Sumários

Aula 7 (29/09/2025): Verdade (3) + Universais (1)

29 Setembro 2025, 11:00 David Yates

Resposta Tu Quoque à objecção do Círculo da Crença, por parte de correspondentistas. Clarificação da objecção ao Descitacionismo segundo a qual este é incapaz de dar conta de importantes verdades universais acerca da noção de verdade. Apresentação e discussão do Pluralismo Alético.

Argumento Um em Muitos a favor da existência de universais. Distinção universais/particulares. Transcendentalismo vs. Imanentismo acerca de universais. Abundantismo vs. Escassismo acerca de universais. Paradoxo de Russell aplicado a propriedades como um problema para o abundantismo sobre universais. Outras considerações a favor da existência de universais: (i) significado de predicados; (ii) explicação para semelhanças objectivas; (iii) aquilo sobre o qual são as leis da natureza. Discussão se alguma destas considerações favorece o escassismo acerca de universais.


Aula 6 (26/09/2025): Verdade (2)

26 Setembro 2025, 13:00 David Yates

Discussão da noção de correspondência e problemas para um entendimento desta como isomorfismo estrutural entre portadores de verdade e factos. Apresentação e discussão de teorias deflacionistas da verdade: Teoria da Redundância, versão deflacionista da Teoria de Tarski, Descitacionismo. Avaliação da objecção do Círculo da Crença à Teoria da Correspondência.


Aula 5 (24/09/2025): Verdade (1)

24 Setembro 2025, 11:00 David Yates

Apresentação da Teoria da Correspondência, e discussão do argumento da Funda de Davidson. Distinção entre portadores de verdade primários e secundários, e apresentação de argumentos contra estados mentais, asseverações e frases serem portadores primários de verdade. Apresentação de dois argumentos contra a Teoria da Correspondência: Domínios sem factos, e Círculo de crença. Discussão de alternativas pragmatistas e coerentistas à Teoria da Correspondência.


Aula 4 (22/09/2025): Ontologia e Existência (3)

22 Setembro 2025, 11:00 David Yates

A proposta positiva de W.V.O. Quine em “Sobre o que há”. Primeiro passo: a decisão sobre quais sentenças ou teorias serão o alvo inicial da análise ontológica. Segundo passo: a regimentação/formalização das sentenças-alvo em linguagem da lógica de primeira-ordem. A existência e o ser como conceitos unívocos passíveis de análise através do quantificador existencial. O slogan de Quine: ser é ser o valor de uma variável. Metafísica revisionária e metafísica descritiva. O caráter essencialmente filosófico, e portanto aberto a debate, das propostas de formalização de sentenças particulares da linguagem natural. O terceiro passo: o compromisso ontológico é lido a partir das implicações existenciais da paráfrase lógica das sentenças ou teorias que adotamos como verdadeiras. Bertrand Russell em “On denoting”: a análise de sentenças declarativas envolvendo descrições definidas. A extensão das ideias de Russell à análise de existenciais negativas envolvendo, em primeiro lugar, descrições definidas, em segundo, nomes próprios. A teoria descritivista dos nomes como descrições definidas disfarçadas (e seus problemas). A resolução ou dissolução do puzzle dos objectos não-existentes proposta por Quine. O método de Quine em prática: deliberando sobre o compromisso ontológico de sentenças como ‘A família Portuguesa média possui 1,43 filhos’ e ‘Algumas espécies zoológicas são inter-férteis’. A disputa ontológica entre adeptos de Quine e neo-Meinonguianos: inexprimível, verbal, ou substancial?


Aula 3 (19/09/2025): Ontologia e Existência (2)

19 Setembro 2025, 13:00 David Yates

Continuação: o puzzle dos objectos não-existentes. Os interlocutores de W.V.O. Quine em “Sobre o que há”: McX e Wyman. A proposta de McX: termos singulares tais como ‘Pégaso’ ou ‘Pai Natal’ nomeiam entidades mentais ou idéias. Incompatível com a assunção de que sentenças existenciais singulares negativas podem ser verdadeiras. A proposta de Wyman: devemos distinguir a existência da subsistência, e assim, aceitar que há objectos que não existem. Wyman e Alexius Meinong. As críticas de Quine a Wyman: trata-se de uma distinção obscura; não possuímos critérios de identidade claros aplicados a entidades meramente possíveis (possíveis não-atualizados). Identidade numérica e identidade qualitativa.