Sumários

Euforia e melancolia n 'Os Lusíadas.

7 Outubro 2015, 16:00 Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida

Desenvolvimento do trabalho realizado na aula anterior: o discurso do Poeta; sua manifestação em finais de canto d' Os Lusíadas; crítica e destemor.

Euforia e disforia no poema de Camões: o intróito e o fecho do canto I; da proposição confiante à reflexão inquieta sobre o "bicho da terra"; formas de imitação e contaminação (da emulação de Virgílio à assimilação da linguagem dos Salmos penitenciais); uma ideia da "condição" humana (V, 80).
A imagem do poeta melancólico: subtilezas do texto d' Os Lusíadas (I, 4; X, 9), à luz dos Problemata, XXX, do pseudo-Aristóteles; melancolia e génio.
Jogos de luz e sombra no poema épico: a narração da História; escolha de fontes; louvor e vitupério. Um exemplo: Camões, leitor de Duarte Galvão; a composição da figura de D. Teresa no canto III d' Os Lusíadas; da versão  do manuscrito de Pedro Coelho à da editio princeps (1572).      


Os Lusíadas: ethos e pathos.

5 Outubro 2015, 16:00 Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida

Lugares estratégicos d' Os Lusíadas: finais de canto (I, V, VI, VII, VIII, IX, X) como lugares privilegiados da afirmação do Poeta.

Camões, entre a tradição clássica e a do romanzo (com destaque para as obras de Boiardo e de Ariosto).
Exploração dos cantos V e VII: a construção de uma imagem/carácter (ETHOS) do poeta; a valorização da voz e do trabalho do Poeta: resistência e exigência.


Os Lusíadas: o poema como edifício.

30 Setembro 2015, 16:00 Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida

Os Lusíadas: linhas estruturais, planos da narrativa.

Relações entre a fábula mitológica e a narrativa histórica: desenvolvimentos paralelos e pontos de encontro. 
Os cantos IX e X do poema: sua relação; seu carácter extraordinário.  
Narradores e possibilidades de celebração heróica: efeitos de ênfase e de variedade.
História e discurso: as intervenções do poeta; os finais de canto como lugares estratégicos do poema; épica e romanzo.


Os Lusíadas: elementos de contextualização.

28 Setembro 2015, 16:00 Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida

Imitação e emulação: conceitos fulcrais na poética quinhentista.

Exercício de análise: comparação da proposição d' Os Lusíadas com a proposição da Eneida. Forma e significado do trabalho de amplificatio.
Poemas épicos portugueses do século XVI: Os Lusíadas de Camões e o Sucesso do Segundo Cerco de Diu de Jerónimo Corte-Real.
Expectativas sobre a celebração de matéria histórica: comentário de um fragmento da Década I de João de Barros.  


Poética quinhentista: elementos para uma caracterização.

23 Setembro 2015, 16:00 Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida

Para uma contextualização da obra de Camões: leitura e comentário de textos de Francisco de Holanda, António Ferreira e Pero de Andrade Caminha.

A poética quinhentista como poética de imitação: o valor dos modelos e o conceito de criação.