Sumários

1. Os impérios marítimos europeus (séculos XVII-XVIII). (6)

13 Outubro 2017, 16:00 José Damião Rodrigues

1. Os impérios marítimos europeus (séculos XVII-XVIII).

1. 2. A competição imperial nos séculos XVII e XVIII.

1. 2. 1. Economia política, guerras, tratados, fronteiras e zonas de contacto: a soberania em disputa.

Leitura e comentário de excertos de textos e cartas de Andrew Fletcher, Luís XIV e Montesquieu: império, comércio e monopólio; impérios e guerra.

As consequências das guerras imperiais: a multiplicação das geografias e dos repertórios imperiais; o alargamento do contacto com outros povos e culturas: as resistências, as alianças, os tratados, as epidemias; a consolidação das forças militares terrestres e navais; a desestruturação da economia; a importância da neutralidade (conclusão).


Bibliografia:

AYLMER, G. E., "Navy, State, Trade, and Empire", in Nicholas Canny (ed.), The Oxford History of the British Empire, vol. I: The Origins of Empire. British Overseas Enterprise to the Close of the Seventeenth Century, Oxford, Oxford University Press, 1998, pp. 467-480;

BELMESSOUS, Saliha (ed.), Empire by Treaty: Negotiating European Expansion, 1600-1900, New York, Oxford University Press, 2015;

BURBANK, Jane; COOPER, Frederick, Imperios, Barcelona, Crítica, 2012 [edição original: 2010];

TRUCHUELO, Susana; REITANO, Emir (eds.), Las fronteras en el Mundo Atlántico (siglos XVI-XIX), "Historia del Mundo Ibérico. Del Antiguo Régimen a las Independencias, HisMundI, 1", La Plata, Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, Universidad Nacional de La Plata, 2017 [disponível on line];

WALLERSTEIN, Immanuel, O sistema mundial moderno, vol. 2: O mercantilismo e a consolidação da economia-mundo europeia, 1600-1750, Porto, Afrontamento, 1994 [edição original: 1980].


3. Novos mundo do mundo (1492-1649): Impérios - ideias, práticas e debates.

10 Outubro 2017, 18:00 João Manuel de Almeida Teles e Cunha

Como o edifício legal e ideológico herdado do império romano (terra nullius) e da época medieval (direito canónico, germânico, a escolástica e a Cúria a servir de fonte de direito e árbitro internacional) que está por detrás da expansão ibérica (complementada pelos acordos bilaterais como Alcáçovas-Toledo, Tordesilhas e Saragoça), e da sua justificação à construção de um império, sofre reveses por via da contestação do Papado como fonte de direito (mesmo por parte de estados católicos) e da realidade (a Ásia não é 'terra nullius') e não há precedente para conceder a soberania do mar a ninguém em  detrimento de terceiros (alguns dos quais já lá estavam). Contestação da base medieval da expansão ibérica a partir da Escola de Salamanca, que lança um novo ius gentis que está na base de um embrionário direito internacional púbico (século XVII) que vai progressivamente guiando as relações internacionais e a construção dos impérios europeus.


1. Os impérios marítimos europeus (séculos XVII-XVIII). (5)

10 Outubro 2017, 16:00 José Damião Rodrigues

1. Os impérios marítimos europeus (séculos XVII-XVIII).

1. 2. A competição imperial nos séculos XVII e XVIII.

1. 2. 1. Economia política, guerras, tratados, fronteiras e zonas de contacto: a soberania em disputa.

A expansão europeia, a competição e as guerras imperiais. As consequências das guerras imperiais: a multiplicação das geografias e dos repertórios imperiais; o alargamento do contacto com outros povos e culturas: as resistências, as alianças, os tratados, as epidemias; a consolidação das forças militares terrestres e navais; a desestruturação da economia; a importância da neutralidade.


Bibliografia:

Obras indicadas na aula anterior.


2. Novos mundo do mundo (1492-1649): a ascensão do Ocidente?

6 Outubro 2017, 18:00 João Manuel de Almeida Teles e Cunha

Visão panorâmica da Eurásia e do Novo Mundo de 1492 a 1649 para se ver que a tão propagandeada ascensão do Ocidente (teses do 'milagre europeu' e da 'Revolução Militar') apenas teve impacto no Novo Mundo, mais ligeiro em África (de forma indirecta pela introdução de armas de fogo para arranjar escravos), tendo deixado indemne a Ásia (onde alguns estados estão em plena expansão imperial, caso dos otomanos e dos mogóis, passando pela sua 'Revolução Militar'), onde a relação assimétrica de poder verificada na América a favor dos europeus funciona no sentido contrário a favor dos estados asiáticos.


1. Os impérios marítimos europeus (séculos XVII-XVIII). (4)

6 Outubro 2017, 16:00 José Damião Rodrigues

1. Os impérios marítimos europeus (séculos XVII-XVIII).

1. 2. A competição imperial nos séculos XVII e XVIII.

1. 2. 1. Economia política, guerras, tratados, fronteiras e zonas de contacto: a soberania em disputa.

O prolongamento ultramarino das formações políticas europeias. As questões a considerar: as cronologias; os actores; as representações e as práticas (as ideologias imperiais; a religião; a economia política); "progresso político" e "progresso militar" (a importância da tecnologia; dimensão e eficiência das forças terrestres e navais); os aliados; fronteiras e jurisdições; impérios e mestiçagens.

A expansão europeia, a competição e as guerras imperiais. As guerras imperiais: cronologia, designações, teatros de operação e consequências.


Bibliografia:

Obras indicadas na aula anterior;

BELMESSOUS, Saliha (ed.), Empire by Treaty: Negotiating European Expansion, 1600-1900, New York, Oxford University Press, 2015;

BENTON, Lauren, A Search for Sovereignty: Law and Geography in European Empires, 1400-1900, Cambridge, Cambridge University Press, 2010;

BRAUDEL, Fernand, Civilização Material, Economia e Capitalismo, Séculos XV‑XVIII, Lisboa, Teorema, 1992‑1993 [edição original: 1979], vol. 3: O Tempo do Mundo;

PEERS, Douglas M. (ed.), Warfare and Empires. Contact and conflict between European and non-European military and maritime forces and cultures, "An Expanding World, 24", Aldershot, Variorum, 1997;

WALLERSTEIN, Immanuel, O sistema mundial moderno, vol. 2: O mercantilismo e a consolidação da economia-mundo europeia, 1600-1750, Porto, Afrontamento, 1994 [edição original: 1980].