intitulada Isto é arte?!, com Margarida Madureira.
O apoio estatal às artes performativas na história do teatro em Portugal
11 Abril 2018, 14:00 • Margarida Madureira
O apoio estatal às artes performativas na história do teatro em Portugal. Discussão e debate sobre a actual contestação do sector ao vigente modelo de apoio ao teatro (aula leccionada por Rui Pina Coelho).
O que é ser espectador?
9 Abril 2018, 14:00 • Margarida Madureira
O que é ser espectador?
4 Abril 2018, 14:00 • Margarida Madureira
Os três pilares da concepção do espectador e suas variantes históricas:passividade ou actividade (participação), presença ou não presença (ao vivo), individual ou colectivo/comunitário (em frente ao televisor ou computador). Instabilidade e fluidez da observação, espectacularização do quotidiano (Guy Debord). O que não sabemos é: o que é, como é, que acontece durante a observação? O que une os que são espectadores? Provavelmente o sentido que faz para cada um deles as circunstâncias (o momento) do evento (Being-there). Só é universal e comum o facto de todos terem decidido reunir-se num tempo e num espaço ainda que por múltiplas razões tornando sensível a impermanência do próprio evento: é nessa força de indivíduos reunidos por uma decisão de estarem ali temporariamnte. De que lado está a criação de sentido? Não exclusivamente do lado da mensagem?
Então que aconteceria se na nossa análise colocassemos o o poder do espectador e o processo de cognição no centro em vez dda autoridade da obra de arte? (aula leccionada por Maria João Brilhante)