Sumários

O PROJECTO EXPANSIONISTA DE D. AFONSO V

9 Março 2018, 16:00 João dos Santos Ramalho Cosme

A derrota do Infante D. Pedro em Alfarrobeira em 1449. A opção marroquina de D. Afonso V. As duas fases da sua intervenção ao nível geoestratégico. A expansão atlântica: papel do Infante D. Henrique e dos particulares. Contrato de arrendamento do comércio a Fernão Gomes em 1469. O interesse do monarca pela Coroa castelhana após a morte de Henrique IV em 1474.


A Expansão durante a Regência do Infante D. Pedro

6 Março 2018, 16:00 João dos Santos Ramalho Cosme

1432: Peste. 1432: Regência de D. Duarte. 1432-33: Pareceres dos Condes de Arraiolos, Ourém, Barcelos e do infante D. João sobre a guerrea em Marrocos. 1433, Agosto, 14: MORTE de D. JOÃO I. Dificuldades em navegar para além do Bojador. 1435- Preparativos para Tânger; 1437: Desastre de Tânger. D. Duarte (m. 9 de Setembro de 1438) dispôs em testamento que sua esposa D. Leonor devia tomar o governo “sem ajuda de outra pessoa” enquanto que o príncipe herdeiro não pudesse ocupar o trono. As Cortes reuniram-se em Torres Novas, terminando em 8 Nov. de 1438, onde a alta nobreza apoia a rainha; enquanto os procuradores dos concelhos querem entregar a regência a D. Pedro. Proposta conciliatória de D. Henrique. Novas medidas incentivando a expansão, após meados de 1439: D. Henrique autorizou cortar madeira nos pinhais do Ribatejo; 1 Junho de 1439: Privilégios aos moradores da Madeira; 2 de Julho de 1439: Povoamento dos Açores; 8 de Maio de 1440: Nomeação de um capitão do donatário para a Madeira. 5 de Junho de 1443: Morre em Fez o infante D. Fernando. A caravela. A dinâmica expansionista (viagens ao longo da costa ocidental de África) entre 1441-1446.


Problematização da conquista de Ceuta

2 Março 2018, 16:00 João dos Santos Ramalho Cosme

D. João I pretende armar os seus filhos cavaleiros. Depois é que decide sobre a permanência ou abandono da praça e só depois desta deliberação se decidiu quem seria o capitão da praça.  O problema da bastardia e a legitimação no contexto internacional da Guerra dos Cem Anos e Cisma do Ocidente. A conquista de Ceuta em 1415 como instrumento de legitimação política internacional. A legitimação interna da sucessão do Mestre de Avis: as Cortes de Coimbra de 1383. O surgimento de uma nova nobreza e de uma nova forma de conceber a nobreza com D. João I. Apresenteação e problematização das teses de António Sérgio, Jaime Cortesão e David Lopes sobre a conquista de Ceuta. Caracterização do ponto de vista económico e político do Reino de Fez (região mais a norte onde se localiza Ceuta).


Portugal Portugal e o contexto internacional após 1383

27 Fevereiro 2018, 16:00 João dos Santos Ramalho Cosme

Morte de D. Fernando em 23 de Outubro de 1383 e o Tratado de Salvaterra de Magos. O Cisma do Ocidente (1378-1417), e o Concílio de Constança em 1418. A Guerra dos Cem Anos – 1337-1475). Conflito de Inglaterra com o Reino de Castela, já que Pedro I (casado com a filha do Duque de Lencastre) é destituído do poder por D. Henrique de Trastâmara, o que, por esta mesma razão, o interesse de Portugal é suscitado em apoiar-se com Inglaterra. A dinastia reinante em Marrocos (Merínida) passava por uma grave social e política extremamente complicada. A morte de Abou ‘Inam, em 1358, marcou a viragem na dinâmica desta dinastia, já que este soberano tivera uma importante acção de reunificação do espaço magrebino. A ele se deve a reocupação de Tlemecen, travou algumas rebeliões no Sul assim como em Gibraltar. Tendo em 1357 reconquistado Constantine e Tunes. A conquista de Ceuta em 1415 (Agosto, 21). Os Infantes são armados cavaleiros e a reunião do Conselho Geral para tomar decisões sobre o destino a dar à cidade: mantê-la ou abandoná-la?


Conceito de História Moderna e da Expansão Portuguesa

23 Fevereiro 2018, 16:00 João dos Santos Ramalho Cosme

As datas definidoras dos termos inicial e final da História Moderna variaram ao longo dos tempos em função dos critérios definidores. Assim, a nível europeu a conquista de Constantinopla em 1453 e da Revolução Francesa em 1789 predominaram. Porém, ao nível de especificidade de cada país, recorreu-se a outros acontecimentos. Em Portugal, existem várias propostas: Mário de Albuquerque - 1415; Baquero Moreno - 1449 (Alfarrobeira); Veríismo Serrão - 1481, Arnold Toynbee - as viagens marítimas de Vasco da Gama ao Oriente; Carvalho Homem - D. João III.

Termo final, a nível europeu também a Revolução Industrial. NO caso de Portugal: A Revolução Liberal, no seu duplo significado: -opõe-se ao sistema político da monarquia absoluta e substitui a ordem hierárquica  e privilegiada da organização social. O início da Exapnsão - 1415 (conquista de Ceuta). Cronologia da nossa cadeira: 1415: Conquista de Ceuta e 1750: morte D. João. Conceitos de “Alarves”, de “Berbere” e de “Árabe”, e de Benamarim.