Sumários
Sobre a noção de literatura (continuação)
23 Fevereiro 2017, 08:00 • Serafina Martins
Sobre a noção de literatura - Continuação do comentário do texto "Introdução: o que é literatura?", de Terry Eagleton
1 - Ainda as teses do formalismo russo: o efeito de estranhamento ou desfamiliarização; a produção desse efeito num texto narrativo - foi apresentada como exemplo a crónica de António Lobo Antunes "Só os mortos conhecem Mafra").
2 - O debate das propostas dos formalistas russos; verificação, por parte de Terry Eagleton, de que:
. não existe forma de estabelecer o que é "linguagem comum";
. a linguagem literária não tem necessariamente de se distinguir, no plano formal, de uma hipotética linguagem comum;
. o que é estranho se pode banalizar.
Text analysis and writing exercise
22 Fevereiro 2017, 14:00 • Isabel Maria da Cunha Rosa Fernandes
Leitura de textos e discussão. (Maias)
22 Fevereiro 2017, 10:00 • Bernardo Machado Mota
Maias, cap. 1: descrição do Ramalhete e história de Afonso da Maia.
Construção de conceitos e narrativas: a imagem de Portugal nos Maias como narrativa construída por Eça e a imagem factual/real como referida por Maria Filomena Mónica (a completar nas aulas seguintes).
Sobre Literatura e Linguagem
22 Fevereiro 2017, 08:00 • Patrícia Soares Martins
Sobre a noção de literatura (continuação).
20 Fevereiro 2017, 08:00 • Serafina Martins
Sobre a noção de literatura - Continuação do comentário do texto "Introdução: o que é literatura?", de Terry Eagleton
1 - O entendimento da literatura como "ficção" ou "escrita imaginativa" - o debate desta ideia: verificação de que nem toda a literatura é ficção, com referência às artes poéticas (arte poética clássica e arte poética contemporânea - exemplificada com o poema de Manuel António Pina "Arte poética").; verificação de que nem toda a ficção é literatura.
2 - O entendimento da literatura como uso particular da linguagem, segundo o formalismo russo.
Foram lidos e comentados excertos do ensaio onde mais claramente Terry Eagleton sintetiza o pensamento do formalismo russo, tendo-se enfatizado a ideia de que a linguagem literária se distinguiria pela sua diferença relativamente à linguagem comum e por chamar "a atenção sobre si mesma" (p. 2 do ensaio). Esta ideia foi testada com versos do poema de Manuel António Pina "Uma segunda e mais perigosa inocência" (itálico original).