Descolamento entre a Teoria Arqueológica e a praxis a disciplina.

Com o surgimento da arqueologia profissional e o crescimento exponencial da Arqueologia de contrato, verifica-se uma óbvia descolagem da Teoria Arqueológica e as práticas d uma disciplina que eixou de ser conduzida / orientada por agendas científicas.

Neste contexto, a Teoria Arqueológica tornou-se cada vez mais uma subárea de produção dentro da Arqueologia.

Sublinhe-se, porém, que a sua influência nas produção de conhecimento não deixou de ser significativa. 

A Arqueologia "enche-se" de ensaios teóricos e a teoria arqueológica transforma-se em novo território de investigação e produção científica.

A difícil aderência entre a abordagem teórica e as práticas arqueológicas. 

A pós-modernidade e o seu impacte nas Ciências Humanas e Sociais 

Fragilidades e virtualidades deste "novo mundo" na Arqueologia.

O percurso paralelo e largamente independente da Archeological Science.

De como o sedimentar das novas tendências não anula as preexistentes

os grandes desafios e as grandes expectativas criadas.

A relevância da valorização do registo arqueológico

A relevância da valorização da dimensão ambiental

A relevância da investigação etnográfica

A relevância da renovação no método, fruto da introdução dos meios automáticos de processamento da informação (informática)

A valorização dos "processos", em lugar das "revoluções".

Os fracassos das grandes expectativas da "New Archelogy" - as críticas de Paul Courbin, como exemplo.

A relevância da afirmação da Archaeological Science 

Lewis Binford e a valorização das dimensões ambiental e antropológica;

A boa sistematização de David Clarke: as novas ideias de uma Arqueologia explicitamente científica;

A emergência paralela da Arqueometria / Archaeological Science como novo campo de investigação

O contexto: a grande contestação dos "babby boomers" nos anos 60 do século XX;

A explosão do "new" e a ascensão da juventude como nova categoria sociológica.

As grandes linhas: a teoria geral de sistemas; o neopositivismo; a cibernética e as ciências da informação e comunicação