Sumários

A teoria supervalorativista da vagueza (cont.).

2 Maio 2024, 12:30 Ricardo Santos


O uso do operador D (“determinadamente”) para caracterizar os casos de fronteira e para expressar o facto de que um predicado é vago (no sentido em que não tem limites exactos de aplicação). O supervalorativismo implica a rejeição do Esquema-T de Tarski (porque uma das condicionais envolvidas não é verdadeira). Os dois níveis da verdade e a identificação da verdade simpliciter com a super-verdade. Relações entre terceiro excluído, esquema-T e bivalência. O operador D e o paradoxo da vagueza de ordem superior. Aparente incompatibilidade entre o princípio de ‘Nenhum Limite Exacto’ (formulado com o auxílio do operador D, para todas as ordens de vagueza) e a regra de introdução-de-D (segundo a qual p implica Dp).

A teoria supervalorativista da vagueza.

29 Abril 2024, 12:30 Ricardo Santos


Motivação para a semântica supervalorativista: a vagueza como “indecisão semântica” (quanto a qual dos modelos clássicos é o correcto). Os modelos clássicos como maneiras de “precisar” a linguagem. As conectivas definidas classicamente em cada “precisão”. A verdade definida como super-verdade (i.e. verdade em todas as precisões) e a falsidade como super-falsidade. O resultado: um sistema de lógica clássica, com falhas de valor de verdade e conectivas não-verofuncionais. O diagnóstico proposto para o sorites: a premissa indutiva não é verdadeira; há um princípio, próximo da premissa indutiva, mas formulado com o operador “determinadamente”, que é verdadeiro.

A abordagem gradativa ao sorites. 2º teste escrito.

22 Abril 2024, 12:30 Ricardo Santos


Discussão crítica da abordagem gradativa ao sorites (teoria dos infinitos valores de verdade) e, em particular, da sua manutenção da verofuncionalidade. Análise de potenciais contra-exemplos.

Realização do 2º teste escrito.

Abordagens multivalentes ao sorites.

18 Abril 2024, 12:30 Ricardo Santos


O papel das condicionais no sorites e no paradoxo do mentiroso. Revisão das abordagens trivalente e com infinitos valores (graus) de verdade. A vagueza de ordem superior. A definição de inferência válida. O diagnóstico proposto para o sorites: argumento válido com premissas quase perfeitamente verdadeiras e conclusão perfeitamente falsa. A abordagem gradativa também implica fronteiras exactas ou transições abruptas?

Abordagens não-clássicas ao paradoxo do mentiroso: abordagem paraconsistente e abordagem paracompleta.

15 Abril 2024, 12:30 Ricardo Santos


Paradoxos semânticos. Revisão da abordagem hierárquica e do problema da vingança. Abordagens não-clássicas: paraconsistentes e paracompletas. Abordagem paraconsistente: rejeição do princípio da não-contradição; frases que são verdadeiras e falsas (“truth-value gluts”) ou contradições verdadeiras; tabelas de verdade trivalentes; validade como preservação da verdade; invalidade do silogismo disjuntivo e da regra da explosão. Invalidade do modus ponens (para a condicional material). A objecção de que a negação paraconsistente é demasiado fraca (não implica rejeição). Abordagem paracompleta: rejeição da lei do terceiro excluído; frases nem verdadeiras nem falsas (“truth-value gaps”). Rejeitar uma frase sem afirmar a sua negação. A negação paracompleta é mais forte do que a negação clássica.