Sumários

O projecto imperial de Justiniano: conquista, fracasso e fronteira. As estratégias bizantinas no ocidente

10 Abril 2025, 12:30 Rodrigo Furtado


1.     A renovação imperial em tempos de crise: Justiniano e o Mediterrâneo fragmentado

1.1  O Mediterrâneo do século VI: espaço desarticulado, afectado por guerras prolongadas, instabilidade fiscal e choques climáticos e epidémicos.

1.2  Justiniano (r. 527–565): ambicioso programa de reconstrução imperial (a renovatio imperii) em nome da unidade política e da ortodoxia cristã;

1.3  Aproveitamento de disputas pelo poder:

·      Vândalos: Hilderico vs. Gelimero (conquista de Belisário: 533-4)

·      Ostrogodos: Amalasunta, Atalarico e Teodato

            Guerra Gótica: 535-40; 542-552.

            Guerra, fome, devastação de Roma;

            As devastações do Norte de Itália por Francos e outras populações;

            Os Lombardos: 568.

·      Visigodos: a revolta de Atanagildo em 551-554.

Byzantine Empire under the Justinian dynasty - Wikipedia

 

2.     A reconquista de Cartago (533) e o reequilíbrio parcial do sistema.

2.1  Derrube do reino vândalo de Cartago (533): reabertura do eixo Cartago–Hispânia.

2.2  Reocupação do vértice económico e estratégico do Sudoeste mediterrânico, relançando a hipótese de intervenção na Península.

2.3  Cartago: principal base logística e administrativa da África Proconsular restaurada + plataforma de projecção para a Bética.

 

3.     Circunstâncias locais da intervenção na Hispânia

3.1  O “interregno” ostrogodo: Têudis (r. 531-548) e Teudisclo (548-549).

3.1.1       Por que razão aceitam Têudis, que é um ostrogodo?

3.1.2       Os Godos “recuam” para Toledo. Porquê?

3.1.3       Instabilidade: Têudis e Teudisclo são assassinados.

3.2  Os reizetes visigodos do sul – Ágila (?-554) e Atanagildo (?-568).

3.2.1       Ágila e a tentativa de controlo do Guadalquivir-Guadiana: Córdova (falha) e Mérida.

3.2.2       A usurpação de Atanagildo no sul (549/551?).

3.3  O império intervém em c. 552, aproveitando uma crise interna visigoda:

3.3.1       guerra civil entre Ágila e Atanagildo;

3.3.2       vazio de poder regional deixado pelo colapso do reino ostrogodo na Itália.

3.3.3       paisagem política profundamente fragmentada.

 

4.     A presença bizantina: extensão, natureza e limites

4.1   “Província da Hispânia”: nunca foi uma província formal no sentido clássico.

4.2  Enclaves costeiros: Carthago Nova, Málaga, talvez Sevilha, articulados por mar.

4.3  Ausência de rede fiscal estável, nem aparato administrativo estruturado: o poder imperial era urbano, descontínuo e sempre desafiado.

4.4  A autoridade bizantina é um corpo estranho num espaço sem hegemonia, mas ainda com memória imperial.

 

5.     Late Antique Little Ice Age (536-660): LALIA

5.1  Origem provável: o Inverno vulcânico de 536 (causado por 3 erupções vulcânicas talvez na América). Queda das temperaturas entre 2-2,7º. Período mais frio do final do Holoceno + excesso de chuvas

5.2  As fontes: a nuvem de pó que obscureceu o céu durante cerca de um ano.

5.3  Consequências nas regiões húmidas europeias:

·      quebra drástica da produção;

·      colapso do mercado;

·      consequências demográficas, urbanas, fiscais, militares.

 

 

Uma imagem com texto, mapa

Descrição gerada automaticamente

Büntgen et al., 2016:3

 

Uma imagem com texto, captura de ecrã, Tipo de letra, diagrama

Descrição gerada automaticamenteBüntgen et al., 2016:4

 

6.     A peste bubónica (Yersinia pestis).

6.1  541 – Pelúsio. A região mais dinâmica do Mediterrâneo.

 

Uma imagem com texto, mapa, atlas

Descrição gerada automaticamente

 

6.2  542: Constantinopla.

6.3  543: Itália e Gália. Arménia. Pérsia.

