Sumários

A mimese em Arsitóteles

21 Fevereiro 2022, 14:00 Maria João Monteiro Brilhante

Início do estudo de A Poética de Aristóteles. A resposta a Platão: todas as práticas são miméticas; poesia épica e poesia dramática não se distinguem pelo grau de mimese, mas pelos modos diferentes (narração vs acção); a mimese é invenção e não cópia degradada da realidade. Carácter descritivo e normativo (como escrever tragédias que cumpram a sua finalidade ou utilidade?) da Poética.

A centralidade do muthos, da acção que se irá manifestar nas acções dos caracteres. Portanto, o poeta cria e liberta-se do real pela composição de algo semelhante mas novo. Através da mimese nós conhecemos. Para isso é preciso representar o verosímil e o necessário.


Heiner Müller, Descrição de um quadro

18 Fevereiro 2022, 11:00 José Maria

Sobre original e cópia. Descrição e interpretação. Olhar como produção de movimento.


Platão, República

16 Fevereiro 2022, 11:00 José Maria

Sobre utilidade, relação arte e mundo, representação e original.


A mimese em Platão

15 Fevereiro 2022, 14:00 Maria João Monteiro Brilhante

Discussão do livro X e a crítica da mimese.


Platão e a mimese

14 Fevereiro 2022, 14:00 Maria João Monteiro Brilhante

Início da análise dos livros II, III e X de A República de Platão. Características da forma do dialogo socrático, da dialéctica e da maiêutica como bases do exercício de busca da verdade através da razão.  Influência em Platão e criação de uma forma de diálogo escrito que é uma representação do acto de filosofar. A República como proposta de um modelo utópico de governação baseada na justiça, na verdade e no bem. Impossibilidade da poesia na formação dos jovens guardiões e dos bons cidadãos. A filosofia e o filósofo como exemplos de aproximação da ideia una e única (mundo inteligível) e afastamento da aparência (mundo sensível) transmitida pelos sentidos e pelas paixões. A recusa da mimese por ser fonte de mentira.