Sumários
Comentário de relatos de Emilia Pardo Bazán (2)
18 Outubro 2022, 11:00 • Santiago Perez Isasi
Sessão que continua a análise dos contos de Emilia Pardo Bazán iniciada na sessão anterior. Foram focados particularmente aqueles relatos reunidos na antologia El encaje roto nos quais, a diferência dos analisados na sessão prévia, as mulheres não aparecem já como víctimas sem agência frente a violência, mas sim como pessoas com capacidade para, dentro dos seus condicionamentos sociais, históricos e culturais, procurar uma saída para a sua situação. Isto leva a uma discussão sobre a ideia de "determinismo social", e se de facto estes relatos de Pardo Bazán podem ser enquadrados no conceito de "Naturalismo"
Realismo e Naturalismo: os contos de Emilia Pardo Bazán
13 Outubro 2022, 11:00 • Santiago Perez Isasi
Nesta sessão continuou-se a apresentação dos conceitos de Realismo e Naturalismo, como contraste mas também continuidade de alguns dos elementos do Romantismo, e também em relação com a (suposta) tradição realista da literatura espanhola. Foram apresentados os rasgos essenciais destes movimentos, e também a sua adaptação ou implantação em Espanha. Por último, foi apresentada a figura e a obra de Emilia Pardo Bazán, e foram analisados alguns dos relatos incluídos na antologia El encaje roto.
A narrativa espanhola moderna: recapitulação
11 Outubro 2022, 11:00 • Santiago Perez Isasi
O Dom Quixote e a representação do conflito
6 Outubro 2022, 11:00 • Santiago Perez Isasi
O Dom Quixote como romance polifónico
4 Outubro 2022, 11:00 • Santiago Perez Isasi
Na aula de hoje começamos a estudar o Dom Quixote, do ponto de vista do conceito de "romance polifónico", e isto em dois sentidos: porque Cervantes cria uma complexa teia de vozes e "instâncias narrativas" (o primeiro narrador, Cide Hamete Benengeli, o tradutor morisco) destinadas a criar uma sombra de incerteza sobre tudo aquilo que nos é relatado: quém é que está a contar-nos a história do Dom Quixote? Em que fontes se baseia? São fontes fiáveis? Podemos acreditar na veracidade do que está a ser narrado? E também, num segundo sentido, mais propriamente "bakhtiniano", o Dom Quixote é também um romance polifónico por incorporar uma vasta variedade de registos linguísticos e de géneros textuais, do aristocrático ao vulgar, do romance pastoril à "cédula administrativa". Este contraste de linguagens é particularmente chocante (e divertido) no segundo excerto que aparece no documento "selección 1" (no Moodle), em que é Sancho Panza quem, para enganar a Dom Quixote, adopta a sua peculiar forma expressiva "cavaleiresca", só para receber em troca os insultos e palavrões das camponesas que ele está a querer fazer passar por doncelas de Dulcineia...