Sumários
PLÍNIO, PANEGÍRICO
2 Maio 2023, 14:00 • William Dominik
AULA 12: QUINTA-FEIRA, 2 DE MAIO
PLÍNIO, PANEGÍRICO
O Panegírico de Plínio: Quando as palavras perdem o seu sentido
Seminário
Plínio, Panegírico
Questões
Por que o Panegírico é tão impalatável para nós?
Qual é
o significado do seu recurso à antítese?
O que
aconteceu à “transcrição pública”?
Como é
Plínio, como autor, em uma posição extremamente desconfortável?
Há
algum sentido em procurar por sarcasmo em um tal discurso?
Pode
haver dissidência quando a aparência é tão valorizada como a realidade?
Texto
Plínio, Panegírico (especialmente 1.1–3, 6.1–2, 33–35.3, 46, 48, 53–54.2, 72.5–7).
Tradução em português: GIRON, Lucas Lopes (trad.), Panegírico de Trjano: Tradução e estudo
introdutório (MA tese 2017).
Leituras secundárias
BARTSCH, Shadi, “Pliny’s Panegyricus: The Art of Sincerity”, Actors in the Audience: Theatricality and Doublespeak from Nero to Hadrian (Cambridge, Mass. 1994) 148–187.
CITRONI,
M., CONSOLINO, F.E., LABATE, M. e NARDUCCI, E. (trad. Margarida Miranda, Isaías
Hipólito e Walter de Sousa Medeiros), Literatura
de Roma Antiga (Lisboa 2006) 851–852, 897–905.
DOMINIK, William J., “Tacitus
and Pliny on Oratory”, em DOMINIK, W. J. e HALL, J. C. R. (orgs.), A
Companion to Roman Rhetoric
(Oxford/Malden/Carlton: Blackwell 2006) 323–338.
DOMINIK, William J., “Reading Pliny’s Panegyricus
Within the Context of Late Antiquity and the Early Modern Period’, em M. EDWARDS,
S. PAPAIOANNOU E A. Serafim (orgs), Brill’s
Companion to the Reception of Ancient Rhetoric (Leiden/Boston: Brill 2022)
135–169.
MORFORD, M., “Iubes Esse Liberos: Pliny’s Panegyric and
Liberty”, The American Journal of
Philology 113.4 (1992) 575–593.
ORWELL, G., “Politics and the
English Language”.
Leituras complementares
Leach, E., ‘The Politics of Self-Presentation: Pliny’s Letters and Roman Portrait Sculpture’, Classical Antiquity 9 (1990) 14–49.
Powerpoint
Plínio, Panegírico
Avaliação contínua
Pequeno parágrafo devido
Conclusões e revisão
Discussão do ensaio
TÁCITO, ANAIS E LUCIANO DE SAMÓSATA, COMO SE DEVE ESCREVER A HISTÓRIA
18 Abril 2023, 14:00 • William Dominik
AULA
11: TERÇA-FEIRA, 18 DE ABRIL
TÁCITO, ANAIS E LUCIANO DE SAMÓSATA, COMO SE DEVE ESCREVER A HISTÓRIA
Os Anais de Tácito, Como Se Deve Escrever a História de Luciano de Samósata, e a historiografia política
Seminário
Tácito, Anais
Luciano de Samósata, Como Se Deve Escrever a História
Questões
Luciano e Tácito exigem equanimidade e imparcialidade na escrita da história. Quão semelhante é esta ideia para a ideia moderna da história?
Quais
são as opiniões políticas de Tácito?
Faz
sentido falar, nessa época, de “republicanismo”?
O autor
é um “dissidente” em algum sentido do termo?
Quais
são as implicações de seu “paradigma teatral” na representação da política
imperial sob Tibério e Nero?
Textos
Luciano de Samósata, Como Se Deve Escrever a História
Tradução em português (Luciano de Samósata, Como Se Deve Escrever a História):
MAGUEIJO, Custodio (trad.), Luciano [5];
Tradução do Grego, Introducção e Notas (Coimbra 2013) 23–60.
Tácito, Histórias 1.1.
Tácito, Agrícola 45.