6.4  Até 25% de mortalidade.

6.5  Ondas contínuas de peste endémica.

Rodrigo Furtado

Bibliografia:

Abulafia, D. (2012), The Great Sea: a human history of the Mediterranean, Oxford, 226-233.

Kulikowski, M. (2004), Late Roman Spain and its cities, Baltimore, 197-214.

--------

Bowes, K. D.-Kulikowski, M. (2005), Hispania in Late Antiquity: current perspectives, Leiden.

Büntgen, U., Myglan, V., Ljungqvist, Fet al. (2016), ‘Cooling and societal change during the Late Antique Little Ice Age from 536 to around 660 AD’ Nature Geoscience 9, 231–236.

Cameron, Av. (1996), Procopius and the Sixth Century, London, 1996.

Cameron, Av. (2012), ‘Justinian and reconquest’, The Mediterranean World in Late Antiquity AD 395-700, 2nd ed., Abingdon and New York, 104-127.

Evans, J.A.S. (2002), The Empress Theodora - Partner of Justinian, Austin.

García Moreno, L. A. (2008r), Historia de España visigoda, Madrid.

Gillett, A., ed. (2002), On Barbarian Identity: Critical Approaches to Ethnogenesis Theory, Turnhout.

Goetz, H.-W., Jarnut, J. Pohl, W., eds. (2003), Regna and Gentes: The Relationship Between Late Antique and Early Medieval Peoples and Kingdoms in the Transformation of the Roman World, Leiden.

Haldon, J. et al. (2018), ‘Plagues, climate change, and the end of an empire: A response to Kyle Harper’s The Fate of Rome (3): Disease, agency, and collapse,” History Compass 16:

Harper, K. (2017), The Fate of Rome: Climate, Disease and the End of An Empire, Princeton.

Heather, P. (1998), The Goths, Oxford.

Heather, P. (2015), ‘La creación de los visigodos’, Cuadernos Medievales-Cuadernos de Cátedra 2,1-44.

Heather, P., ed. (1999), The Visigoths from the Migration Period to the Seventh Century: An Ethnographic Perspective, Rochester, NY.

Horden, P. (2005), ‘Mediterranean Plague in the Age of Justinian’, The Cambridge Companion to the Age of Justinian, Cambridge, 134-60.

Keller, M. et al. (2018), ‘Ancient Yersinia pestis genomes from across Western Europe reveal early diversification during the First Pandemic (541-750)’, 1-32.

Koch, M. (2006), ‘Gothi intra Hispania sedes accceperunt. Consideraciones sobre la supuesta inmigración visigoda en la Península Ibérica’, Pyrenae 37.2, 82-104.

Little, L. K., ed. (2007), Plague and the End of Antiquity – The Pandemic of 541-750, Cambridge.

López Quiroga, J. (2006), Gentes Barbarae. Los Bárbaros, entre el mito y la realidad, Murcia.

Maas, M., ed. (2005), Cambridge Companion to the Age of Justinian, Cambridge, 2005.

Mathisen, R. W., Shanzer, D., eds. (2011), Romans, Barbarians, and the Transformation of the Roman World: Cultural Interaction and the Creation of Identity in Late Antiquity, Burlington.

Mathisen, R. W., Sivan, H. (1999), ‘Forging a New Identity: The Kingdom of Toulouse and the Frontiers of Visigothic Aquitania (418-507)’, The Visigoths: Studies in Culture and Society, Leiden, 1–62.

McCormick, M. (2015), ‘Tracking Mass Death During the Fall of Rome’s Empire (I), Journal of Roman Archaeology 28, 325-357.

McCormick, M. (2015), ‘Tracking Mass Death During the Fall of Rome’s Empire (II), Journal of Roman Archaeology 29, 1004-1046.

Mitchell, S. (2007), A History of the Later Roman Empire, AD 284-641, Oxford.

Mordechai, L, Eisenberg, M. (2019), ‘Rejecting Catastrophe: the case of the Justinianic Plague’, Past & Present.

Mordechai, L, Eisenberg, M., et al. (2019). ‘The Justinianic Plague: An inconsequential pandemic?’, PNAS https://doi.org/10.1073/pnas.190379711

Pohl, W. (1998), ‘Conceptions of Ethnicity in Early Medieval Studies’, Debating the Middle Ages: Issues and Readings, London, 13-24.

Pohl, W., Heydemann, G., eds., (2013), Post-Roman Transitions: Christian and Barbarian Identities in the Early Medieval West, Turnhout.

