Sumários

Aula nº33 (18/ 4/ 23)

18 Abril 2023, 12:30 Maria Leonor Lamas de Oliveira Xavier


Razão e fé. Da fé no visível à fé no invisível: Platão, S. Paulo, S. Agostinho. A fé e a inteligência em Santo Agostinho: a distinção entre inteligir, crer e opinar; o domínio dos credíveis; a questão do primado da fé ou da inteligência; o paradoxo da fé; a distinção entre fé objectiva (fides quae) e fé subjectiva (fides qua); a complexidade e a transitoriedade da fé subjectiva.

Ler: M.L. Xavier, Questões de Filosofia na Idade Média, pp.78-88.

Aula nº32 (17/ 4/ 23)

17 Abril 2023, 11:00 Maria Leonor Lamas de Oliveira Xavier


Razão: lectiones pelos estudantes

Rodrigo Reis, sobre BOÉCIO, Consolação da Filosofia

Vítor Boavida, sobre S. AGOSTINHO, A Vida Feliz; Confissões X

Sofia Alves, sobre S. ANSELMO, Proslogion

Razão. A questão da unidade do intelecto. Antecedentes: questões aristotélicas sobre a alma; Alexandre de Afrodísias; Al-Kindi, Alfarabi e Avicena, ou a tradição das inteligências agentes separadas. Pedro Hispano: um caso de augustinismo avicenizante? A questão da unidade do intelecto no séc. XIII: as condenações de Paris, de 1270 e 1277. Averróis e a tese forte da unidade do intelecto. A posição anti-averroísta de Tomás de Aquino na questão da unidade do intelecto. A concepção tomasiana do intelecto possível e do intelecto agente e a individualidade de ambos os intelectos.

Ler: M.L. XAVIER, Questões de Filosofia na Idade Média, pp. 148-162.

 

Aula nº31 (13/ 4/ 23)

13 Abril 2023, 12:30 Maria Leonor Lamas de Oliveira Xavier


Razão. A teoria tomista da abstracção: objecções possíveis à abstracção e convocação da autoridade de Aristóteles; a distinção do intelecto em agente e possível; a diferença do intelecto humano relativamente ao sentido e ao intelecto angélico (inteligência separada); o conceito de abstracção como consideração simples e absoluta; o conceito de espécie inteligível.

Texto de uso lectivo: TOMÁS DE AQUINO, Suma de Teologia I, q.85, a.1 (texto da edição crítica leonina, reprod. em BAC 77, Madrid, 1951, pp.602-605. Trad. nossa).

Ler: M.L. Xavier, Questões de Filosofia na Idade Média, Lisboa, Colibri, 2007, pp.137-146.

 

Aula nº30 (11/ 4/ 23)

11 Abril 2023, 12:30 Maria Leonor Lamas de Oliveira Xavier


Razão. A questão de magistro em São Tomás de Aquino. A questão disputada de S. Tomás de Aquino sobre o mestre (Quaestiones Disputatae de Veritate, q.XI: De Magistro): os artigos que compõem a questão; o artigo 1º (a.1) e os argumentos de Agostinho; a resposta de Tomás de Aquino em defesa da existência de princípios do conhecimento.

São Tomás de Aquino em dissonância com Santo Agostinho: a teoria da abstracção em alternativa à doutrina da iluminação divina. A teoria tomista da abstracção: os sentidos interiores e a importância da imagem (phantasma) (Suma de Teologia I, q.78, a.4 e q.84, a.7).

Ler: M.L. Xavier, Questões de Filosofia na Idade Média, Lisboa, Colibri, 2007, pp.109-115, 133-137.

Aula nº29 (10/ 4/ 23)

10 Abril 2023, 11:00 Maria Leonor Lamas de Oliveira Xavier


Razão. A razão nas disciplinas: as artes liberais. A questão da educação do filósofo: revisitando os clássicos Platão (República II, 376 c-e, 377 a – 383 c; VII, 521 c – 533d) e Aristóteles (Primeiros Analíticos I, 24 a 21 – 24 b 15; Tópicos I; Metafísica III, 995 b 13‑16, 996 a 5‑10). A tradição das artes liberais: um legado helenístico (enkuklios paideia) e romano (artes liberales). As artes liberais na Idade Média: trivium e quadrivium. As artes liberais em Santo Agostinho: o projecto sobre as artes liberais (Retratações I, 6, 3); a teoria sobre a origem das disciplinas no diálogo sobre A Ordem II; a divisão das ciências em A Doutrina Cristã II.

A razão na filosofia do conhecimento. O diálogo de Santo Agostinho, O Mestre (De Magistro): a finalidade da fala em questão (c.1); o exercício gramatical e a exigência de ostensão (“ex”, c.2); a opacidade do discurso a respeito das coisas (“sarabalas”, c.10), da verdade e da mente (cc.12-13); o valor admonitivo da linguagem (cc.11, 14); as regras da linguagem (cc.4-6, 8) e o valor médio da linguagem (c.9); o conhecimento por ostensão, a linguagem gestual e o gesto de apontar o dedo (intentio digiti, cc. 3, 10); possibilidade e equivocidade da ostensão directa de acções humanas sensíveis (cc. 2, 3 e 10); ostensão sensível e ostensão inteligível, a doutrina do Mestre Interior (cc. 10-12, 14).

Ler: M.L. Xavier, Questões de Filosofia na Idade Média, Lisboa, Colibri, 2007, pp. 30-39, 90-105.