Sumários

Parâmetros da relação entre o Estado e a Igreja na Idade Média. Os primeiros três séculos sob o enquadramento do "cristianismo apostólico" (Sâo Paulo). As alterações após os Éditos de Milão e de Tessalónica. A consideração do papel providencial de Roma e suas consequências. A nova realidade política dos reinos saídos das invasões; o francos de Clóvis e o início da didáctica eclesiástica sobre a origem, funções e limites do poder régio

17 Novembro 2017, 10:00 José Manuel Henriques Varandas

Parâmetros da relação entre o Estado e a Igreja na Idade Média. Os primeiros três séculos sob o enquadramento do "cristianismo apostólico" (Sâo Paulo). As alterações após os Éditos de Milão e de Tessalónica. A consideração do papel providencial de Roma e suas consequências. A nova realidade política dos reinos saídos das invasões; o francos de Clóvis e o início da didáctica eclesiástica sobre a origem, funções e limites do poder régio. Esta aula foi ministrada pela Professora Doutora Margarida Garcez Ventura.

Equiparação a bolseiro. O docente foi apresentar uma comunicação ao Seminário Internacional «Military Sciences - The Backbone of Military Education Institutions?» Organizado pela International Society of Military Sciences (ISMS) e que decorreu em Oslo, na Norwegian Defence University College nos dias 15 a 17 de Novembro de 2017. A presentou a comunicação: «Military History in Portugal. Post-Graduate Teaching in Military History in the University of Lisbon and the network with the Portuguese Military Schools».


O rei e o governo do reino (cont.)

16 Novembro 2017, 10:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

As rainhas como membros da cúria régia e exercendo um "ministerium" até ao final do reinado de D. Dinis. O papel das rainhas posteriores, como “parceiras” dos soberanos. Funções das rainhas: procriação e educação dos filhos; intercessão; piedade; mecenato. Poderes reais e senhoriais das rainhas. Riqueza das rainhas: as “terras das rainhas” e os seus rendimentos; arras, dote, mantimento.

 

Bibliografia:

Rodrigues, A. M. S. A. (2011a), “La casa de Doña Leonor de Aragón, reina de Portugal (1433-1445): Formación y desintegración de un instrumento de poder femenino”, en M. I. del Val Valdivieso y C. Segura Graiño (coord.), La participación de las mujeres en lo político. Mediación, representación y toma de decisiones, Madrid, Almudayna, pp. 241-279.

Rodrigues, A. M. S. A. (2011b), “A mesa, o leito, a arca, a mula. Como se provia ao sustento e itinerância das rainhas de Portugal na Idade Média”, en A. I. Buescu y D. Felismino (eds.), A Mesa dos Reis de Portugal. Ofícios, consumos, cerimónias e representações (Sécs. XIII-XVIII), Lisboa, Círculo de Leitores, pp. 44-63.

Rodrigues, A. M. S. A. (2007a), “The Queen-Consort in Late Medieval Portugal”, en B. Bolton y C. Meek (eds.), Aspects of Power and Authority in the Middle Ages. Turnhout, Brepols, pp. 131-145.

Rodrigues, A. M. S. A. (2007c), “For the honor of her lineage and body: The dowers and dowries of some late medieval queens of Portugal”, e-Journal of Portuguese History, 5, 1, pp. 1-13.

RODRIGUES, Ana Maria S. A., “Rainhas medievais de Portugal: funções, patrimónios, poderes”, Clio (nova série) 16/17 (2007) pp. 139-153.

RODRIGUES, Ana Maria S. A. e SILVA, Manuela Santos, “Private properties, seignioral tributes, and  jurisdictional rents: The  income of the queens of Portugal in the Late Middle Ages”, in Theresa Earenfight (ed.), Women and Wealth in Late Medieval Europe, New York, Palgrave Macmillan, 2010, pp. 209-228.

Sá, I. G. (2015). “Rainhas e cultura escrita em Portugal (séculos XV-XVI)”,  en L. Gandelman, M. A. Gonçalves, P. S. Faria (org.), Religião e linguagem nos mundos ibéricos: identidades, vínculos sociais e instituições, Rio de Janeiro, Laboratório de Mundos Ibéricos, pp. 169 - 180.

