Sumários

Introdução ao estudo de Menina e Moça, de Bernardim Ribeiro.

2 Outubro 2023, 11:00 Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida


O autor e a obra: questões em aberto.
O texto de Menina e Moça: a tradição quinhentista manuscrita e impressa; agentes e contextos.
A imperfeição do texto e a tematização da incompletude: "quando vi eu prazer acabado ou mal que tivesse fim?"

Gil Vicente: a Carta sobre o terramoto de 1531.

27 Setembro 2023, 11:00 Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida


Desenvolvimento do trabalho realizado na aula anterior.
O conceito de «curso natural» no discurso vicentino; seu valor na construção argumentativa da Carta de 1531.
O ataque à «estrolomia»: Gil Vicente, contemporâneo de André Alciato; a desconfiança relativamente à «ciência».
As trovas a Felipe Guilhém e sua extraordinária rubrica introdutória. O preço do conhecimento. Sinais de atrito na corte de D. João III. Exploração de trechos da Farsa dos Almocreves e do Auto da Feira
Para uma reflexão acerca da leitura levada a cabo: como entender metamorfoses e tensões no discurso de um autor? Será possível definir um horizonte cultural? Que relações se detectam entre Poesia e História?


Gil Vicente: a Carta sobre o terramoto de 1531.

25 Setembro 2023, 11:00 Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida


A Carta como um exercício de construção argumentativa: estratégias, processos, propósitos.
A eloquência da antítese na destrinça dos «dous segres». O discurso de Gil Vicente, na Carta de Santarém, e o de Frei António de Beja, em Contra os juízos dos astrólogos.
O terramoto como fenómeno natural: Gil Vicente, leitor das Quaestiones Naturales de Séneca?
Transformações na obra vicentina: comparação da Carta (1531) com um trecho do «Romance (...) quando foi levantado por Rei el rei D. João o III de gloriosa memória» (1521).
A Carta e o Traslado de una carta q[ue] de Portugal embiaron: texto e contexto.

A obra de um autor: linhas de força; transformações.

20 Setembro 2023, 11:00 Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida


Do «Sermão de Abrantes» (1506) à «Carta de Santarém» (1531): sinais de mudança.
Nas vésperas da instauração do Santo Ofício em Portugal: judeus e cristãos novos em «autos» de 1531-1533.
A «Carta de Santarém»: o sermão aos frades; a mensagem ao rei.
A natureza como argumento: os conceitos de natura naturans e natura naturata; matrizes platónicas e aristotélicas do discurso filosófico e poético acerca da natura.

"Um Gil que faz os aitos a el Rei": a construção da imagem do autor.

18 Setembro 2023, 11:00 Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida


Balanço e desenvolvimento do trabalho realizado na aula anterior: Gil Vicente, a construção da imagem do autor.
O «Sermão de Abrantes» (1506): o ethos do orador; loucura e razão; o conhecimento e seus limites; a recusa da curiositas (marcas do pensamento agostiniano).
O sermão: traços estruturais.
Um problema de interpretação: «Es por demás pedir al Judio / que sea Cristiano en su corazón».