Sumários
Aspetos linguísticos da Crónica Geral de Espanha de 1344
31 Março 2025, 17:00 • Ana Maria Martins
Pode a colocação dos pronomes clíticos servir como indicador linguístico da cronologia de um texto? Comparando documentos notariais (originais) com a Crónica Geral de Espanha de 1344 (transmitida por manuscritos do séc. XV e posteriores). A problemática do uso de textos literários medievais como fonte de conhecimento linguístico.
Clíticos na história da língua portuguesa
24 Março 2025, 17:00 • Ana Maria Martins
A colocação dos pronomes clíticos na história do português (séculos XII a XX): ênclise/próclise em frases com verbo finito, infinitivo e gerúndio; a lei Tobler Mussafia e as configurações V1; os contextos de variação ênclise/próclise, a progressão da próclise e a inversão para a ênclise; a interpolação; as estruturas de subida do clítico; a mesóclise.
Oralidade e escrita no português brasileiro
17 Março 2025, 17:00 • Ana Maria Martins
O percurso diacrónico de divergência e gradual convergência entre língua falada e língua escrita no português brasileiro. A colocação dos pronomes clíticos no português brasileiro, em contraste com o português europeu. Trabalho prático de análise linguística a partir de um excerto do romance A Lua da Verdade, de Isaías Pessotti.
Fontes textuais: comentário linguístico de um texto medieval. Temas de trabalho para avaliação
10 Março 2025, 17:00 • Ana Maria Martins
Fontes textuais: leitura comentada de um excerto da Demanda do Santo Graal (cópia do século XV - ms. de Viena - de original do século XIII, tradução portuguesa a partir do francês).
Escolher de entre a lista seguinte
o tema do trabalho a apresentar oralmente nas aulas de 19.05.2025 ou 26.05.2025
e a entregar, em versão escrita, final, até 30 de junho:
1. A distribuição da próclise e da ênclise em frases finitas no português
antigo/clássico (textos a analisar poderão ser: Demanda do Santo Graal, Crónica Geral de Espanha de 1344, uma das
Crónicas de Fernão Lopes, teatro de Gil Vicente,
teatro do séc. XVII, entre outros).
2. A colocação dos pronomes clíticos nas orações infinitivas
preposicionadas, no século XVI e seguintes (o Corpus Histórico do Português
Tycho Brahe é uma boa base de trabalho; o estudo restringir-se-ia a uma ou
duas preposições).
3. A colocação dos pronomes clíticos no português escrito (literário) de
uma das variedades africanas do português.
4. A colocação dos pronomes clíticos no padrão escrito brasileiro, do
início do século 20 ao século 21 (corpus literário ou jornalístico).
5. A subida do clítico (clitic
climbing) na escrita jornalística portuguesa (em comparação com Barbosa et
al. 2017).
6. Aspetos da negação num texto medieval ou num corpus diacrónico (ou,
por exemplo, na poesia lírica, pesquisável na sua totalidade no corpus TMILG).
7. Os valores semânticos/pragmático-discursivos de lá (associado
ao verbo) no século XIX (Júlio
Dinis 2,
3,
4).
Requisitos que todos os trabalhos devem cumprir:
(i) Analisar/descrever dados de um corpus claramente identificado (disponível online ou anexado ao trabalho).
(ii) Nos casos em que os trabalhos analisam, comparativamente, dois corpora paralelos, estes deverão ter idêntica extensão
(iii) O levantamento dos dados no corpus tem de ser exaustivo.
(iv) Os trabalhos incluem um anexo com todos os dados classificados de acordo com os parâmetros considerados relevantes para os objetivos definidos.
(v) Na introdução de cada um dos trabalhos identificam-se os seus objetivos sob a forma de uma questão ou questões a que a análise dos dados extraídos do corpus procurará responder. A classificação dos dados deve ser pensada em função das questões formuladas de modo a constituir um caminho metodologicamente adequado para atingir os objetivos do trabalho.
(vi) A conclusão retomará as questões iniciais, indicando claramente as respostas a que a investigação conduziu. A conclusão poderá incluir novas questões suscitadas pelos resultados alcançados.
Cronologia relativa de mudanças gramaticais na História da Língua Portuguesa (síntese)
24 Fevereiro 2025, 17:00 • Ana Maria Martins
Cronologia relativa das principais mudanças fonológicas, morfológicas, sintáticas e semânticas na História da Língua Portuguesa, como percurso introdutório ao trabalho com fontes textuais medievais.