Movere e delectare: propósitos da pregação barroca; seu encarecimento no «Sermão de Santa Teresa».

A palavra do pregador e os «brados de Deus»: o conceito de natura naturata no «Sermão de Santa Teresa».

 O grande teatro do mundo como palco do desempenho do pregador António Vieira: acção e sentido; o valor do «perigo».

Discurso e teatralidade: o recurso à sermocinatio.

Metáfora e metamorfose: relações, desafios de leitura. 

     Retoma e desenvolvimento de tópicos preambulares: Vieira; o gosto pela varietas; o «discurso engenhoso».

     A construção da imagem do pregador no «Sermão de Santa Teresa»: a «tematização pessoal» (cf. Margarida Vieira Mendes) na obra parenética de Vieira; a aura de pregador-profeta no «Sermão de Santa Teresa»; a relação com o texto bíblico; correspondência e metamorfose.

     Análise e comentário do exórdio do Sermão.

    A natureza açoriana: um teatro de prodígios.

   António Vieira (1608-1697): o jesuíta e seu tempo.

   Diversidade da obra de Vieira. A publicação dos Sermões: escolhas e propósitos anunciados em paratextos.

   «Ouvintes de ouvir» e «ouvintes de ver»: metadiscurso e consciência retórica.

   Leitura e comentário de textos: para um reconhecimento do «discurso engenhoso».

A caracterização do sujeito poético na elegia «Alta serra deserta, donde vejo»: o valor da «saudade» e a expressão da «culpa».

A natureza no proémio de Menina e Moça e na elegia de Fr. Agostinho da Cruz: a projecção de uma subjectividade e a ênfase na analogia; a lição das «cousas mudas» e a busca do «Criador».

Introdução à leitura do «Sermão de Santa Teresa», do Padre António Vieira.

Desenvolvimento do trabalho iniciado na aula anterior: a poesia ao divino no quadro da poética quinhentista.

Frei Agostinho da Cruz: a obra de um frade «capucho».

A relação com a natureza nos conventos de Sintra e da Arrábida; da contemplação da «fermosura» à busca de «mais fermosura».

Leitura e comentário do soneto «Da contemplação».