Sumários

Início das Apresentações Orais dos Discentes

1 Dezembro 2015, 16:00 Ricardo Gil Soeiro

Início da apresentação oral e discussão de trabalhos individuais de alunos: estudos comparativos a partir das obras e dos tópicos organizadores do programa da disciplina. 1. Guilherme Malaquias, "Uma Recordação de Natal, de Truman Capote";2.  Claudina Diego, "Song of Myself, de Walt Whitman";3. Helena Craveiro, "Ecos Espelhados de Al Berto";4. Joana Graça, "Conta-Corrente de Vergílio Ferreira";5. Gonçalo Embaló, "Húmus, de Raul Brandão";6. Clàudia de Palol Fariza, "Espaço do Eu na Poesia de Gabiel Ferrater e nos diários filmados de Jonas Mekas";7. Beatriz Bernardo, "A (Não)Problemática da Auto-Representação em Salvador Dalí";8. Daniel Lopes, "Estudo sobre a dimensão literária do RAP e sua co-relação: O Eu, O auto-retrato e o universo bíblico na lírica de Allen Halloween".


Conclusão do estudo da obra "De Profundis, Valsa Lenta", de José Cardoso Pires

26 Novembro 2015, 16:00 Ricardo Gil Soeiro

Continuação do estudo da obra De Profundis, Valsa Lenta (1997), de José Cardoso Pires. Obra enquanto uma “descida aos infernos”? (explicitação da dimensão humorística e de auto-ironia). Classificação genológica (dificuldade de caracterização e hibridismo de géneros) (ficção/memória/relato/testemunho). A subversão dos cânones de género: a) concepção clássica das autobiografias, memórias e diários (presença plena, identidade consistente, sedimentação do passado); b) De Profundis: ausência, alheamento, dissolução da identidade. Tematização da estrutura formal e os três núcleos temáticos. A dicotomia entre a ficção e o vivido. A escrita branca: o forte discurso imagético. A presença da intertextualidade. O processo de despersonalização: o Eu enquanto Outro. Análise ao texto complementar “Fumar ao espelho” (1991). A percepção do tempo. A escrita e a experiência testemunhal. 


Conclusão da análise da obra "Água Viva", de Clarice Lispector/Início da análise da obra "De Profundis, Valsa Lenta", de J. Cardoso Pires

24 Novembro 2015, 16:00 Ricardo Gil Soeiro

Conclusão do estudo da obra: Água Viva, de Clarice Lispector. Análise da página 13: a escrita que se reconhece como humilde tentativa de investigar a realidade. A utilização da linguagem e os recursos técnico-compositivos: análise das páginas 13 e 21. Discussão de grupo: Água Viva enquanto livro impossível e inclassificável. A insuficiência da linguagem e o desejo de outras discursividades (pintura, música e fotografia). A apresentação do rosto (a questão identitária): análise das páginas 19 e 32. Recapitulação do eixo temático da temporalidade: o instante e a noção de epifania. Início do estudo da obra: De Profundis, Valsa Lenta, de José Cardoso Pires. Visionamento de um excerto do documentário: “Livro de Bordo”, a propósito de uma passagem da obra literária em apreço. O "topos" do espelho e o auto-reconhecimento: comparação com o texto "Borges e Eu", de Jorge Luís Borges (texto de leitura obrigatória, contemplado na Antologia da disciplina).


Continuação do estudo da obra: "Água Viva", de Clarice Lispector

19 Novembro 2015, 16:00 Ricardo Gil Soeiro

Continuação do estudo da obra: Água Viva, de Clarice Lispector. Análise da página 13: a escrita que se reconhece como humilde tentativa de investigar a realidade. A utilização da linguagem e os recursos técnico-compositivos: análise das páginas 13 e 21. Discussão de grupo: Água Viva enquanto livro impossível e inclassificável. A insuficiência da linguagem e o desejo de outras discursividades (pintura, música e fotografia). A apresentação do rosto (a questão identitária): análise das páginas 19 e 32. Recapitulação do eixo temático da temporalidade: o instante e a noção de epifania.


Início do estudo da obra "Água Viva", de Clarice Lispector

17 Novembro 2015, 16:00 Ricardo Gil Soeiro

Breve esclarecimento de dúvidas sobre as apresentações orais. Início do estudo da obra: Água Viva, de Clarice Lispector. Comentário sobre a crónica “Humildade e Técnica”, incluída no volume A Descoberta do Mundo, Lisboa, Relógio d’Água, 2013 [1984] p. 336 (a escrita enquanto procura). Breve referência às obras lispectorianas: A Paixão Segundo G. H. (1964), A Hora da Estrela (1977) e Um Sopro de Vida (1978). Esboço e gestação do livro Água Viva: a primeira versão, intitulada “Atrás do Pensamento; Monólogo com a Vida” (terminada no dia 12 de Julho de 1971) e Objeto Gritante (1971). A obra Água Viva enquanto literatura autobiográfica: intimismo e manutenção do enigma do intransmissível. Análises de excertos, pp. 30-37. Água Viva e a problematização da ideia de representação (“mimesis”) na literatura. Tematização dos três eixos temáticos em Água Viva: a fulguração do instante (temporalidade); o mistério da palavra (linguagem); a (des)construção do Eu (subjectividade). Discussão de grupo: Água Viva enquanto livro fragmentário e a poéticos dos sentidos (análise das páginas 13, 20, 26, 38 e 44. Interpretação do paratexto epigráfico: a dicotomia entre matéria diegética e matéria textual.