Silva, M. S. (2014a), “Felipa de Lancáster, la dama inglesa que fue modelo de reginalidad en Portugal (1387-1415)”, Anuario de Estudios Medievales, 46, 1, pp. 203-230.

Silva, M. S. (2014b), "A construção coeva da imagem de Filipa de Lencastre como uma ‘santa rainha’", en A. L. Vilela, E. N. Santos, F. M. Silva y M. Reffoios (org.), Representações do mito na História e na Literatura, Évora, Universidade de Évora, pp. 137-147.

Silva, M. S. (2012b), "Tendências e Agentes Espirituais da Capela Régia de D. Filipa de Lencastre”, en Raízes Medievais do Brasil Moderno. Ordens Religiosas entre Portugal e o Brasil, Lisboa, Academia Portuguesa de História - Centro de História da Sociedade e da Cultura, pp. 70-81.

Silva, M. S. (2010), “A Casa e o Património da Rainha de Portugal D. Filipa de Lencastre: um ponto de partida para o conhecimento da Casa das Rainhas na Idade Média”, Revista Signum, 11, 2, pp. 207-227.

Silva, M. S. (2009b), "Práticas religiosas e hábitos culturais inovadores na Corte dos Reis de Portugal (1387-1415)”, en Poder Espiritual/Poder Temporal. As relações Igreja/Estado no tempo da Monarquia (1179-1909). Actas, Lisboa, Academia Portuguesa da História, pp. 191-212.

Silva, M. S. (2008), "Os primórdios da Casa das Rainhas de Portugal, en Raízes Medievais do Brasil Moderno, Actas, Lisboa, Academia Portuguesa da História/CHUL/CHSCFLUC, pp. 27-41.


Análise individual dos testes efectuados.

14 Novembro 2017, 14:00 Julieta Maria Aires de Almeida Araújo

Análise individual dos testes efectuados.


A MONARQUIA ASTURO-LEONESA E A «TERRA» DE PORTUCALE. A individualização da parte meridional da Galiza. Fernando Magno e Afonso VI: Coimbra e Toledo. A conquista e estabelecimento da fronteira na linha do Mondego. O avanço para o Tejo. A vinda dos cavaleiros francos. A acção diplomática da Ordem de Cluny

14 Novembro 2017, 10:00 José Manuel Henriques Varandas

A MONARQUIA ASTURO-LEONESA E A «TERRA» DE PORTUCALE. A individualização da parte meridional da Galiza. Fernando Magno e Afonso VI: Coimbra e Toledo. A conquista e estabelecimento da fronteira na linha do Mondego. O avanço para o Tejo. A vinda dos cavaleiros francos. A acção diplomática da Ordem de Cluny


O rei e o governo do reino

13 Novembro 2017, 10:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

Carácter do poder régio: do rei-senhor ao rei-soberano. Poderes e regalias exclusivos dos monarcas. Recursos económicos da monarquia: bens próprios, bens da coroa, direitos régios. O governo do reino e sua evolução: da cúria ao conselho do rei. A corte régia e os seus oficiais: a câmara, a aula e a capela.

 

Bibliografia:

Barros, Henrique da Gama, História da Administração Pública em Portugal nos séculos XII a XV, ed. T. S. Soares, 11 vols., Lisboa, Sá da Costa,1945-1954 (vols. 1 e 3).

Castro, Armando de, “Reguengos”, in Dicionário de História de Portugal (DHP), vol. V, pp. 261-262.

Godinho, Vitorino Magalhães, “Finanças públicas e estrutura do Estado”, in DHP, vol. III, pp. 20-25.

Gomes, Rita Costa, A corte dos reis de Portugal no final da Idade Média, Lisboa, Difel, 1995.

Homem, Armando Luís de Carvalho, “A corte e o governo central”, in Nova História de Portugal, Lisboa, Presença, 1996, vol. III, pp. 531-540.

Marques, A. H. de Oliveira, “Bens da Coroa”, in DHP, vol. I, pp. 331-332.

Marques, A. H. de Oliveira, “O Estado”, in Nova História de Portugal, Lisboa, Presença, 1987, vol. IV, pp. 279-316.