Pohl, W., Reimitz, H. eds. (1998), Strategies of Distinction: The Construction of Ethnic Communities, 300-800, Leiden.

Sarris, P. (2002), ‘The Justinianic Plague: Origins and Effects’, Continuity and Change 17, 169-182.

Sarris, P. (2007), ‘Bubonic Plague in Byzantium: The Evidence of Non-Literary Sources’, Plague and the End of Antiquity – The Pandemic of 541-750, Cambridge, 119-134.

Sarris, P. (2011), Empires of Faith: The Fall of Rome to the Rise of Islam, 500-700. Oxford.

Sarris, P. (2020), ‘Climate and Disease,’ A Companion to the Global Middle Ages, Blackwell-Willey, 511-538.

Wagner, D. M. et al. (2014), ‘Yersinia pestis and the Plague of Justinian 541-543 AD: A Genomic analysis’, Lancet Infectious Diseases. 319-26.


A fragmentação imperial, a persistência das estruturas locais e o fim do eixo comercial Cartago–Hispânia.

3 Abril 2025, 12:30 Rodrigo Furtado


1.     Entretanto na Hispânia: construção e destruição do reino suevo

1.1   A travessia do Reno em 406. A chegada em 409. Vândalos, Suevos e Alanos

1.2   Números e espaços dos Suevos: 25 mil pessoas? A Galécia: litoral e as cidades – Lugo, Astorga, Braga;

1.3   Uma economia de saque em direcção ao sul: os objectivos? Mérida (439); Sevilha (441); Saragoça e Lérida (449).

1.4   Um novo rei dos Visigodos + um novo imperador: a batalha do rio Órbigo (5/10/456): regnum destructum et finitum est Sueuorum (Hyd. 168).

1.5   O futuro difícil: o caos no Noroeste.

 

2.     Entretanto fora da Hispânia.

2.1   A conquista vândala de Cartago em 439.

2.1.1       O papel de Cartago como mais vital do que a Itália para o sistema peninsular: o vértice mediterrâneo do abastecimento da Hispânia: azeite, trigo; o mercado de luxo.

2.1.2       A conquista da cidade pelos vândalos em 439 quebra a espinha dorsal da economia e da articulação regional que tinha durado no Mediterrâneo Ocidental desde o fim da segunda guerra púnica (201 a.C.).

Uma imagem com mapa, texto, atlas

Descrição gerada automaticamente

 

3.     470s-507: o reino de Toulouse.

3.1   Perante os imperadores-fantoches de Roma nos 460s, enorme incerteza por parte dos próprios actores em presença na Gália e na Hispânia.

3.2   Independência de facto: Eurico (466-484) e Alarico II (484-507).

3.3   Apenas nos 470s se dá a conquista visigótica da Narbonense. Nesta altura, Visigodos de Eurico e os Burgúndios de Gundobaldo controlam todo o sul da Gália.

3.4   Pouca evidência sobre a presença visigótica na Hispânia. Provavelmente nenhuma.

3.1.1       O interesse de Eurico e de Alarico II pela Tarraconense e a tentativa de controlo de Tárraco e por Saragoça.

3.1.2       Incapacidade visigótica para um controlo efectivo de território: provavevelmente mantinha pequena presença militar nas principais capitais de província. A inscrição de Salla em Mérida (483).

3.1.3       Os “independentistas” hispânicos dos 490s (~Egídio e Siágrio?): Burdunelo e Paulo. Os jogos de anfiteatro em Saragoça (até 560s).

3.1.4       O concílio de Agde de 506 e a ausência de bispos hispânicos. O que significa?

Uma imagem com mapa

Descrição gerada automaticamente

4.     507-568 – o caos pós-Vouillé. O desmoronar da unidade.

4.1  O caos pós-Vouillé:

4.1.1       O controlo da Aquitânia pelos Francos e a tentativa de chegar ao mar. A intervenção de Teodorico, o Grande e a derrota franca.

4.1.2       O efémero Amalarico (526-531). O domínio visigótico: entre a Catalunha e a Septimânia – Barcelona e Narbonne. A derrota e morte de Amalarico.

