Sumários
6. Novos mundos do mundo (1492-1649): uma cultura global?
20 Outubro 2017, 18:00 • João Manuel de Almeida Teles e Cunha
Os efeitos da expansão e da construção de impérios europeus na cultura, tanto na Europa como nos locais de contacto (África, América e Ásia), onde o impacto variou muito conforme a natureza da presença europeia. Foi um período de grande circulação e troca de ideias entre as diversas partes do mundo, em boa parte por causa da invenção da tipografia, mas não se verificou a imposição do modelo cultural e científico europeu de forma hegemónica sobre o resto do mundo, pois há zonas, como a Ásia, onde as civilizações locais apenas escolhem o que lhe interessa. Mas o impacto é muito maior na América, onde mesmo assim há miscigenações interessantes na Meso-América e no planalto andino.
1. Os impérios marítimos europeus (séculos XVII-XVIII). (8)
20 Outubro 2017, 16:00 • José Damião Rodrigues
1. Os impérios marítimos europeus (séculos XVII-XVIII).
1. 2. A competição imperial nos séculos XVII e XVIII.
1. 2. 2. Um momento de viragem: a Guerra dos Sete Anos, o Tratado de Paris e as suas consequências.
A revolução norte-americana e a guerra pela independência (conclusão).
1. 3. Crise imperial: revoluções, críticas e independências.
A expansão oceânica, a formação dos impérios e as críticas às suas consequências. Os reformismos setecentistas: a relação entre reformismo e iluminismo e entre iluminismo e modernidade. A progressiva dissociação entre nação e império; o problema da representação.
Bibliografia:
Obras indicadas na aula anterior;
BURBANK, Jane; COOPER, Frederick, Imperios, Barcelona, Crítica, 2012 [edição original: 2010];
MORELLI, Federica, "La redefinición de las relaciones imperiales: en torno a la relación reformas dieciochescas/independencia en América", Nuevo Mundo Mundos Nuevos [on line], Debates, 2008, colocado on line a 17 de Maio de 2008 [URL: http://nuevomundo.revues.org/index32942.html];
PAGDEN, Anthony, The Burdens of Empire: 1539 to the Present, New York, Cambridge University Press, 2015;
PORTILLO VALDÉS, José M., Crisis atlántica. Autonomia e independencia en la crisis de la monarquía hispana, Madrid, Fundación Carolina, Centro de Estudios Hispánicos e Iberoamericanos, Marcial Pons Historia, 2006.
Nota:
Aula ministrada a 24.10.2017.
5. Novos mundos do mundo (1492-1649): a Sociedade viver e conviver
17 Outubro 2017, 18:00 • João Manuel de Almeida Teles e Cunha
Com a construção dos primeiros impérios europeus assiste-se a grandes deslocações de populações, de forma livre (emigração para colonização) ou forçada (escravos para explorar economicamente o Novo Mundo), mas a maior parte da fixação humana com a expansão europeia fica pela América (vista como a Nova Europa), porque a viagem é mais fácil e directa. Criação de sociedades locais, onde se misturam as características da sociedade de origem (Europa, sociedade estratificada) e a local (quando não foi obliterada), donde resulta uma miscigenação social e biológica (menos acentuada no Norte da América, para onde emigram famílias a partir do século XVII). As elites locais começam a reivindicar por um papel mais interventor, mas os elementos metropolitanos cortam cerce estas veleidades, dando origem a confrontos que se resolverão no século XVIII com a sua emancipação.
1. Os impérios marítimos europeus (séculos XVII-XVIII). (7)
17 Outubro 2017, 16:00 • José Damião Rodrigues
1. Os impérios marítimos europeus (séculos XVII-XVIII).
1. 2. A competição imperial nos séculos XVII e XVIII.
1. 2. 2. Um momento de viragem: a Guerra dos Sete Anos, o Tratado de Paris e as suas consequências.
Guerra e comércio no horizonte dos impérios europeus. A competição entre a Grã-Bretanha, a França e a Espanha pelo domínio territorial, militar, político e comercial na Ásia e nas Américas: a tensão em meados da década de 1750 e a mobilização da opinião pública. Índios e Europeus. As perdas francesas; os protestos contra a perda das colónias. O Tratado de Paris de 1763 e as suas consequências. A consolidação das forças militares: o caso do exército britânico. Exército, fortificações e impostos. A revolução norte-americana e a guerra pela independência.
Bibliografia:
Obras indicadas na aula anterior;
BEAUREPAIRE, Pierre-Yves, Le mythe de l'Europe française au XVIIIe siècle. Diplomatie, culture et sociabilités au temps des Lumières, "Mémoires/Histoire, n.º 30", Paris, Éditions Autrement, 2007;
DANLEY, Mark H.; SPEELMAN, Patrick J. (eds.), The Seven Years’ War: Global Views, Leiden-Boston, Brill, 2012;
DEWAR, Helen, "Canada or Guadeloupe?: French and British Perceptions of Empire, 1760-1763", The Canadian Historical Review, vol. 91, n.º 4, December 2010, pp. 637-660;
KLOOSTER, Wim, Revolutions in the Atlantic World. A Comparative History, New York and London, New York University Press, 2009;
SHY, John, "The American Colonies in War and Revolution, 1748-1783", in P. J. Marshall (ed.), The Eighteenth Century, "The Oxford History of the British Empire", II, Oxford and New York, Oxford University Press, 1998, pp. 300-324.
4.Novos mundo do mundo (1492-1649): uma economia a caminho da globalização
13 Outubro 2017, 18:00 • João Manuel de Almeida Teles e Cunha
Os efeitos económicos da construção dos primeiros impérios na Idade Moderna, tanto na Europa como nos pontos de chegada na África, América e Ásia, e o estabelecimento de trocas de produtos, pessoas e bens a uma escala global, sem contudo se estabelecer uma economia global.