Sumários

A construção da fronteira em Paraguai e Guaporé entre 1700 e a primeira metade do século XVIII

24 Novembro 2017, 12:00 Ângela Vieira Domingues

A definição do espaço geográfico marcado por três bacias hidrográficas e duas cordilheiras: as bacias platina, amazónica e a do rio São Francisco entre a Cordilheira dos Andes e a Serra do Mar. As entradas de espanhóis e a presença jesuítica: missões de Moxos (25) e Chiquitos(11). O confronto entre a historiografia tradicional e os novos caminhos trilhados pela Antropologia para o conhecimento das populações indígenas. territorialidades indígenas como espaços coloniais descontínuos, definidos pela busca de caça, pesca, recolecção, lugares de culto, etc. Expedições de apresamento por moradores de São Vicente e São Paulo. Os índios Paiaguá como corsários fluviais e comerciantes. A importância do ferro na vida quotidiana indígena. As cosmovisões indígenas e a sua importância no relacionamento com os luso-brasileiros. A escravização/redução indígena e a aceitação dos jesuítas: doenças e mortandade, apresamento, morte de lideranças religiosas, desestruturação identitária. A renovação demográfica das missões: as expedições anuais dos jesuítas junto das comunidades não-aldeadas.

Esta aula foi ministrada pelo Professor Doutor João Lucídio (Universidade Federal de Mato Grosso)


A importância do Atlântico Sul na geo-política europeia do século XVII

21 Novembro 2017, 12:00 Ângela Vieira Domingues

As revoltas do século XVII na Monarquia Habsburgo Espanhola e a Restauração de Portugal. O surgimento de uma nova dinastia e a sua política de afirmação junto dos Estados europeus. O surgimento de uma elite aristocrática de filhos-da-terra na América Portuguesa e a constituição de sentimentos nativistas: à custa do seu sangue, da sua fazenda, das suas vidas. A expansão territorial luso-brasileira: a viagem de Pedro Teixeira, a bandeira de António Raposo Tavares e a fundação da Colónia do Sacramento. O comércio colonial, os tratados diplomáticos e comerciais e as concessões económicas feitas a comunidades de comerciantes e moradores europeus. As novas migrações: a representação de redes mercantis, familiares e profissionais nos centros urbanos. O achamento do ouro nos sertões das Minas Gerais em finais do século XVII.


A Monarquia Dual no Atlântico Sul: um império onde o sol não se põe

17 Novembro 2017, 12:00 Ângela Vieira Domingues

A valorização do papel de Lisboa. A concorrência das potências europeias e a fixação de novos núcleos de assentamento no Brasil: S. Luís do Maranhão, o Ceará e a embocadura do rio Amazonas. A Feliz Lusitânica e a criação do Estado do Maranhão. A viagem de Pedro Teixeira. A proximidade e a fluidez de contactos nas ligações entre luso-brasileiros e hispano-americanos. Os portugueses no Peru, a ascensão do porto do Rio de Janeiro no comércio transoceânico e a colocação de mão-de-obra africana nos portos do Caribe e no rio da Prata. A circulação de pessoas e mercadorias na fronteira sul-americana.


O mundo atlântico português no século XVII

14 Novembro 2017, 12:00 Ângela Vieira Domingues

O Brasil no quadro do Atlântico Sul no século XVII: as relações com Portugal, África,e outros espaços imperiais europeus a uma escala global. As bases de governação e colonização: a religião, as Ordenações, o sistema politico-jurídico, as sesmarias e as câmaras e misericórdias. O Conselho Ultramarino e a organização das conquistas em Estados. A União Dinástica e a concorrência de outros impérios: holandeses, britânicos e franceses. As elites da terra e os recém-chegados do reino: hierarquias, caracterização e confrontos


A presença holandesa no Brasil colonial: organização política e organização religiosa. Uma visão complementar do Atlântico Sul: o Brasil produtor de açúcar e a África fornecedora de mão-de-obra escrava

10 Novembro 2017, 12:00 Ângela Vieira Domingues

O governo holandês: o Conselho dos Escabinos e o Conselho Religioso; A tolerância religiosa e a política de não-miscigenação. A posição dos holandeses em relação ao tráfico de escravos: a tomada de São Jorge da Mina e de São Paulo de Luanda. Os conflitos entre a WIC e os endividados senhores de engenho, lavradores de cana e produtores de açúcar. A queda do preço de açúcar no mercado europeu e a concorrência das Caraíbas Holandesa e Britânica. A câmara de Olinda e a perda de poder da elite acucarocrática pernambucana. A Guerra dos Mascates.