Sumários

Revisão da matéria para o teste escrito de avaliação/ Continuação do estudo da obra De Profundis, Valsa Lenta (1997), de José Cardoso Pires

22 Novembro 2021, 17:00 Ricardo Gil Soeiro

Continuação do estudo da obra De Profundis, Valsa Lenta (1997), de José Cardoso Pires. Obra enquanto uma “descida aos infernos”? (explicitação da dimensão humorística e de auto-ironia). Classificação genológica (dificuldade de caracterização e hibridismo de géneros) (ficção/memória/relato/testemunho). A subversão dos cânones de género: a) concepção clássica das autobiografias, memórias e diários (presença plena, identidade consistente, sedimentação do passado); b) De Profundis: ausência, alheamento, dissolução da identidade. Tematização da estrutura formal e os três núcleos temáticos. 


Conclusão da análise da obra Água Viva, de Clarice Lispector e início do estudo da obra De Profundis, Valsa Lenta, de José Cardoso Pires

17 Novembro 2021, 17:00 Ricardo Gil Soeiro

Recapitulação do eixo temático da temporalidade: o instante e a noção de epifania. Início do estudo da obra: De Profundis, Valsa Lenta, de José Cardoso Pires. Visionamento do documentário: “Livro de Bordo”. Apresentação aos alunos de um breve guião que serviu de plataforma para posterior discussão: a escrita como exercício de solidão; depoimento de António Lobo Antunes (“escrever no osso”); De Profundis, Valsa Lenta: depoimento de João Lobo Antunes; livro como terapêutica e o medo da morte; “Fumar ao espelho”; depoimento de Antonio Tabucchi (forma directa de escrever a realidade); a presença obsessiva da noite (a escrita enquanto transfiguração/a solidão da escrita).


Conclusão do estudo da obra "Água Viva", de Clarice Lispector

15 Novembro 2021, 17:00 Ricardo Gil Soeiro

Conclusão do estudo da obra: Água Viva, de Clarice Lispector. Análise da página 13: a escrita que se reconhece como humilde tentativa de investigar a realidade. A utilização da linguagem e os recursos técnico-compositivos: análise das páginas 13 e 21. Discussão de grupo: Água Viva enquanto livro impossível e inclassificável. A insuficiência da linguagem e o desejo de outras discursividades (pintura, música e fotografia). A apresentação do rosto (a questão identitária): análise das páginas 19 e 32. Esclarecimento sobre os trabalhos individuais.


Continuação do estudo da obra "Água Viva"

10 Novembro 2021, 17:00 Ricardo Gil Soeiro

A obra Água Viva enquanto literatura autobiográfica: intimismo e manutenção do enigma do intransmissível. Análises de excertos, pp. 30-37. Água Viva e a problematização da ideia de representação (“mimesis”) na literatura. Tematização dos três eixos temáticos em Água Viva: a fulguração do instante (temporalidade); o mistério da palavra (linguagem); a (des)construção do Eu (subjectividade). Discussão de grupo: Água Viva enquanto livro fragmentário e a poéticos dos sentidos (análise das páginas 13, 20, 26, 38 e 44. Interpretação do paratexto epigráfico: a dicotomia entre matéria diegética e matéria textual. Breve esclarecimento de dúvidas sobre as apresentações orais.


Conclusão do estudo em torno do Livro do Desassossego/Início do estudo da obra Água Viva, de Clarice Lispector

8 Novembro 2021, 17:00 Ricardo Gil Soeiro

Conclusão do estudo em torno do Livro do Desassossego, de Bernardo Soares (Fernando Pessoa). Visionamento de dois excertos do filme O Filme do Desassossego, realizado por João Botelho. Caracterização da figura de Bernardo Soares; a questão editorial (os múltiplos livros do desassossego); a questão da autoria/a questão da heteronímia/a problemática do nome; a relevância do título e do subtítulo; a forma fragmentária; Fernando Pessoa sobre a génese e o processo de criação do L.do D.; as isotopias temáticas do Livro do Desassossego. Início do estudo da obra  Água Viva, de Clarice Lispector. Comentário sobre a crónica “Humildade e Técnica”, incluída no volume A Descoberta do Mundo, Lisboa, Relógio d’Água, 2013 [1984] p. 336 (a escrita enquanto procura). Breve referência às obras lispectorianas: A Paixão Segundo G. H. (1964), A Hora da Estrela (1977) e Um Sopro de Vida (1978). Esboço e gestação do livro Água Viva: a primeira versão, intitulada “Atrás do Pensamento; Monólogo com a Vida” (terminada no dia 12 de Julho de 1971) e Objeto Gritante (1971).