Uma imagem com mapa

Descrição gerada automaticamente

 

5.     A persistência das estruturas locais na Hispânia:

5.1  O colapso do Império Romano do Ocidente foi um processo lento e desigual.

5.2  A Hispânia sofre desinstitucionalização progressiva, mas não desaparecimento do quadro romano: continuidades urbanas, fiscais, religiosas

5.3  As cidades mantêm a sua função política e fiscal mesmo sem apoio imperial direto.

5.4  O poder local é exercido pelas aristocracias urbanas, romanizadas e cristianizadas.

5.5  Ausência de hegemonia até finais do século VI: nenhuma autoridade se impõe de forma estável.

5.6  O controlo visigótico é periférico e incompleto.

5.7  A monarquia visigoda no início do século VI é uma entre várias forças regionais.

Rodrigo Furtado

Bibliografia:

Abulafia, D. (2012), The Great Sea: a human history of the Mediterranean, Oxford, 226-233.

Kulikowski, M. (2004), Late Roman Spain and its cities, Baltimore, 197-214.

--------

Bowes, K. D.-Kulikowski, M. (2005), Hispania in Late Antiquity: current perspectives, Leiden.

García Moreno, L. A. (2008r), Historia de España visigoda, Madrid.

Gillett, A., ed. (2002), On Barbarian Identity: Critical Approaches to Ethnogenesis Theory, Turnhout.

Goetz, H.-W., Jarnut, J. Pohl, W., eds. (2003), Regna and Gentes: The Relationship Between Late Antique and Early Medieval Peoples and Kingdoms in the Transformation of the Roman World, Leiden.

Heather, P. (1998), The Goths, Oxford.

Heather, P., ed. (1999), The Visigoths from the Migration Period to the Seventh Century: An Ethnographic Perspective, Rochester, NY.

Heather, P. (2015), ‘La creación de los visigodos’, Cuadernos Medievales-Cuadernos de Cátedra 2,1-44.

Koch, M. (2006), ‘Gothi intra Hispania sedes accceperunt. Consideraciones sobre la supuesta inmigración visigoda en la Península Ibérica’, Pyrenae 37.2, 82-104.

López Quiroga, J. (2006), Gentes Barbarae. Los Bárbaros, entre el mito y la realidad, Murcia.

Mathisen, R. W., Shanzer, D., eds. (2011), Romans, Barbarians, and the Transformation of the Roman World: Cultural Interaction and the Creation of Identity in Late Antiquity, Burlington.

Mathisen, R. W., Sivan, H. (1999), ‘Forging a New Identity: The Kingdom of Toulouse and the Frontiers of Visigothic Aquitania (418-507)’, The Visigoths: Studies in Culture and Society, Leiden, 1–62.

Pohl, W. (1998), ‘Conceptions of Ethnicity in Early Medieval Studies’, Debating the Middle Ages: Issues and Readings, London, 13-24.

Pohl, W., Heydemann, G., eds., (2013), Post-Roman Transitions: Christian and Barbarian Identities in the Early Medieval West, Turnhout.

Pohl, W., Reimitz, H. eds. (1998), Strategies of Distinction: The Construction of Ethnic Communities, 300-800, Leiden.


A etnogénese dos Visigodos entre o Danúbio e a Aquitânia: a formação de um reino-cliente.

1 Abril 2025, 12:30 Rodrigo Furtado


 

1.     Em 376:  um império estável, sólido e próspero

2.     O colapso do Baixo Danúbio e a travessia dos “Godos”.

2.1  Quem são os Godos?

2.2  Migração: 376 e a passagem do Danúbio; uma acção conhecida. A necessidade de controlar danos.

2.3  Rejeição: 378, a batalha de Adrianópolis e o colapso do exército oriental.

2.4  O primeiro assentamento: o ‘tratado’ de 382’.

2.5  Deslocações entre o Oriente e o Ocidente e as dificuldades de assentamento.

2.6  As utilizações pelos imperadores:

·       batalha do Lago Frígido em 394; Eugénio vs. Teodósio I 

·       Átalo vs. Honório (409).

2.7  Uma migração sob pressão e em negociação.

2.8  O saque de Roma (24 de Agosto de 410).

3.     O foedus de Vália (418):

3.1  Terras.

3.2  Fiscalidade.

3.3  Um reino cliente no interior do império. 

3.4  Entre 422-439: o reino cliente na Aquitânia torna-se uma presença permanente.

3.5  A intervenção contra os Hunos (453).

3.6  A intervenção contra os Suevos (456).

3.7  Não há uma força centrífuga. Mas há um novo elemento de poder na região, que apesar de tudo não é o império (mas não quer a “independência”).