Tácito, Ann. 1.1–15, 72–78; 13.12–25, especialmente 13.14–17, 25; 14.1–13, especialmente 5–10; 14.52–65; 15.48–74; 16.1–5, especialmente 4–5.
Tradução
em português: SILVEIRA, J. L. Freire de (trad.), Tácito, Anais (Rio de Janeiro 1952) 3–14, 48–54, 315–324,
345–353, 374–383, 410–429.
Tradução em português: SVEJK, Josef (trad.), Anais: Públio Cornélio Tácito
(indisponível)
Notas acerca dos Anais neronianos (material disponibilizado pelo professor).
Leituras secundárias
BOESCHE, Roger, “The Politics of Pretence: Tacitus and the Political Theory of Despotism”, History of Political Thought 8 (1987) 189–210.
CITRONI,
M., CONSOLINO, F.E., LABATE, M. e NARDUCCI, E. (trad. Margarida Miranda, Isaías
Hipólito e Walter de Sousa Medeiros), Literatura
de Roma Antiga (Lisboa 2006) 851–852, 907–945.
DOMINIK, William J., “A ênfase
narrativa e a colocação dos eventos históricos nos Anais de Tácito”, Estudos
Linguísticos e Literários 52 (2016) 166–182.
MOMIGLIANO,
Arnaldo (trad. Maria Beatriz Borba Florenzano), “Tácito e a tradição
traciteana”, em As raízes clássicas da
historiografia moderna (Bauru: Editora da Universidade do Sagrado Coração
2004) 157-185.
SHOTTER, D. C. A., “Ea Simulacra Libertatis”, Latomus
25 (1966) 265–271.
SULLIVAN, Donald. “Innuendo and the ‘Weighted
Alternative’ in Tacitus”, Classical Journal 71.4 (1976) 312–326.
SYME, R., “The Political
Opinions of Tacitus”, Ten Studies
in Tacitus (Oxford 1970)
119–140.
WOODMAN, A. J., “Amateur
Dramatics at the Court of Nero”, em LUCE, T. J. e WOODMAN, A. J. (orgs.), Tacitus
and the Tacitean Tradition (Princeton
1993) 104–128.
Leituras complementares
BOESCHE, Roger, Theories of Tyranny from Plato to Arendt (University Park 1996).
COLEMAN, Kathleen M., “Fatal Charades: Roman
Executions Staged as Mythological Enactments”, Journal of Roman Studies 80
(1990) 44-73.
DENNIS, Alex e MARTIN, Peter
J., “Symbolic Interactionism and the Concept of Power”, British Journal of Sociology 56.2 (2005) 191–213.
GOFFMAN, Erving, Strategic
Interaction (Philadelphia
1969).
MARTIN, Ronald, Tacitus (Berkeley 1981).
O’GORMAN, Ellen. Irony and Misreading in the Annals
of Tacitus (Bristol 2000).
PRUS, Robert, “Symbolic
Interaction and Classical Greek Scholarship: Conceptual Foundations, Historical
Continuities, and Transcontextual Relevancies”, The American Sociologist 35.1 (2004) 5–33.
RANUM, Orest, “D’Alembert,
Tacitus and the Political Sociology of Despotism”, em Transactions of the Fifth International Congress of the Enlightenment
2: Studies on Voltaire and the Eighteenth
Century 191 (Oxford 1980 547–558.
REID, J. S. “Tacitus as a
Historian”, Journal of Roman Studies
11 (1921) 191–199.
SCOTT, J. C., Domination
and the Arts of Resistance (New
Haven 1990).
SINFIELD, Alan, Faultlines:
Cultural Materialism and the Politics of Dissident Reading (Berkeley 1994).
SYME, Ronald, Tacitus
(Oxford 1958).
SYME, Ronald, “The Political Opinions of Tacitus”, Ten Studies on Tacitus (Oxford 1970) 119–140.
TOFFANIN, Giuseppe.
Machiavelli e il ‘Tacitismo’ (La
politica storica al tempo della controriforma). Naples 1972 (reimpr.
corr.).
