Conclusão do trabalho sobre a elegia «O poeta Simónides falando»: ainda uma reflexão acerca da «imitatio».

A poesia ao divino no século XVI: a paródia «ao de vinho» sobre o poema épico de Camões como sinal revelador do funcionamento do sistema literário; a poesia ao divino em Itália e na Península Ibérica: contexto e exemplos.

O caso de Giovanni Malipiero e Il Petrarca spirituale (1536): formas de transformação/conversão de um modelo profano.

Nota: os alunos escolheram, nesta aula, o tempo para um comentário individual dos testes, em horário extra, entre as 9h30m e as 12h30m/14h30-15h30m, no dia 9 de Novembro, na sala A 120.

Resposta a questões formuladas pelos alunos: poética implícita e explícita; a «imitatio» no discurso teorizante quinhentista; a codificação literária em Itália e na Península Ibérica; «imitatio» e intertextualidade; exemplos para uma reflexão.

A glosa camoniana de tópicos clássicos («Fortunatos nimium», «Beatus ille») na elegia «O poeta Simónides falando» como desafio de leitura; o carácter problemático do sonho de uma vida em comunhão com a natureza.

Desenvolvimento de tópicos tratados na aula anterior: a poética quinhentista como poética de imitação; o texto e a leitura.

O tempo e a lembrança; a voluptas dolendi no discurso lírico de Camões.

«Beatus ille», «Fortunatos nimium»: exploração da glosa de um topos clássico.

Exploração do exemplum clássico na elegia «O poeta Simónides falando»: comparação do texto camoniano com duas versões ciceronianas do mesmo episódio (De oratore; De finibus).

A arte da memória e a arte de esquecer: questões filosóficas. O sonho da arte da memória na cultura do século XVI; a Idea del theatro de Giulio Camillo.

A imitação como parte do processo criativo: a valorização da imitatio na poética clássica; a lição de Horácio (Ars poetica) e de Séneca (Ad Lucilium, 84); António Ferreira, herdeiro e difusor da doutrina do «grão Flaco».

Memória e tempo na elegia de Camões: tópicos de preparação da próxima aula (ler, a este propósito, os textos disponibilizados na plataforma moodle).

Camões e seus contemporâneos: horizontes poéticos; afinidades e diferenças.

Relações peninsulares: o mundo ibérico e a abertura a Itália.

Juan Boscán e a Carta à Duquesa de Soma.

Os casos de Francisco Sá de Miranda e de António Ferreira: integrar ou rejeitar a tradição poética peninsular?

A elegia «O poeta Simónides falando»: um género clássico; seu renascimento no século XVI.

O exemplum antigo: um desafio de leitura.