Sumários

A história oral como fonte e método para a História de África. A Arqueologia e os seus métodos.

3 Novembro 2022, 09:30 José Augusto Nunes da Silva Horta


0. Calendário da apresentação dos trabalhos finais (ver o calendário no E-Learning)


1. História oral e histórias de vida. Análise de um texto de Mary Dillard 

- definições de conceitos: fontes orais; tradição oral; história oral; histórias de vida

- o possível esfumar da diferenciação entre tradição oral e história oral nas memórias locais.

- o que se pode saber através da história oral e das histórias de vida [que não se consegue através de outras fontes]

- debates em torno da produção da história oral e das histórias de vida face aos informantes em que estas histórias se baseiam.


2. A Arqueologia e os seus métodos e fontes na construção da História de África.

Comentário a um texto de Peter Mitchell 

O papel da Arqueologia na reconstituição da História de África. - como se identificam e documentam os sítios arqueológicos? - de que maneira os arqueólogos organizam os materiais que descobrem segundo os princípios do "contexto" [arqueológico] e da "associação" [que relaciona os objectos entre si, em sequência temporal]? - de que forma  arqueologia e as ciências que a auxiliam conseguem saber como as sociedades se organizem e vivem?

Critérios de organização do trabalho final. Crítica das tradições orais como fontes para a História de África (conclusão)

27 Outubro 2022, 09:30 José Augusto Nunes da Silva Horta


1. Critérios de organização e apresentação do trabalho final;  referenciação das fontes e dos estudos. Ver no E-Learning, no Tópico 1, “Modelo de capa de trabalho e índice” e“ Exemplos de citações e de organização de bibliografia”.


2. Conclusão da análise do texto de David Henige sobre a recolha e análise das tradições orais.


3. História oral e história de vida. Início da análise de um artigo de Mary Dillard.

A complementaridade das fontes para a História de África. As fontes europeias e as tradições orais.

25 Outubro 2022, 09:30 José Augusto Nunes da Silva Horta


0. Comentários suplementares ao texto de John Parker e Richard Rathbone, “Imaginar o Mundo, Reconstruir o Passado”.


1. As fontes para a História de África e o seu cruzamento complementar: escritas, orais, linguísticas, arqueológicas e cultura material: observações introdutórias. Os tempos da História e a necessidade de articulação das fontes de informação disponíveis.


2. As fontes escritas europeias para a História de África e os seus problemas. Comentário ao capítulo de John Thornton, "European Documents and African History".


As fontes escritas para a História de África. Ausência de escrita alfabética como registo de memória na maior parte do subcontinente subsariano. 

Fontes escritas europeias, fundamentais para o estudo dos espaços africanos litorais ou conectados com a presença europeia, a partir do século XV. A perspectiva enviesada ("baised") das fontes face às sociedades observadas  em que se projectam as categorias e juízos de valor europeus; identificação dos informantes dos autores europeus, muitas vezes africanos; alcance geográfico limitado; temas e interesses cobertos pelas fontes; fontes escritas por africanos em línguas europeias; dispersão dos documentos; domínios das línguas da documentação.


3. As tradições orais e a sua importância para a construção da História de África. Comentário ao texto de David Henige, "Oral Tradition as a Means of Reconstructing the `Past".

Os debates sobre a relevância da tradição oral como fonte histórica. Os problemas metodológicos da recolha e interpretação da tradição oral: o acesso às fontes recolhidas por outros; a mediação do intérprete; as formas de recompensar o informante; a opção pela entrevista individual ou colectiva; performance     e improvisação    versus rigor da transmissão; revisão crítica das fontes anteriormente recolhidas; o   feedback das fontes escritas; limites e possibilidades da cronologia; o uso das fontes orais para períodos recentes; as condições metodológicas para aceitar as tradições orais como fontes históricas.

O domínio colonial europeu em África (conclusão). A viragem pós-colonial.

20 Outubro 2022, 09:30 José Augusto Nunes da Silva Horta


1. O domínio colonial europeu em África : os seus modelos e complexidades. Conclusão da discussão de J. Parker e R. Rathbone, "Colonialismo em África".

— Estados coloniais e "estilos" de domínio: variações por potências coloniais e por regiões; apropriações africanas dentro do sistema.
— Governo (directamente) coercivo ou indirecto: assimilação e indigenato; coerção ou "despotismos descentralizados"; os governantes coloniais procuram preservar a sociedade africana mas era uma sociedade criada por eles.

2. A viragem pós-colonial e a desconstrução da história colonial do continente. Comentário a John Parker e Richard Rathbone, “Imaginar o Mundo, Reconstruir o Passado”
— A grande mudança do momento pós-Segunda Guerra Mundial: a "segunda ocupação colonial".
— A difícil descolonização da História de África. As visões contraditórias de historiadores africanos e das lideranças nacionalistas dos seus países.
— Os estados pós-coloniais e as suas contradições: diversidade de processos independentistas 

Os grandes temas e momentos da História de África. O colonialismo europeu.

18 Outubro 2022, 09:30 José Augusto Nunes da Silva Horta


1. Os grandes temas e momentos da História de África: diversidade e contextos regionais. Conclusão da discussão de "The Legacies of the Past..." de J. Aden e J. Hanson.

Migrações e trocas culturais; processos de centralização política; o tráfico transatlântico de escravos e a integração da África nos sistemas comerciais internacionais antecedida da integração no Mundo do Oceano Índico; o que é e o que não é colonialismo europeu? o poder colonial europeu e a discussão do impacto da sua herança na África pós-colonial.



2. O domínio colonial europeu em África : os seus modelos e complexidades. Discussão de J. Parker e R. Rathbone, "Colonialismo em África".
— O domínio colonial em África foi tardio e relativamente breve. O impacto seu impacto foi muito variado.
— A conquista e os lados africanos desta história.