 

4.     Etnogénese: identidades políticas e a construção do “povo visigodo”

4.1  O conceito de “povo” ou “etnia” como uma construção política e jurídica.

4.2  A identidade visigoda resulta de negociações com Roma, das práticas militares e da autoatribuição de um papel político

4.3  Etnicidade não herdada — ela constrói-se na interação com estruturas imperiais.

Rodrigo Furtado

Bibliografia:

Kulikowski, M. (2004), Late Roman Spain and its cities, Baltimore, 197-214.

--------

Bowes, K. D.-Kulikowski, M. (2005), Hispania in Late Antiquity: current perspectives, Leiden.

García Moreno, L. A. (2008r), Historia de España visigoda, Madrid.

Gillett, A., ed. (2002), On Barbarian Identity: Critical Approaches to Ethnogenesis Theory, Turnhout.

Goetz, H.-W., Jarnut, J. Pohl, W., eds. (2003), Regna and Gentes: The Relationship Between Late Antique and Early Medieval Peoples and Kingdoms in the Transformation of the Roman World, Leiden.

Heather, P. (1998), The Goths, Oxford.

Heather, P., ed. (1999), The Visigoths from the Migration Period to the Seventh Century: An Ethnographic Perspective, Rochester, NY.

Heather, P. (2015), ‘La creación de los visigodos’, Cuadernos Medievales-Cuadernos de Cátedra 2,1-44.

Koch, M. (2006), ‘Gothi intra Hispania sedes accceperunt. Consideraciones sobre la supuesta inmigración visigoda en la Península Ibérica’, Pyrenae 37.2, 82-104.

López Quiroga, J. (2006), Gentes Barbarae. Los Bárbaros, entre el mito y la realidad, Murcia.

Mathisen, R. W., Shanzer, D., eds. (2011), Romans, Barbarians, and the Transformation of the Roman World: Cultural Interaction and the Creation of Identity in Late Antiquity, Burlington.

Mathisen, R. W., Sivan, H. (1999), ‘Forging a New Identity: The Kingdom of Toulouse and the Frontiers of Visigothic Aquitania (418-507)’, The Visigoths: Studies in Culture and Society, Leiden, 1–62.

Pohl, W. (1998), ‘Conceptions of Ethnicity in Early Medieval Studies’, Debating the Middle Ages: Issues and Readings, London, 13-24.

Pohl, W., Heydemann, G., eds., (2013), Post-Roman Transitions: Christian and Barbarian Identities in the Early Medieval West, Turnhout.

Pohl, W., Reimitz, H. eds. (1998), Strategies of Distinction: The Construction of Ethnic Communities, 300-800, Leiden.


exploração dos recursos marinhos

21 Março 2025, 14:00 Catarina Viegas

A exploração dos recursos marinhos:

Pesca, sal, de preparados piscícolas, olarias: Produção, consumo e exportação.

 

FABIÃO, C. (2009a) – Cetárias, ânforas e sal: a exploração de recursos marinhos na Lusitânia. Estudos Arqueológicos de Oeiras, 17, p. 555-594.

 

GABRIEL, S.; SILVA, C. T. (2016) - Fish bones and amphorae: new evidence for the production and trade of fish products in Setúbal (Portugal), in I. V. Pinto; R. R. de Almeida – A. Martin (eds.), Lusitanian Amphorae: Production and Distribution, Roman and Late Antique Mediterranean Pottery 10. Oxford, p. 111-116.


Continuação do estudo da exploração agricola.

18 Março 2025, 14:00 Catarina Viegas

Continuação do estudo da exploração agricola. A tríade Mediterrânea: pão, azeite e vinho.

A pars urbana das villae. Modelos arquitectónicos e programas decorativos.

 

Tereso, João Pedro; Detry, C. (2024) - Animais e plantas na Lusitania romana (ed.) Lisboa : UNIARQ - Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa- (Estudos & memórias ; 26) http://hdl.handle.net/10400.5/95722

 

RODRÍGUEZ MARTÍN, F. G.; CARVALHO, A. (2008) - Torre Águila y las villas de la Lusitania interior hasta el occidente atlántico, in Fernandez Ochoa, C.; Garcia Entero, V.; E Gil Sendino, F. (eds.) - Villas tardorromanas en Hispania, IV Coloquio Internaciional de Arqueología de Gijón, Gijón., p. 301- 344.