Powerpoint
Tácito, Anais
ESTÁCIO, TEBAIDA
11 Abril 2023, 14:00 • William Dominik
AULA
10: TERÇA-FEIRA, 11
DE ABRIL
ESTÁCIO, TEBAIDA
Política e poder na Tebaida de Estácio
Seminário
Estácio, Tebaida
Questões
Por que a trilogia de Sófocles é particularmente adequada para o tratamento das questões do poder político e da guerra civil em qualquer época?
Qual é a conexão entre a luta fraterna e conflito
civil na Tebaida?
Que papel os deuses desempenham na Tebaida e qual é o seu significado?
Texto
Estácio, Tebaida 1.
Tradução
em português: CARDOSO, Leandro Dorval (trad.), A Tebaida, de Públio Papínio Estácio: Introdução, tradução e
comentários (cantos I-V), 3 vols. (UNESP PhD tese 2018).
Tradução
em espanhol: Publio Papinio Estacio, La
Tebaida (2003).
Leitura suplementar
Resumo da história da Casa de Cadmo (material disponibilizado pelo professor)
Sumário
da Tebaida (material disponibilizado
pelo professor)
Leituras secundárias
AHL, F., “Statius’ Thebaid: A Reconsideration”, Aufstieg und Niedergang der römsichen Welt 2.32.5 (1986) 2803–2845.
CITRONI,
M., CONSOLINO, F.E., LABATE, M. e NARDUCCI, E. (trad. Margarida Miranda, Isaías
Hipólito e Walter de Sousa Medeiros), Literatura
de Roma Antiga (Lisboa 2006) 851–852, 862–871.
DOMINIK, William J., “Deuses, homens e livre
arbítrio em a Tebaida de Estácio”, Revista Letras 82 (2010) 131–44.
DOMINIK, William J., “Monarchal
Power and Imperial Politics in Statius’ Thebaid”,
Ramus 18 (1989) 74–97.
DOMINIK, William J., The Mythic Voice of Statius: Power and Politics in the Thebaid
(Leiden 1994) 130–180.
DOMINIK, William J., “A Short
Narrative Reading of Statius’ Thebaid”,
em DELARUE, F., GEORGACOPOULOUS, S., LAURENS, P. e TAISNE, A.‑M. (orgs.), Epicedion Hommage à P. Papinius Statius
96–1996 (Poitiers 1996) 55–69.
Powerpoint
Estácio, Tebaida
SÉNECA, TIESTE
28 Março 2023, 14:00 • William Dominik
AULA
9: TERÇA-FEIRA, 28 DE MARÇO
SÉNECA, TIESTE
O Tieste de Séneca: estoicismo na psicologia senatorial e na política imperial
Seminário
Séneca, Tieste
Questões
O Tieste é uma peça acerca do sucesso do estoicismo romano ou acerca de seu fracasso?
Como o
estoicismo figura na psicologia da dissidência?
Como o
corpo humano e a identidade humana são tratados nessa maneira de ver o mundo?
Que
tipo de papéis a mitologia, a retórica e os adunata
desempenham no mundo literário de Séneca?
Texto
Séneca, Tieste (especialmente v. 176–576).
Tradução
em português: SEGURADO E CAMPOS, J. A.. (trad.), Séneca, Lúcio Aneu: Tiestes (Lisbon 2006).
Leituras secundárias
BRADEN, Gordon, “The Rhetoric and Psychology of Power in the Dramas of Seneca”, Arion 9.1 (1970) 5–41.
BRUNT, P., “Stoicism and the Principate”, Papers
of the British School at Rome 43 (1975) 7–35.
CITRONI,
M., CONSOLINO, F.E., LABATE, M. e NARDUCCI, E. (trad. Margarida Miranda, Isaías
Hipólito e Walter de Sousa Medeiros), Literatura
de Roma Antiga (Lisboa 2006) 711–760.
HENRY, Denis and Elisabeth, The
Mask of Power: Seneca’s Tragedies and Imperial Rome (Warminster 1985) 92–115.
MELTZER, Gary, “Dark Wit and Black Humour in Seneca’s Thyestes”, Transactions of the
American Philological Association 118
(1988) 309–330.
MOST, G. W., “Disiecti Membra Poetae: The Rhetoric of Dismemberment in
Neronian Poetry”, em HEXTER, Ralph e SELDEN, Daniel L. (orgs.), Innovations
of Antiquity (New Haven 1992) 391–419.
