Sumários

"O livro há-de ser do que vai escrito nele": melancolia e contemplação.

8 Fevereiro 2023, 09:30 Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida


A "imperfeição" de Menina e Moça e a tematização do inacabamento: um traço poético? Agustina Bessa-Luís, leitora de Bernardim Ribeiro.
Um livro "triste": a melancolia na cultura do século XVI; a marca do génio ou a doença da tristeza? A lição do pseudo-Aristóteles, nos Problemata, e o discurso de autores como Cassiano.
Subjectividade e visão do mundo: a animização da Natureza na prática introspectiva e contemplativa.  

Menina e Moça: o texto e seus mistérios.

6 Fevereiro 2023, 09:30 Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida


Menina e Moça, de Bernardim Ribeiro: a tradição impressa e a tradição manuscrita do texto; um livro "sem cabo"?
A edição de Ferrara (1554): a "geometria" da narrativa; um prólogo, três histórias.
O "mundo" e o "ermo": o comprazimento na solidão e o olhar sobre as "cousas alheias".
A importância da analogia: relações explícitas, ecos discretos.

"Uma fala", "duas proposições": o discurso sobre o "tremor da terra".

1 Fevereiro 2023, 09:30 Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida


Análise e comentário da "fala" integrada na Carta a D. João III: o discurso aos "padres" de Santarém e o "serviço" ao rei.
Argumentos em jogo: "dous segres"; sua origem, sua relação; a "natura" e seu poder.
A busca de equilíbrios no texto vicentino: a valorização da "Natura" e o reconhecimento de "milagres".
Da lição de Platão (Timeu) e Aristóteles (Física) à filosofia de Séneca (Quaestiones Naturales). A cristianização dos clássicos e a elaboração dos conceitos de Natura Naturans e Natura Naturata.
Limites do conhecimento humano: "os de Grécia" e "os  d'agora".
Fortuna do texto vicentino: a supressão da Carta a D. João III na Copilaçam impressa em 1586.

Gil Vicente "pregador".

30 Janeiro 2023, 09:30 Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida


O discurso sobre o "saber" na Copilaçam vicentina.
Um sermão de "homem leigo": a pregação de Abrantes (1506); loucura e razão; grandes questões (o dilúvio - "curso natural" ou "divinal / ira sañosa"?); o problema da conversão dos judeus.
 A Carta a D. João III (1531): formas de encarecimento de uma intervenção; a voz da razão e os argumentos do medo perante "o tremor da terra"; a relação com os "cristãos novos".
O "Auto chamado da Lusitânia" (1532) e a representação do "razoamento de uns judeus".

"Um Gil" "que faz os aitos a el Rei".

25 Janeiro 2023, 09:30 Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida


Gil Vicente: traços para a caracterização do autor e de seu contexto.
O "serviço" ao rei: da produção de obras várias à construção de um livro.
Copilaçam: um livro concebido pelo autor em sua "velhice"? O valor do prólogo, das rubricas, da fixação dos textos e da definição de uma ordem.
Questões recorrentes (comentários de passos do "Auto chamado da Mofina Mendes" e do "Auto da Feira"): como ler o mundo? Que conhecimento é possível?