Sumários
"Junto de um seco, fero, estéril monte".
16 Novembro 2018, 08:00 • Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida
O sonho da bem-aventurança nas oitavas a D. António de Noronha e na canção IX: identificação de traços comuns.
Análise e comentário de "Junto de um seco, fero, estéril monte": a consciência do tempo e sua exploração no poema; sujeito e melancolia; liberdade ou sujeição (o "bicho da terra", joguete da Fortuna, do Destino, do Fado, das "estrelas infelices")?; a "fantasia" como fuga (ilusória).
Os conceitos de "imitatio stili" e de "imitatio vitae": cruzamentos e formas de contaminação.
As oitavas ao desconcerto do mundo: texto e intertexto.
14 Novembro 2018, 08:00 • Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida
Desenvolvimento da leitura de "Quem pode ser no mundo tão quieto".
O tema do desconcerto do mundo: sua importância na obra de Camões; comparação das oitavas a D. António de Noronha com as oitavas finais d'Os Lusíadas na versão do ms. Pedro Coelho.
"Quem pode ser no mundo tão quieto" e o trabalho de "imitatio": o texto camoniano e seu intertexto; comentário do poema à luz da Epístola VI de Horácio e de duas epístolas poéticas quinhentistas ("El no maravillarse hombre de nada", de Diego de Mendoza, e "Holgué, señor, con vuestra carta tanto", de Juan Boscán).
O sonho da aurea mediocritas em Boscán, Mendoza e Camões: afinidades e dissonâncias.
"Quem pode ser no mundo tão quieto".
9 Novembro 2018, 08:00 • Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida
Camões e a melancolia: sondagem de passos d'Os Lusíadas (I, 1-5; X, 9); o discurso do poeta à luz dos Problemata (XXX, 1) do pseudo-Aristóteles.
"Quem pode ser no mundo tão quieto": um texto argumentativo; retórica e construção do texto.
Poesia e filosofia: o problema da ataraxia estóica; sua projecção nos séculos XVI e XVII.
"Quieto": a palavra e seu valor nas oitavas camonianas.
"Fantásticas pinturas de alegria": poder e fragilidade do canto poético.
"Ditoso seja aquele que somente"
7 Novembro 2018, 08:00 • Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida
A obra lírica de Camões: problemas de definição de um corpus canónico; as Rhythmas de 1595.
Leitura e comentário do soneto "Ditoso seja aquele que somente": a forma do texto; modelos e códigos.
O texto de Camões e a prática da imitatio. Comparação de "Ditoso seja"... com "Benedetto sia 'l giorno e 'l mese e l'anno", de Francesco Petrarca (Rerum Vulgarium Fragmenta ou Canzoniere, LXI) e com o "Sermão da Montanha" (Mateus, 5).
Pathos e melancolia.
Menina e Moça: sinais da recepção da obra de Bernardim no século XVI.
2 Novembro 2018, 08:00 • Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida
A recepção da História de Menina e Moça no século XVI: elementos para uma reflexão.
A propósito de um artigo de Herman Prins Salomon (“O que tem de judaico a Menina e Moça?”, Cadernos de Estudos Sefarditas, n.º 4, 2004, pp. 185-223): a figura de Duarte Pinel/Abraão Usque, impressor da narrativa de Bernardim. Menina e Moça: um texto capaz de suscitar fenómenos de identificação em leitores judaicos?
A censura inquisitorial e a inclusão de Menina e Moça no Index de 1581.
Leitores das Saudades de Bernardim: comentário de passos do Livro V das Saudades da Terra, de Gaspar Frutuoso, e da Carta III de Luís Vaz de Camões.