Problemas do império: crítica e alvitre; o discurso do Outro como manifestação de verdade.
A ordem da narração: desenvolvimentos e contrastes; relações significativas; comentário do capítulo 19; comparação com o texto explorado na aula anterior (questões de ética e moral; a oposição rei/tirano; a construção do carácter das personagens; visualismo e pathos).  

O relato construído na Peregrinação de Mendes Pinto: afinidades com a tradição picaresca (v. António José Saraiva).

O desejo de ter como motor da acção; o jogo do ganho e da perda; a definição de valores como problema.

A Peregrinação: uma leitura da política imperial portuguesa? Exploração dos capítulos 13-18.

 

A imagem do "pobre de mim" e o retrato de Mendes Pinto: desencontros significativos.

Peregrinação: viagem e descoberta de sentido; o tempo da aventura e o tempo da escrita; distância e perspectiva.

O texto e o contexto de Mendes Pinto: o interesse suscitado pela obra; a "revisão" de Francisco de Andrada; hipotéticas interferências; a impressão póstuma.

"Rude e tosca escritura"? As referências ao destinatário da obra; expressões de modéstia e sinais de ambição.

Discretas relações, subtilezas do texto de Mendes Pinto: a propósito da caracterização de personagens nos capítulos 19 e 76. 

Lacunas e silêncios na Peregrinação; a dimensão autobiográfica como problema.

Valores e tipos dominantes na épica e na historiografia quinhentista. A Peregrinação: uma narrativa contraposta a representações consagradas?

O episódio de Calempluy (cap. 71-79): possíveis marcas de intertextualidade; a ilha "namorada" e a ilha sagrada - similitudes e contrastes; a fome de ter: violência, loucura e punição.

A imagem do poeta e o topos do amor à pátria: uma discreta discussão com Ariosto (v. Orlando Furioso, XXXV)?

Do cepticismo ariostesco (Orlando Furioso, XXXV, XXVII, 5-6) à Peregrinação de Fernão Mendes Pinto: uma obra que "vira a história ao contrário"?

Elementos para a contextualização de Mendes Pinto e da sua obra.