Sumários

O estudo da cultura e a importância dos rituais e estratégias impostos nas diferentes situações culturais

5 Abril 2017, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Filme na aula (continuação: Quem é afinal Jackson Pollock? de Harry Moses (2006). Análise do documentário: a dialética entre a conceção da cultura da protagonista (representante das classes trabalhadoras) e do campo artístico: cultura popular vs. ‘alta cultura’. As referências culturais das classes trabalhadoras (pintura decorativa e realista, desportos, televisão…) e a rejeição da pintura moderna (expressionismo abstrato).

Análise dos rituais e estratégias do campo cultural. O conceito do campo cultural: as tomadas de posição. O ‘desafio’, a ‘luta’ e a ‘invasão’ de Teri no campo da ‘alta cultura’

O estudo da composição do campo artístico como um campo dotado de uma lógica interna.

A organização hierárquica de posições no campo cultural.

O capital económico, cultural e simbólico. A procura de autoridade, legitimação e autonomia do campo artístico.

 

Bibliografia:

BORDIEU, Pierre (2010):  A distinção: uma crítica social da faculdade do juízo (Lisboa: Edições 70).

EMMERLING, Leonhard (2003): Jackson Pollock: 1912–1956 (Lisboa: Taschen/Público).

MACDONALD, Dwight (1973): “Uma teoria da cultura de massa” in AA.VV.: Cultura de massa. B. Rosemberg e D. M. White (orgs.) (São Paulo: Cultrix): 77-93.


Leitura de Benedict Anderson, Imagined communities

5 Abril 2017, 08:00 Simão Valente

O conceito antropológico de comunidade.

Da comunidade à comunidade imaginada.
Comunidade religiosa, domínio dinástico, estado-nação.


Um caso paradigmático das lutas pelo poder simbólico: pintura moderna e ‘capital cultural’

31 Março 2017, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

As abordagens contemporâneas da cultura: a centralidade da visão da cultura como um conjunto de modos de agir e de produzir, assim como de rituais e estratégias impostos nas diferentes situações culturais.

Pierre Bourdieu e as lutas pelo poder simbólico: a distribuição desigual do ‘capital simbólico’ na sociedade. Um caso paradigmático: a história de Teri Horton e o documentário Quem é afinal Jackson Pollock?

Filme na aula: Quem é afinal Jackson Pollock? de Harry Moses (2006).

As peripécias de uma ex-camionista sem ‘capital cultural’ para autenticar e depois vender um quadro comprado numa loja de artigos em segunda mão como uma obra perdida de Pollock. O desafio que se coloca ao mundo do comércio da arte e dos seus especialistas elitistas.

 

Bibliografia:

BORDIEU, Pierre (2010):  A distinção: uma crítica social da faculdade do juízo (Lisboa: Edições 70).

EMMERLING, Leonhard (2003): Jackson Pollock: 1912–1956 (Lisboa: Taschen/Público).

MACDONALD, Dwight (1973): “Uma teoria da cultura de massa” in AA.VV.: Cultura de massa. B. Rosemberg e D. M. White (orgs.) (São Paulo: Cultrix): 77-93.

STOREY, John (2006): Cultural theory and popular culture: an introduction (Harlow: Pearson).


Foucault: conceitos chave e aplicação à arquitectura

31 Março 2017, 08:00 Simão Valente

Do potencial emancipador ou repressor da arquitectura: espaços públicos.

Biopolítica e as suas manifestações.
O campo de concentração e o Panopticon.


A categoria ideológica e o campo cultural

29 Março 2017, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

As distinções entre o ‘bom’ gosto e o gosto ‘vulgar’ e as funções implícitas e indiretas desses juízos estéticos: o fortalecimento da divisão social e da autoridade da classe dominante em termos culturais.

A análise do benefício de legitimação do capital cultural na batalha pelo poder simbólico presente na obra Distinction de Pierre Bourdieu.

A visão da cultura como um conjunto variados de modos de atuar e produzir, mas também de rituais culturais adequados às estratégias impostas nas diferentes situações sociais.

Um exemplo paradigmático: as propostas artísticas da pós-modernidade. A distinção entre ‘bom gosto’ e ‘gosto vulgar’ e a legitimação da distinção de classes.

A ambivalência nas abordagens contemporâneas do estudo da Cultura: o equilíbrio entre o estudo das estruturas e dos modos de agir individuais, mas interdependentes.

Bourdieu e a metáfora do capital cultural: a habilidade para ler e entender os códigos culturais e a sua distribuição desigual na sociedade.

O benefício de legitimação do capital cultural na batalha pelo poder simbólico.

 

 

Bibliografia:

BORDIEU, Pierre & DARBEL, Alain (1969): L’amour de l’art: les musées d’art européens et leur public (Paris: Minuit).

BORDIEU, Pierre (2010):  A distinção: uma crítica social da faculdade do juízo (Lisboa: Edições 70).

SANTOS, João de Almeida (1987): O princípio da hegemonia em Gramsci (Lisboa: Vega).