OLIVEIRA, Francisco de, “Imagem do poder na tragédia
de Séneca”, Humanitas 51 (1999)
49–83.
ROSE, Amy, “Power and Powerlessness in Seneca’s Thyestes”, Classical Journal 82 (1989) 117–128.
SOARES, Nair de Nazaré Castro, “O drama dos Atridas: A
tragédia Thyestes de Séneca”, Ágora: Estudos Clássicos em Debate 6
(2004) 51–98.
Leituras complementares
BISHOP, J. D., Seneca’s Daggered Stylus: Political Code in the Tragedies (Königstein 1985).
BOYLE, A. J. Roman
Tragedy (Routledge 2006).
BOYLE, A. J. (org.), Seneca Tragicus: Ramus Essays
on Senecan Drama
(Berwick 1983).
BOYLE, A. J. Tragic Seneca: An Essay in the
Theatrical Tradition (Routledge
1997).
DAVIS, Peter J., “The Chorus in Seneca’s Thyestes”, The
Classical Quarterly 39
(1989) 421–435.
DAVIS, Peter J., Seneca:
Thyestes (London 2003).
INWOOD, Brad, “Seneca in His Political Milieu”, Harvard
Studies in Classical Philology 97
(1995) 63–76.
KIND, Christine M., “Seneca’s Hercules Oetaeus: A
Stoic Interpretation of the Greek Myth”, Greece and Rome 18 (1971) 215–222.
PRATT JR., Norman T., “The Stoic Base of Senecan
Drama”, Transactions and Proceedings of the American Philological
Association (1948) 1–11.
POE, Joe Park, “An Analysis of Seneca’s Thyestes”, Transactions
and Proceedings of the American Philological Association 100 (1969) 355–370.
SCHIESSARO, A., The
Passions in Play: Seneca’s Thyestes and the Dynamics of Senecan Drama
(Cambridge 2003).
Powerpoint
Séneca, Tieste
PETRÓNIO, SATÍRICON
21 Março 2023, 14:00 • William Dominik
AULA
8: TERÇA-FEIRA, 21 DE MARÇO
PETRÓNIO, SATÍRICON
A Ceia de Trimalquião de Petrónio e o mundo como teatro
Seminário
Petrónio, Satíricon (Ceia de Trimalquião)
Questões
O que é teatralidade como metáfora dissidente?
Qual é a
confusão interpretativa na Ceia de
Trimalquião?
Qual é o
mundo de Trimalquião e quais são as suas aspirações?
Qual é o
significado político do conceito de Saturnalia?
Textos
Petrónio, Satíricon (especialmente 27–28, 34–41 e 47–52).
Tradução
em português: BIANCHET, Sandra Braga (trad.), Petrônio, Satiricon: Edição Bilíngüe (Belo Horizonte 2014).
Traudção
em português: RUAS, Miguel (trad.), Petrônio,
Satiricon.
Leituras secundárias
BARTON, Carlin, The Sorrows of the Ancient Romans (Princeton 1993) 145–172.
CITRONI,
M., CONSOLINO, F.E., LABATE, M. e NARDUCCI, E. (trad. Margarida Miranda, Isaías
Hipólito e Walter de Sousa Medeiros), Literatura
de Roma Antiga (Lisboa 2006) 711–719, 791–812.
SLATER, Niall, Reading
Petronius (Baltimore 1990) 50–86.
Leituras complementares
ARROWSMITH, William, “Luxury and Death in the Satyricon”, Arion 5 (1966) 304–131.
BRYSON, Norman, Looking at the Overlooked (Cambridge 1990).
SANDY, G. N., “Scaenica Petroniana”, Transactions
of the American Philological Association 104 (1974) 329–146.
SLATER, Niall W., Reading Petronius (Baltimore 1990).
ZEITLIN, Froma, “Petronius as Paradox: Anarchy
and Artistic Integration”, Transactions of the American Philological
Association 102 (1971) 631–684.
SCOTT, J. C., Domination and the Arts of
Resistance (New Haven 1990) 108–182.
Powerpoint
Petrónio, Satíricon (Ceia de Trimalquião)