Sumários

O impacto das representações da África e dos Africanos nos discursos historiográficos ocidentais e africanos na autonomização da História de África.

6 Outubro 2017, 18:00 José Augusto Nunes da Silva Horta

O impacto das representações da África e dos Africanos nos discursos historiográficos ocidentais e africanos, passados e actuais, na autonomização da História de África.  Reflexão crítica a partir dos pressupostos e dos critérios de periodização defendidos por Catherine Coquery-Vidrovitch (conclusão): comparativismo construído a partir do paradigma ocidental da economia do desenvolvimento; perspectiva difusionista; supremacia dos factores "civilizacionais" exógenos.

 Um contraponto: a comparação recíproca na história económica de África. Aconselha-se a consulta de Gareth Austin ("Reciprocal comparison and African history: tackling conceptual Eurocentrism in the study of Africa's economic past", 2007, acessível em http://eprints.lse.ac.uk/23212/1/Reciprocal_comparison_African_history_%28LSERO%29.pdf) e Morten Jerven (Africa: Why Economists get it wrong, London, Zed Books in association with [the] International African Institute, Royal African Society, World Peace Foudation, 2015 — excertos a disponibilizar aos alunos).


A definição do campo de investigação da História de África: os contornos espacio-temporais

29 Setembro 2017, 18:00 José Augusto Nunes da Silva Horta

 A definição do campo de investigação da História de África: reflexões actuais sobre os seus contornos espacio-temporais; uma África ou mundos africanos? Comentário a: 

Catherine Coquery-Vidrovitch, “De la périodisation en histoire africaine. Peut-on l’envisager? À quoi sert-elle?”, Afrique & Histoire, nº 2, 2004, pp. 31-65. 


Apresentação do seminário. Comentário ao programa, fontes e bibliografia.

22 Setembro 2017, 18:00 José Augusto Nunes da Silva Horta

Apresentação do Seminário: comentário aos temas e problemas alvo das sessões. Comentário aos instrumentos de trabalho para pesquisa de fontes e à bibliografia. 


Funcionamento as aulas e da avaliação. A metodologia de ensino privilegia a discussão da literatura e das fontes que pressupõe uma participação contínua dos estudantes. A avaliação assenta numa componente principal: a elaboração de um trabalho de investigação baseado em fontes ou de um ensaio bibliográfico crítico sobre um tema da especialidade. A classificação final é ponderada pelo empenhamento e qualidade na apresentação  e discussão de leituras seleccionadas no decorrer das sessões.