1. Os Naturalistas e a busca dos mais antigos vestígios da presença humana;

2. Os Nacionalistas e a busca e caracterização dos antigos Lusitanos;

3. Os Arqueólogos (em sentido mais neutro): o exemplo de Estácio da veiga e da Carta Arqueológica do Algarve.

Apresentação das linhas gerais das propostas que se foram desenhando desde a segunda metade do século XIX: o uso das faunas associadas a artefactos; a definição dos tecnocomplexos; o cruzamento dos dados tipológicos (tecnocomplexos) com a estratigrafia.

Os ciclos glaciares e interglaciares e seus reflexos nos terraços fluviais e antigos níveis de praia.

O caso português: da Comissão Geológica ao labor de George Zbyszewki.

A conjugação dos métodos tipológico e estratigráfico pemite estabelecer sequências culturais, mas como datá-las?

O contributo da escrita hieroglífica para a datação de realidades arqueoológicas ao III Milénio

A datação por cruzamento de Flinders Petrie e suas virtualidades

Como se construiu o conhecimento da Pré-História europeia, baseado no duplo conceito (ex Oriente lux; difusionismo)

As fragilidades do método tipológico: homónimos e similares

As bases essenciais do chamado Histórico-culturalismo 

Uma história complexa com vários agentes:

1. Charles Lyell e a Estratigrafia e a nova Geologia, a quebra do quadro cronológico bíblico;

2. Charles Darwin e Russel Wallace e a "evolução" (descendência com modificações), sob a égide de Lyell;

3. A antiguidade do Homem e sua transformação por Lyell e Huxley

4. Finalmente, de novo Darwin, e a descendência com modificações do Homem

5. O nascimento do conceito de Pré-História e seu efeito na valorizaçao da Arqueologia

6. O tema em Portugal: de Júlio Augusto Henriques à Comissão Geológica do Reino.

O Método Estratigráfico em Aqueologia: origens e princípios gerais.

De como o método estratigráfico em Arqueologia se distingue do seu homónimo de Geologia, pois tem na acção humana o seu principal agente