Sumários

Reinado de D. Manuel I

6 Abril 2018, 10:00 João dos Santos Ramalho Cosme

Centralização e Unidade:

Integração de unidades regionais: a criação de unidades politico-espaciais mais amplas: 1492 - conquista de Granada e 1512: anexação de Navarra. Em Portugal: Reforma dos Forais, Ordenações Manuelinas e titulares de justiça para os concelhos, Unidade religiosa: expulsão / conversão dos judeus; garantia de um governo centralizador na direcção do Estado. Os grupos minoritários são alvo de tensões: cristãos-novos portugueses; revolta dos mouriscos em Espanha e respectiva expulsão em 1609 e revolta camponesa na Alemanha (1524-1525). Surgimento dos levantamentos de cariz populacional: 1495: Inquérito Beira, 1496: Inquérito Alenquer, 1513: Caminha e Valença e 1527-32: Numeramento Geral da População. O Poder: Juízes ordinários vs. Juízes de Fora, Ordenações Afonsinas e ordenações Manuelinas, Protocolo da Nobreza, Regimento das cidades e vilas e Reforma dos Forais. Reforma dos Forais: em 1495, os procuradores dos concelhos solicitaram novamente nas Cortes realizadas em Montemor-o-Novo que os forais fossem revistos. O Venturoso não perdeu tempo. De imediato nomeou uma comissão que nos primeiros meses de 1496 já se encontrava em actividade, iniciando o processo de revisão dos forais. O reinado do Venturoso (1495-521) caracterizou-se pela adopção de várias medidas que visavam institucionalizar uma nova forma de entender o Estado. Perspectivava-se um Estado forte, poderoso, rico e centralizado, servido por um numeroso funcionalismo dedicado e fiel, não é senão dificilmente compatível com uma ampla autonomia municipal.


Poder e poderes I

5 Abril 2018, 16:00 Isabel Maria Ribeiro Mendes Drumond Braga

Poder e poderes I:

Teoria política: os textos e os seus autores.
Regimentos e espelhos de príncipes: fontes e modelos.
As virtudes políticas do monarca: carácter paternalista, política de mercês, centralidade da justiça, catolicidade da monarquia.


Política expansionista atlântica de D. João II e início do governo de D. Manuel I

23 Março 2018, 10:00 João dos Santos Ramalho Cosme

Política expansionista atlântica de D. João II: distinção entre viagens comerciais e de exploração geográfica. Nesta tipologia, poucas viagens mas percorrem uma grande distância geográfica; emissários  (Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva) vão ao Oriente, exploração do interior de África através dos rios para avaliara a sua comunicabilidade com o Nilo; papel dos escravos conhecedores da geográfica e economia africa. Apoio da Ordem de Santiago de de D. Manuel como duque de Beja. Tratado de Tordesilhas como corolário do conhecimento do Atlântico. Comparação cronológica entre D. Manuel I e Maquiavel. Os três casamentos de D. Manuel I em Castela: 1º com D. Isabel fª dos Reis Católicos, em Valença de Alcântara em 2.10.1497; 2º com D. Maria de Castela (irmã da 1ª) fª dos Reis Católicos, em 1501 e 3º com D. Leonor de Castela (irmã de Carlos V). A política "compromissória" de Manuel em relação aos Judeus. O corso salientava a mudança radical ocorrida no séc. XVI. O equilíbrio europeu deixava de poder prescindir do que se passava nas rotas do Atlântico e do Índico.


A Sociedade na Época Moderna IV

22 Março 2018, 16:00 Isabel Maria Ribeiro Mendes Drumond Braga

As minorias étnico religiosas: os ciganos.

Estudo de caso sobre as corporações: os artesãos têxteis sua aprendizagem e exame, diferenças de género, o trabalho da lã, do linho e da seda. Da manufactura à indústria. Artesãos: conflitos e sociabilidade. Visualização do documentário Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior. 


A Realeza de D. João II

20 Março 2018, 10:00 João dos Santos Ramalho Cosme

Cados cronológicos: 28. Ago.1481: Afonso V morre em Sintra. D. João nasce em Lisboa: 03.Março.1455, Aclamado: 1.Set.1481 e morre: 25.Out.1495 – Em Alvor. As conjuras da nobreza e a reacção do monarca: 1483, Maio, 28 – Évora: contra o  duque (D. Fernando – 3º duque) é preso e degolado em praça pública em 20 de Junho de 1483. D. João II em 28 de Set. 1484 – apunhalou D. Diogo, duque de Viseu e irmão da rainha e em 1485 foram condenados à morte D. Afonso, conde de Faro, e D. João, marquês de Montemor. Elementos estratégicos do monarca: Guarda Pessoal sob o comando de Fernão Martins Mascarenhas (capitão de ginetes), titulatura - 1485 ("e senhor da Guiné"), política matrimonial, convocação esporádica das Cortes, apoio e privilégios ao 3º Estado (Aliança estratégica), divisa “Pela Lei e pela Grei – Povos tinha de acatar a sua autoridade. Os critérios não são pessoais. Reside essencialmente no Sul do País, Concórdia com Carlos VIII de França, 1489: renovou o tratado de Windsor e Relacionamento intenso com Roma.A política marroquina de D. João II: Feitorias de Fez e Orão; qual o significado da Bula Orthodoxae fidei de Inocêncio VIII: concedia indulgências à semelhança da Terra Santa (em 1486) bem como da erecção em 1489 da fortaleza (Graciosa) a 15km a montante da foz do rio Lucos (Larache).