Sumários
Aula nº8 (7/ 2/ 23)
7 Fevereiro 2023, 12:30 • Maria Leonor Lamas de Oliveira Xavier
Especificidade da Filosofia Medieval.
O caso de Hildegarda de Bingen. Uma autora pluridisciplinar: medicina e filosofia natural; poesia e música; teologia moral. A sua primeira obra, Scivias: a experiência visionária; sinopse da obra; a visão, como unidade capitular; a visão do ovo divino e o teoantropocentrismo de Hildegarda. Alguns tópicos do seu pensamento antropológico e ético: a origem do mal; a morte; o valor do corpo; a condição feminina; os sentidos; o intelecto e a vontade; as virtudes; a obra e a graça.
Ler: “Hildegarda de Bingen: as suas visões e as suas razões”, in Maria Luísa Ribeiro Ferreira (Org.), Pensar no Feminino, Lisboa, Edições Colibri, 2001, pp.189‑205.
Aula nº7 (6/ 2/ 23)
6 Fevereiro 2023, 11:00 • Maria Leonor Lamas de Oliveira Xavier
Contextualização e especificidade da filosofia medieval.
A extensão do conceito de Renascimento à Idade Média.
Os renascimentos medievais: o Renascimento carolíngio e o Renascimento do séc. XII.
O Renascimento carolíngio: Alcuíno e a influência de Santo Agostinho; João Escoto Eriúgena, tradutor do Corpus Areopagyticum e autor de De divisione naturae.
O conceito medieval de translatio studiorum e a história da filosofia medieval segundo Alain de Libera.
O Renascimento do séc. XII: o desenvolvimento das cidades e o nascimento das universidades; as escolas de Chartres e de S. Vítor; antagonismos significativos (Abelardo e S. Bernardo); a questão da pobreza, a reforma de Cister e as novas ordens religiosas (Franciscanos e Dominicanos); a presença da Patrística (Pedro Lombardo); figuras singulares (Joaquim de Fiore e Hildegarda de Bingen).
Texto de uso lectivo: J. NORDSTRÖM, Moyen Âge et Renaissance. Essai historique, trad. franc. T. Hammar, Paris, Librairie Stock, 1933, p.8 (trad. port. nossa).
Ler: M.L. XAVIER, Questões de Filosofia na Idade Média, Lisboa, Colibri, 2007, pp.16-20.
Aula nº6
2 Fevereiro 2023, 12:30 • Maria Leonor Lamas de Oliveira Xavier
Contextualização e especificidade da filosofia medieval.
Duas tradições do pensamento medieval: Patrística e Escolástica.
A Escolástica: características gerais, periodização e autores.
Leituras recomendadas: GILSON, É. La philosophie au moyen âge. Des origines patristiques à la fin du XIVe siècle, Paris, Vrin, 1944 (2ª ed. rev. e aum.), cc. VII-VIII; M.L. XAVIER, Questões de Filosofia na Idade Média, Lisboa, Colibri, 2007, pp. 21-22.
Aula nº5
31 Janeiro 2023, 12:30 • Maria Leonor Lamas de Oliveira Xavier
Contextualização e especificidade da filosofia medieval.
Duas tradições do pensamento medieval: Patrística e Escolástica.
A Patrística: periodização e autores. Os primeiros pensadores cristãos: uma filosofia do Logos. A Patrologia. Texto de uso lectivo: L.M. DE RIJK, La philosophie au moyen âge, trad. P. Swiggers, Leiden, E.J. Brill, 1985, p.19.
Leituras recomendadas: GILSON, É. La philosophie au moyen âge. Des origines patristiques à la fin du XIVe siècle, Paris, Vrin, 1944 (2ª ed. rev. e aum.), cc. I-II; M.L. XAVIER, Questões de Filosofia na Idade Média, Lisboa, Colibri, 2007, pp. 61-72, 77-78.
Aula nº4
30 Janeiro 2023, 11:00 • Maria Leonor Lamas de Oliveira Xavier
Contextualização da filosofia medieval.
A presença da Idade Média no mundo de hoje: no turismo cultural; na literatura e no cinema de fantasia; na comunicação social e no uso corrente da linguagem.
Os medievais conheciam-se como medievais? A consciência de modernidade dos medievais (ler pp. 22-24 do livro Questões de Filosofia na Idade Média). Como é que os medievais se tornaram medievais? Origem do conceito de Idade Média e destaques da história deste conceito. A questão historiográfica das fronteiras temporais da Idade Média. A correlação entre Renascimento e Idade Média (ler pp. 12-16 do livro Quest. Filos. na Id. Méd.). A questão da unidade cultural da Idade Média.
Textos de uso lectivo: W. K. FERGUSON, La Renaissance dans la Pensée Historique (The Renaissance in Historical Thought, Boston, 1948), trad. franc. J. Marty, Paris, Payot, 1950, pp. 17, 77 (trad. port. nossa); Aires A. NASCIMENTO, Edito de Milão: apostilas para uma tradução, Lisboa, Universidade Católica Editora, 2013, pp.24-29.; J. CERQUEIRA GONÇALVES, “A Modernidade nasceu na Idade Média” (1999), in Idem, Itinerâncias da Escrita, vol. I, Lisboa, 2011, pp.94-95; HEGEL, Introdução às Lições sobre História da Filosofia (1816-1817), tradução, introdução e notas de José Barata-Moura, Porto, Porto Ed., 1995, pp.168-169.